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Bolsonaro abandona entrevista na Jovem Pan após pergunta sobre rachadinha

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abandonou uma entrevista do programa Pânico da Jovem Pan, nesta quarta-feira (27), após ser cobrado pelo comediante André Marinho a responder a uma pergunta sobre “rachadinha” e em meio a um bate-boca dos participantes da transmissão.

O desentendimento começou porque Marinho havia perguntado antes, sem citar o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), se quem pratica rachadinha deveria ser preso.

Já irritado, o presidente disse que não iria responder nem cair em provocação. Bolsonaro participava da entrevista por vídeo, de Manaus.

O presidente afirmou ainda que o pai do comediante, o empresário Paulo Marinho, estaria interessado no cargo do senador.

“Marinho, você sabe que eu sou presidente da República e eu respondo sobre os meus atos, tá ok? Então não vou aceitar provocação tua, você recolha-se aí ao teu jornalismo, não vou aceitar”, disse Bolsonaro.

“O teu pai é o maior interessado na cadeira [no Senado] do Flávio Bolsonaro. O teu pai quer a cadeira do Flávio Bolsonaro…”

Assista:

Paulo Marinho é suplente de Flávio Bolsonaro e foi um dos principais apoiadores do presidente em 2018. Depois, rompeu com o clã e se filiou ao PSDB.

No ano passado, em entrevista à Folha, disse que o senador soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu a ele e Fabrício Queiroz, seria deflagrada.

Flávio foi acusado pelo Ministério Público fluminense de operar um esquema de devolução de salários em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Em agosto, o ministro João Otávio de Noronha, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou a suspensão da investigação contra o senador, o policial militar aposentado Fabrício Queiroz e outros 15 investigados no caso.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do presidente, também é investigado pelo Ministério Público do Rio por suspeita de “rachadinha”.

A insistência de Marinho para que Bolsonaro respondesse à pergunta sobre rachadinha levou a um bate-boca com o comentarista Adrilles Jorge. Bolsonarista, ele havia feito um questionamento anterior a Bolsonaro sobre como o mandatário consegue “enfrentar onda gigantesca de desinformação” contra ele da “hegemonia narrativa progressista”.

“O PT não pode voltar, então por favor responda a pergunta, cara, que eu te fiz. Você só quer pergunta de bajulador?”, disse André Marinho a Bolsonaro. Ele ainda debochou da recente fala em que o presidente disse por vezes chorar sozinho no banheiro.

“O meu pai nao chora no banheiro não”, afirmou o comediante.

Visivelmente irritado com a situação, o chefe do Executivo continuou falando, mas seu microfone estava mudo. Depois, se levantou e deixou a entrevista.

Visivelmente irritado com a situação, o chefe do Executivo ameaçou abandonar a entrevista, mas seu áudio estava desligado no programa. Foi possível ouvir o que ele disse na transmissão feita pelo Facebook de Bolsonaro.

“Olha só, se o Marinho entrar novamente… Atenção, se o Marinho entrar novamente eu vou embora. Se o Marinho entrar na tela mais uma vez eu vou embora. Se o Marinho entrar na tela mais uma vez eu vou embora. Acabou”, disse o presidente, ao se levantar e deixar a tela.

A saída de Bolsonaro causou desconforto entre os participantes e Marinho foi acusado pelo apresentador Emílio Surita de querer “lacrar” no programa. Ele se queixou de que a entrevista, que ocorre na estreia da TV da Jovem Pan, vinha sendo negociada durante a semana e se desculpou à audiência.

A entrevista interrompida foi a segunda de Bolsonaro para a Jovem Pan nesta quarta-feira. Mais cedo, criticou ação que pede cassação de sua chapa com Mourão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e disse que a Petrobrás só dava dor de cabeça.

Romero Rodrigues deve se posicionar oficialmente sobre 2022 até esta sexta

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O ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) revelou nesta quarta-feira (27) que deve se reunir com o governador João Azevêdo (Cidadania) ainda nesta semana.

Na ocasião, o ex-gestor e João devem tratar sobre uma possível aliança para o próximo pleito. A definição deve ser divulgada na sexta-feira (29), conforme Romero.

