Presidente do Iphaep sobre nota da PMJP: “agem de má-fé e propositalmente”

A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estado da Paraíba (Iphaep), Cassandra Figueiredo, rebateu a nota da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) sobre o embargo da obra do Parque Sanhauá, no Porto do Capim. Ela sugeriu que a gestão de Luciano Cartaxo (PV) iniciou a obra irregularmente propositalmente com o objetivo de causar embate com o órgão e se colocar como vítima na opinião pública.

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“Era isso que eles estavam esperando. O modo é muito previsível, eu imaginei [que isso iria acontecer]. Vão colocar para a população que isso é algo político, impedindo uma construção importante, apenas por questões políticas. Porque [na narrativa da PMJP] é uma divergência entre Governo e Prefeitura. É muito simplista. Na verdade, agem de má-fé e propositalmente. Como é que fazem sem a licença? Até parece que é para gerar esse fato e passar para a sociedade essa coisa de briga política”, lamentou.

Cassandra disse que, ao ter conhecimento de que a denúncia havia chegado ao Iphaep, a PMJP teria se motivado a começar a obra irregularmente para gerar o imbróglio.

“Eles disseram: ‘vamos, vamos, vamos que eles tem que vir, tem que vir’. Quando saiu a divulgação de que vieram procurar o Iphaep para denunciar a intervenção deles no Porto do Capim, eles já estavam com isso em mente. Não é à toa não. É impressionante”, disse.