O vereador de Campina Grande, Renan Maracajá (DC), apontado pelo juiz federal Vinícius Costa Vidor, no despacho em que autorizou o afastamento e prisão de servidores da gestão Romero (PSD) em operação que visou desarticular uma quadrilha que fraudava licitações da merenda no município, como um dos componentes do esquema, prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (25).
Renan negou qualquer ligação com os acusados na operação e se disse à disposição da Justiça para colabora com as investigações. De acordo com a decisão judicial, Renan mantinha contatos com investigados, compartilhando empresas com os mesmos.
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“No que se refere ao vereador Renan Maracajá, verificou-se, por meio das interceptações [telefônicas], que o mesmo também integra o grupo criminoso, valendo-se de empresas compartilhadas com os investigados Severino Maia de Miranda, Marco Antonio Quirino da Silva e Flávio Souza Maia para fraudar os certames públicos”, expôs trecho do despacho.
Leia a nota do vereador:
Nota de Esclarecimento
O vereador Renan Maracajá (PSDC) vem esclarecer que em relação à Operação Famintos da Policia Federal, na qual foi citado, já prestou depoimento às autoridades policiais e aguarda o desenrolar das investigações. Ele nega qualquer envolvimento e relação com os acusados, bem como se coloca à disposição da justiça para colaborar com as investigações, acreditando na justiça e que a verdade dos fatos virá à tona. Renan Maracajá prestou esclarecimentos na sede da Polícia Federal em Campina Grande, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 25. Por fim, ele agradece as manifestações de confiança na probidade do seu nome e ressalta a postura ética que baliza o seu mandato popular.
Sigamos em frente, Renan Maracajá