“Eu ainda não conversei com o governador nem em Brasília e em nenhum lugar desse Brasil, ao não ser na pandemia no ano passado quando eu estava na prefeitura onde discutimos assuntos administrativos. No dia que tiver que conversar, não vai ser escondido para quem quer que seja, será de forma transparente como foi toda minha vida pública. Nós estamos discutindo de forma serena e pacífica como é o meu perfil”, explicou.

Fiat diz que ‘desculpas’ de Maurício Souza no Twitter não são suficientes

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Uma das duas principais patrocinadoras da equipe masculina de vôlei do Minas Tênis Clube, a Fiat não considerou suficiente o pedido de desculpas feito por Maurício Souza no Twitter, em perfil que tinha apenas 50 seguidores, por postagens de teor homofóbico compartilhadas no Instagram, para 250 mil seguidores.

A montadora informou, em nota à coluna, que já comunicou ao Minas Tênis Clube que Maurício precisa não somente se retratar no Instagram como, já que ele se arrependeu das postagens de teor homofóbico, que o jogador as delete.

“A Fiat considera que foram tomadas medidas relevantes, mas comunicou ao clube que está à espera de ações mais efetivas, como a retratação do atleta no mesmo perfil usado para divulgar as manifestações homofóbicas, e a remoção dos conteúdos recentemente divulgados”, informou a empresa.

“A diversidade e inclusão são valores relevantes e concretos para a Fiat. A empresa repudia qualquer tipo de manifestação de cunho preconceituoso e homofóbico”, continuou a Fiat. O Minas considerou que o pedido de desculpas, sem dizer pelo quê, no Twitter, era o suficiente.

Veja postagem do atleta que gerou polêmica

Do Uol.

 

Parceria entre o Samu-JP e PM garante socorro aero médico à população

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Vinte e duas pessoas em situação de emergência médica foram atendidas pela equipe de socorro aero médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional João Pessoa e o Grupo Tático Aéreo (GTA) da Polícia Militar. A parceria, firmada em julho deste ano, tem garantido à população uma assistência diferenciada com o resgate aero médico, através do helicóptero Acauã.

O acionamento deste tipo de socorro acontece através da chamada para o número 192. É o médico regulador do serviço que, ao analisar a situação apresentada será responsável por determinar o envio do helicóptero, seguindo o fluxo criado no termo de cooperação. “Nossa regulação irá avaliar a gravidade da situação e outros detalhes e se será necessário deslocar a equipe em resgate aéreo ou terrestre com ambulâncias e/ou motolâncias”, explica o Coordenador Geral do Samu-JP, Galileu Machado.

O resgate aero médico do Samu-JP beneficia todos os usuários dos 64 municípios que compõem a 1° Macrorregião e, além de atuar na assistência pré-hospitalar também permite uma assistência inter-hospitalar a pacientes que precisem de transferências entre unidades hospitalares.

“Essa parceria é de extrema importância para a assistência que o Samu presta à população, garantindo mais uma via para resgatar quem precisa e ainda redução do tempo resposta nos resgates e nas transferências inter-hospitalares”, destaca a coordenadora da Rede de Urgência e Emergência de João Pessoa, Rafaella Marinho.

Ainda de acordo com Rafaella Marinho, a parceria também tem investido na capacitação dos profissionais.

“A parceria é de grande valia para nós que estamos sendo capacitados constantemente para esse tipo de resgate, seja em que momento o resgate aéreo será acionado ou como proceder durante a situação. Além disso, é de extrema importância para a população, pois conseguimos chegar com qualificação e agilidade no momento crítico de um paciente, seja ele paciente de trauma ou clínico, podendo aumentar a chance de vida ou sobrevida”, destaca Lídia Holanda, enfermeira do Samu, pós-graduada em enfermagem aero médica e integrante da equipe tripulante do helicóptero Acauã.

O termo de cooperação assinado pelo Samu-JP e Polícia Militar é válido até Julho de 2022.

Samu Regional João Pessoa – O serviço é estruturado por cinco Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA) e oito Unidades de Suporte Básico de Vida (UBS). Para as cidades da região metropolitana – Cabedelo, Conde, Bayeux e Santa Rita – o serviço conta com uma unidade para cada, totalizando 15 Unidades de Atendimento Móvel de Urgência.

