A vereadora Eliza Virgínia (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta quinta-feira (25), para criticar a aprovação de 7 de maio como o Dia Estadual de Visibilidade da Cannabis Terapêutica, na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O projeto de lei de autoria da deputada Estela Bezerra (PSB) teve apenas um voto contrário: o de Wallber Virgolino (Patriota).
“Se a gente for começar a aprovar, vamos instituir o dia da dipirona, do tylenol, o dia da amoxicilina [sic]. Não precisamos dar ênfase em dia de alusão à cannabis ou a qualquer outra droga medicamentosa que seja.
Porque na verdade, na verdade, o que essas pessoas querem, principalmente de esquerda, é promover o uso da maconha recreativa. Não venha aqui querer tapar o sol com a peneira, dizer que está aqui defendendo a maconha medicinal, que não é. No fundo, no fundo, a intenção é promover cada vez mais o nome da maconha”, opinou.
Segundo Eliza, existe uma campanha globalista protagonizada pela esquerda e, inclusive, setores da indústria de cinema para promover o uso da droga e “fazer a festa dos maconheiros”.
“Mas o que está acontecendo é muito filme cheio de globalista, de atorzinho de Hollywood fumando maconha para promover e estimular o uso da maconha. E agora vem a Paraíba e aprova um dia alusivo ao uso da maconha medicinal. Isso é pano de fundo para promover a maconha recreativa e fazer a festa dos maconheiros”, prosseguiu.
A vereadora concedeu aparte para Raíssa Lacerda (PSD), que concordou com as ideias de Eliza e sobre o “absurdo” da ALPB pautar a cannabis para usos medicinais.
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