Gasto com habitação compromete quase 34% das despesas das famílias da PB

A despesa com habitação é o gasto de maior peso no orçamento das famílias paraibanas, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) divulgada nesta sexta-feira (4) pelo IBGE. Segundo levantamento feito em 2018, a despesa com habitação corresponde a 34% em média da despesa de consumo das famílias na Paraíba.

Em seguida, a lista dos três maiores gastos de consumo é completada pelas despesas com alimentação (21%) e transporte (15%). Somando os três percentuais dos três maiores gastos: habitação, alimentação e transporte, a pesquisa indica que as famílias paraibanas tem aproximadamente 70% do orçamento de despesas de consumo com esses três itens. Os outros 30% se dividem nos demais itens: vestuário, assistência a saúde, higiene e cuidados pessoais, educação, recreação e cultura, e fumo.

Historicamente, os gastos com habitação são os que mais pesam no orçamento das famílias brasileiras. Esta foi a terceira edição da POF, que substituiu o Estudo Nacional da Despesa Familiar (Endef), realizado entre os anos de 1974 e 1975.

Despesas de consumo são aquelas feitas para aquisições de bens e serviços utilizados para atender diretamente às necessidades e desejos pessoais das famílias e seus integrantes. Não são entendidas pelo IBGE como parte delas: impostos, contribuições trabalhistas, serviços bancários, pensões, mesadas, doações e outras despesas correntes.

As despesas de consumo entre as famílias da Paraíba tiveram uma média de R$ 2.349,91, enquanto as despesas médias totais ficaram em R$ 2.893,59. Ainda de acordo com a pesquisa, foram consultadas pelo IBGE a Paraíba tem um total de 1.265.385 família, composta em média por 3,13 pessoas.

Dados nacionais, por sua vez indicaram que as despesas com habitação correspondem a 36,6% de todas as despesas de consumo das famílias brasileiras. A alimentação, que há dez anos comprometia 19,8% do orçamento familiar, teve sua participação reduzida para 17,5%. As despesas com transportes também apresentaram queda na composição dos gastos, porém menos acentuada – passaram de 19,6% para 18,1%, superando assim os gastos com alimentação. As informações são do G1 PB.