A população conta, também, com oito motolâncias de suporte para os primeiros atendimentos e a Central de Regulação de Urgência (CRU), que realiza a regulação médica dos pacientes. O quantitativo total de veículos é o recomendado pelo Ministério da Saúde, de acordo com a população local.

Bolsonaro diz que Petrobras só dá ‘dor de cabeça’ e só presta serviço a acionistas

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar hoje que considera privatizar a Petrobras e afirmou, em entrevista à TV Jovem Pan News, que a estatal só serve para lhe dar “dor de cabeça” e para prestar serviço aos acionistas.

Em um contexto de alta no preço dos combustíveis nas bombas e ameaça de greve de caminhoneiros por causa do preço do diesel, esta é a terceira vez, em outubro, que Bolsonaro fala na possibilidade de privatizar a Petrobras.

No último dia 14, o presidente disse que tinha vontade de privatizar a estatal; anteontem, ele retomou o assunto, dizendo que o assunto estava no radar do governo.

“Eu posso interferir na Petrobras? Vou responder ao processo, o presidente da Petrobras vai acabar sendo preso. É uma e questão, com todo respeito, só me dá dor de cabeça”, disse.

Vamos partir para uma forma de nós quebramos mais monopólio, quem sabe até colocar no radar a privatização. É isso que queremos.
Jair Bolsonaro, presidente da República

O presidente ainda disse que, ao contrário do que ocorre normalmente no mercado de ações, quando o investidor pode ganhar ou perder com determinado investimento, no caso da Petrobras os acionistas sempre ganham.

Ele não apresentou dados que sustentem a análise, citando apenas a alta das ações da empresa. “É uma empresa que, hoje em dia, está prestando serviços para acionistas, mais ninguém”, afirmou.

A chance de vocês perderem na Petrobras é zero, só que o governo federal está pegando R$ 11 bilhões. Uma quantia equivalente a isso vai para acionistas. Você compra ação de qualquer empresa, você vai perder; com a Petrobras, você não perde nunca.

“Ou seja, essa empresa é nossa ou de alguns privilegiados? Sei que tem gente humilde também comprando ações, mas não é justo o que está acontecendo”, declarou.

Na mesma entrevista, Bolsonaro elogiou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), por ter anunciado o congelamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) durante a semana. “Ele deu exemplo”, disse.

O anúncio de Zema, proferido em entrevista à CNN Brasil, foi feito após, na última quinta-feira (21), caminhoneiros tanqueiros de Minas, mas também do Rio de Janeiro, ter paralisado para protestar contra as altas recentes no preço do diesel nas bombas dos postos.

“A partir de hoje está congelando o ICMS do óleo diesel. Mesmo que ele venha aumentar, nós não reajustaremos o valor que é cobrado. Ou seja, o percentual começa a cair a cada aumento que o óleo diesel tem”, disse Zema à CNN Brasil.

O anúncio de Zema veio antes da Petrobras anunciar mais um aumento no preço do diesel vendido nas refinarias,que passou, desde ontem, de R$ 3,06 para R$ 3,34 (alta de R$ 0,28, ou 9,15%), que se reflete no valor registrado nas bombas.

Bolsonaro tem atribuído o preço alto da gasolina e de outros combustíveis ao ICMS, mas dados oficias mostram que são os reajustes da Petrobras o que mais tem pesado para o aumento do preço nas bombas.

Em outubro, a Câmara aprovou um projeto que altera a cobrança do ICMS sobre combustíveis nos estados, prevendo uma alíquota específica fixa para tanto. A proposição, que aguarda trâmite no Senado, é criticada por governadores, que estima perdas na arrecadação.

Do UOL com informações da Reuters

Polícia diz que arma usada por Alec Baldwin pode ter disparado projétil de chumbo

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Autoridades americanas participaram de entrevista coletiva, nesta quarta-feira (27), para falar sobre o disparo de arma de fogo que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set de “Rust”.

O xerife do condado de Santa Fé, Adan Mendoza, afirmou que as autoridades recuperaram um projétil de chumbo que pode ter sido disparado da arma usada pelo ator Alec Baldwin na semana passada, segundo segundo a agência de notícias Reuters.

A polícia não afirmou com certeza que o projétil veio de uma arma – um revólver Colt longo – usada por Baldwin, porque ainda está fazendo testes.

