Prerrogativas para Walber: “vamos ver o que a Justiça vai dizer”

Grupo de advogados monitoram parlamentares que usaram redes sociais para incitar bolsonaristas radicais a cometer os atos terroristas em Brasília

Deputado Walber Virgulino, do PL

O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, comentou nesta quinta-feira (12) sobre as petições para que deputados eleitos tenham a sua diplomação suspensa e sejam impedidos de tomar posse em 1º de fevereiro, por supostamente endossar os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

De acordo com Marco Aurélio, são mais de 300 advogados monitorando os seis deputados, incluindo Walber Virgolino (PL), que usaram suas redes sociais para incitar os bolsonaristas radicais a cometer os atos terroristas.

“Ele vai ter que responder à Justiça. Ele próprio disse recentemente que acha que os indícios não são fortes o suficiente. Vamos ver o que a Justiça vai dizer”, destacou.

A iniciativa da petição é dos advogados Marco Aurélio de Carvalho, Fabiano Silva dos Santos e Pedro Serrano, do grupo Prerrogativas.

A ofensiva do Prerrogativas se soma a medidas tomadas pelas bancada do PT na Câmara e pelo PSOL, que entraram com representações junto ao Supremo Tribunal Federal pedindo que parlamentares que participaram ou incentivaram atos antidemocráticos sejam investigados.

O PT pede que alguns deles sejam impedidos de assumir o cargo na próxima Legislatura e tenham acesso barrado a redes sociais.