Terrorismo no DF: após ser alvo de ação no STF, Walber nega apoio a atos

Deputado reeleito pode ter a diplomação suspensa e ser impedido de tomar posse por apoio público aos atos contra o regime democrático

(Foto: Divulgação/ALPB)

O deputado estadual reeleito Wallber Virgolino (PL) negou, nesta quinta-feira (12), ter estimulado ou financiado os atos terroristas de bolsonaristas nas sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no último domingo (8).

O parlamentar, que hoje defendeu a união para distensionar a situação, divulgou vídeos sobre a invasão ao Congresso e apesar de declarar que é contrário à violência, colocou na legenda que “hoje ficou demonstrado que ninguém é invencível, intransponível e inquebrantável, nem mesmo o sistema”, além de responder uma internauta com “é pau no lombo” após ser acusado de apoiar os vândalos golpistas.
“Se você acha que o Brasil está nessa situação por causa desse comentário, eu mereço ser cassado mesmo. A gente tem que analisar na proporção ampla, não pode se apegar a isso não. Isso é no momento de raiva, também tenho direito de dar a bordoada de volta”, declarou.

O deputado bolsonarista é alvo de petição do grupo Prerrogativas, formado por advogados, que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para suspender a diplomação e impedimento da tomada de posse aos deputados eleitos por apoio público aos atos contra o regime democrático.