A bala estava no ombro do diretor Joel Souza, que também ficou ferido no incidente, mas logo foi liberado do hospital.

Segundo a descrição de Souza, a equipe estava ensaiando a cena que gravaria dentro de uma igreja. Baldwin estava sentado em um banco, e a diretora de fotografia estava posicionada com a câmera em frente a ele. Souza olhava o monitor sobre o ombro de Halyna, quando disparo aconteceu.

As gravações do novo filme de Alec Baldwin aconteciam no estado do Novo México.

Mendoza também afirmou que dois membros da equipe, o diretor assistente e a armeira do filme, manusearam a arma antes que o ator disparasse o tiro fatal.

“Todos os três indivíduos cooperaram na investigação e prestaram depoimentos”, afirmou.

A polícia analisa cerca de 600 itens da produção, entre eles três armas, cerca de 500 balas, roupas e outros itens da equipe. O material será enviado para o laboratório de análise do FBI.

A promotora do condado de Santa Fé, Mary Carmack-Altwies, foi questionada sobre quem será acusado pela morte de Halyna, mas se esquivou da pergunta ao responder que as investigações ainda estão em curso.

Carmack-Altwies também disse que os investigadores ainda não podem dizer se foi negligência ou de quem neste momento.

Arma era ‘legítima’

A promotora do condado de Santa Fé, Mary Carmack-Altwies, afirmou, em entrevista ao “New York Times”, nesta terça-feira (26), que a arma que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins era “legítima”.

O incidente no set do filme “Rust” aconteceu na última quinta-feira (21), após o ator e produtor Alec Baldwin disparar com a arma que foi liberada pelo diretor assistente Dave Halls.

Segundo o jornal americano, a promotora afirmou que, embora todos tenham descrito que a arma era cinematográfica, a nomenclatura era “enganosa”.

“Era uma arma legítima”, disse a promotora, sem deixar claro qual o tipo de arma de fogo. Ela ainda descreveu como uma arma de época, antiga.

Mary Carmack-Altwies confirmou que a investigação está em andamento e que os detetives estão concentrados em descobrir o tipo de munição que foi usada.

Ela também afirmou que achance de acusar criminalmente a produção ainda não foi descartada.

“Não descartamos nada. Tudo neste momento, incluindo acusações criminais, está sobre a mesa”, afirmou Carmack-Altwies ao jornal americano.

Tiro ao alvo antes de incidente

Imagem aérea do canal KOAT 7 News mostra agentes policiais no local das gravações de 'Rust', onde uma mulher morreu e um homem foi ferido por disparos — Foto: KOAT 7 News vía AP

Imagem aérea do canal KOAT 7 News mostra agentes policiais no local das gravações de ‘Rust’, onde uma mulher morreu e um homem foi ferido por disparos — Foto: KOAT 7 News vía AP

A arma disparada por Alec Baldwin no set de “Rust” tinha sido usada para práticas de tiro ao alvo pela equipe horas antes do acidente que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, segundo fontes ouvidas pelos sites TMZ e The Wrap, especializado em negócios do entretenimento.

De acordo com os relatos, membros da equipe praticavam o tiro ao alvo como um passatempo, fora do set e com armas carregadas apontando para garrafas de cerveja. Segundo a fonte do The Wrap, essa é uma prática comum durante os intervalos de filmagens.

Uma destas foi entregue para Baldwin, de acordo com os relatos. No entanto, quem entregou disse que ela estava segura. Na indústria cinematográfica, isso quer dizer que ela estaria livre de munição real.

De acordo com um documento judicial, o diretor assistente Dave Halls foi identificado como o homem que entregou a arma a Baldwin e gritou “arma fria” no momento da passagem. Halls foi demitido demitido de filme “Freedom’s path” em 2019 após uma arma ter disparado “inesperadamente” no set e ferido um membro da equipe de som.

As circunstâncias da morte e do tipo de munição disparado estão em investigação pela polícia americana.

Última imagem de Halyna

Imagem divulgada pelo eletricista Serge Svetnoy. Ele afirma que foi a última foto de Halyna Hutchins no set do filme antes de morrer — Foto: Reprodução / Instagram Serge Svetnoy

Imagem divulgada pelo eletricista Serge Svetnoy. Ele afirma que foi a última foto de Halyna Hutchins no set do filme antes de morrer — Foto: Reprodução / Instagram Serge Svetnoy

Serge Svetnoy, chefe da equipe de eletricistas do filme “Rust”, publicou uma foto em seu perfil no Facebook que mostra a equipe do filme trabalhando na igreja onde a diretora de fotografia Halyna Hutchins foi baleada por Alec Baldwin.

“Essa é a última foto com Halyna no set”, ele escreveu. A diretora de fotografia aparece com um gorro claro na cabeça e fones de ouvido, de costas. Ele não diz se a foto foi feita no mesmo dia em que ela morreu.

Serge também compartilhou um texto em que acusa os produtores do filme de “negligência e falta de profissionalismo” e lamenta a morte da amiga.

Do G1.

Auxílio Brasil diminui chance de voto em Bolsonaro, diz pesquisa

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O lançamento do Auxílio Brasil, principal aposta do governo Bolsonaro para atrair no ano que vem o voto do eleitorado de baixa renda, diminui a chance de votos no presidente, aponta pesquisa Genial/Quaest que será divulgada nesta quarta-feira (27/10). Para 54% dos entrevistados, o lançamento do sucessor do Bolsa Família leva a uma redução das chances de voto em Jair Bolsonaro, ante 25% que afirmaram que as chances crescem; 20% não souberam ou não responderam.

A elevação do repasse a brasileiros de baixa renda de R$ 190 a R$ 400 mira especialmente o Nordeste, onde sua rejeição é maior. De olho na reeleição, Bolsonaro rompeu promessas de que respeitaria a regra fiscal do teto de gastos.

A pesquisa ouviu 1.038 pessoas em 23 e 24 de outubro. A margem de erro é de 3,1%. Segundo a sondagem, 70% se disseram informados sobre o Auxílio Brasil e 30% declararam que não sabiam do novo programa. Questionados se estavam a par do risco fiscal do novo programa, que deverá furar o teto de gastos e causou uma debandada na equipe econômica, 53% responderam que sim, enquanto 47% afirmaram desconhecer esse risco.

Em outro trecho, os entrevistados mostraram opinião dividida sobre a posição do governo ao propor o aumento do valor pago. Para 44%, o governo errou. Para 42%, acertou. As duas taxas estão dentro da margem de erro, em um empate técnico. Outros 13% não souberam ou não responderam.

Os pesquisadores também aferiram a simpatia dos entrevistados em relação ao presidente Bolsonaro e ao ex-presidente Lula, que apresentou números melhores – 53% se disseram simpáticos a Lula; 39% afirmaram que são contra o ex-presidente; e 8% não souberam ou não responderam.

Quanto a Bolsonaro, 37% se disseram simpáticos, ante 57% que afirmaram ser contra o presidente; e 5% não souberam ou não responderam.

Do Metrópoles

Assembleia discute regulação de internações no setor de Saúde em toda a PB

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quarta-feira (27), audiência pública com o objetivo de discutir a regulação no setor de Saúde em todo o Estado da Paraíba, sobretudo, nos grandes centros urbanos. A audiência aconteceu de forma remota, através de videoconferência, e contou com a participação do presidente da Casa de Epitácio Pessoa, Adriano Galdino, e dos deputados Dr. Érico, Dr. Taciano Diniz, Cida Ramos, Dra. Jane Panta, Eduardo Carneiro, Janduhy Carneiro, João Gonçalves, Jutay Meneses e Wilson Filho, além de representantes da Saúde de diversos municípios e do Estado.

Propositor da audiência, o presidente Adriano Galdino ressaltou que é preciso apresentar soluções que tornem as internações mais ágeis e amenizem o sofrimento daqueles que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS). “Essa preocupação com a regulação hospitalar surgiu porque a Assembleia Legislativa sabe do sofrimento das pessoas que utilizam o SUS. O Sistema Único de Saúde é importante, mas é também massacrante e, algumas vezes, coloca em risco a vida da população mais vulnerável”, afirmou o presidente. Para Adriano Galdino, no momento atual, principalmente, com o advento da pandemia da covid-19, é preciso implantar um sistema de regulação mais aperfeiçoado que possa ampliar a informação para todo o estado. “Estamos aqui para discutir e buscar soluções que possam contribuir para que o sistema possa ser melhorado. Nenhum de nós pode assistir calado a esses números de mortes de paraibanos que não têm acesso às internações porque não tem vaga”, cobrou o deputado.

O presidente chamou atenção para as dificuldades relatadas por paraibanos das mais diversas regiões para conseguirem internações nos Hospitais Universitários em João Pessoa e Campina Grande; no Hospital Metropolitano, em Santa Rita; e nos hospitais Pedro I e da FAP, em Campina Grande. “Muitos paraibanos estão morrendo porque não estão conseguindo internações e isso é muito grave. Não podemos mais ficar omissos a esta situação e precisamos que ela seja resolvida. Para isso, vamos precisar da contribuição de todos. Levarei aos demais companheiros deputados a minha impressão sobre essa audiência pública para que possamos afunilar o debate e contribuir com soluções para a regulação”, concluiu Galdino.

O deputado Dr. Taciano Diniz, que também propôs o debate no âmbito da Comissão de Saúde, Saneamento, Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional da ALPB, propôs a criação de uma rede de regulação estadual integrada e online. Para o parlamentar, que também é médico, a implantação desse mecanismo irá possibilitar aos médicos plantonistas acompanharem as opções de vagas em todo o Estado. “Quando atuei como médico plantonista, cheguei a ficar 24h tentando regular pacientes vítimas de infarto e/ou AVC para os diversos hospitais do Estado. Reconheço que o Estado tem feito muito pela saúde, mas necessitamos que seja feito ainda mais”, afirmou.

Além de defender a implantação de uma central estadual de Regulação, o deputado estadual Dr. Érico cobrou também a descentralização dos serviços de alta complexidade, principalmente para o interior do estado. “A central de regulação precisa ser implantada. Ela será fundamental para o bom funcionamento do Sistema Único de Saúde na Paraíba para que não faltem leitos no Sertão, na região da Borborema e na Capital. É preciso chamar os municípios, o estado e a federação para montar uma regulação para todos, pois, todos são do SUS, assim poderíamos minimizar esses transtornos”, sugeriu o parlamentar.

A secretária Executiva de Estado da Saúde, Renata Valéria Nóbrega, explicou que o Governo da Paraíba já trabalha com o intuito da implantação de uma central estadual de regulação. Ela lembrou que com o avanço da pandemia da covid-19 o estado deu o exemplo de que com a criação de uma fila única destinada aos pacientes com covid, a gestão da saúde na Paraíba conseguiu dar uma melhor resposta aos paraibanos precisavam. “A descentralização de forma regionalizada também é o foco para que consigamos avançar no cuidado integral a todos os paraibanos. Estamos buscando implantar da central estadual do componente materno. A principal meta do governo é reconhecer, através de uma fila única em âmbito estadual”, afirmou a secretária.

O Secretário Municipal de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, alertou para a necessidade do fortalecimento da Saúde pública após covid-19. “É preciso construir novos leitos, investir na Saúde. O grande legado da covid-19 para nós foi reestruturar as UTI’s e nos fazer pensar a Saúde como o meio da vida das pessoas”, reivindicou Rocha, acrescentando que a Paraíba pode dar um bom exemplo com a união entre o Governo do Estado e todos os municípios para melhorar a situação da Saúde.

O coordenador do Comitê Estadual de Saúde do Tribunal de Justiça da Paraíba, juiz Marcos Coelho de Salles, sugeriu ao Poder Legislativo a elaboração da ‘Lei das Filas’, para dar transparência ao que chamou de desassistência. Para o magistrado, a medida fará com que os gestores tenham ideia das suas necessidades com planejamento, levando Saúde de forma mais ágil e eficiente a toda a população. “Ausência da Saúde é inconstitucional”, resumiu o magistrado.

O diretor do Hospital Universitário Alcides Carneiro em Campina Grande, Mario de Oliveira, defendeu a central regional de regulação como opção para o fortalecimento da atenção básica de saúde e o atendimento da demanda represada da pandemia. “Ao modo da rede de atenção à saúde, a regulação deverá ser regionalizada e hierarquizada. Entendo que o Governo deve permanecer com centrais regionais nas macrorregiões de saúde da Paraíba e ter a regulação estadual, contemplando e unindo todas essas centrais regionais, concentrando o primeiro grande esforço na urgência e na emergência, de forma organizativa. Com isso, conseguimos entender o perfil e como podemos agir para recompor a nossa assistência à saúde”.

Também participaram da audiência pública o presidente da Fundação do Hospital Napoleão Laureano, Marcelo Lucena; o diretor do Hospital Universitário Lauro Wanderley em João Pessoa, Marcelo Tissiani; a presidente do COSEMS, Soraya Galdino; o diretor assistencial do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, Gilberto Teodózio; o secretário de Saúde de Campina Grande, Gilney Porto; o secretário de Saúde do Município de Cabedelo; Murilo Suassuna; o diretor geral do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa Senador Humberto Lucena, Laécio Bragante; o diretor técnico do Hospital de Trauma de  Campina Grande,  Sebastião Viana da Silva Junior; o diretor do Hospital Filantrópico Padre Zé, Padre Egídio Cavalcante; o presidente do conselho Estadual de Saúde da Paraíba, Antônio Eduardo Cunha; e o diretor da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), Derlópidas Neves.

Opera Paraíba contabiliza mais de 9,6 mil procedimentos até o mês de outubro

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O Programa Opera Paraíba, retomado pelo Governo do Estado no mês de agosto deste ano após parar as atividades por conta da pandemia, contabiliza 9.692 procedimentos realizados desde a sua criação, em 2019. Só no mês de outubro, até esta segunda-feira (25), já foram realizados por meio do programa 948 procedimentos gerais (adultos e pediátricos) e mais 1.244 cirurgias de catarata.

A iniciativa visa extinguir a fila de espera por procedimentos cirúrgicos eletivos em toda a Paraíba e só nos últimos três meses contemplou 5.125 pacientes que aguardavam por intervenções. De acordo com o secretário de Saúde do estado, Geraldo Medeiros, o programa preenche um vazio assistencial que existe há anos e que agora começa a ser sanado com a parceria entre estado e municípios.

“O Programa Opera Paraíba traz para a população a possibilidade de realizar procedimentos que são aguardados, muitas vezes, durante anos. Nós conseguimos avançar na assistência de mais de 5 mil pessoas só nos últimos meses e trouxemos qualidade de vida para pacientes que esperavam há anos por uma intervenção cirúrgica”, ressalta.

Dentre as especialidades atendidas pelo programa, estão otorrinolaringologia, ginecologia, proctologia, oftalmologia e cirurgia geral. Os pacientes selecionados para os procedimentos são encaminhados pelos municípios, que realizam os exames pré-operatórios e garantem o transporte até a unidade onde serão realizadas as intervenções.

As cirurgias do programa são realizadas nos hospitais geridos pelo Governo do Estado. No mês de outubro o Hospital de Clínicas de Campina Grande passou a fazer parte da força-tarefa do Opera Paraíba que já conta com 15 unidades: Hospital Regional de Picuí; Hospital Regional de Monteiro; Hospital Distrital de Itaporanga; Hospital Regional de Catolé do Rocha; Hospital Regional de Cajazeiras; Hospital Regional de Sousa; Hospital Regional de Itabaiana; Hospital Rui Carneiro, em Pombal; o Hospital Geral de Queimadas; Hospital de Belém; Hospital Regional de Mamanguape; Hospital de Trauma de Campina Grande; Maternidade Peregrino Filho, em Patos; Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos; e Hospital Regional de Piancó.

Programa Espaço Cultural destaca ‘Halloween da música paraibana’ nesta quinta

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O programa Espaço Cultural desta quinta-feira (28), vai destacar o Dia do Halloween, somente com música paraibana. A playlist terá canções relacionadas a monstros, assombrações e entidades sobrenaturais.

Editado e apresentado semanalmente pelo jornalista Jãmarrí Nogueira, o programa realizado pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) vai das 22h até a meia-noite, na Rádio Tabajara FM (105,5).

O primeiro dos quatro blocos será voltado para o Halloween e trará músicas interpretadas por Cátia de França, Zé Ramalho, Genival Lacerda, Tocaia da Paraíba, Contação da Rua, Seu Pereira e banda Hazamat.

O programa Espaço Cultural – que só toca música da Paraíba – pode ser ouvido pelo site e, no dia seguinte à apresentação, fica disponível no canal da Funesc no YouTube.

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