De acordo com o boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), Thiago Loureiro Dayrell Costa, porta-voz do Movimento Brasil Livre (MBL) em Belo Horizonte, segurou Eliana pelo pescoço e deu um chute na perna direita dela.
O G1 tenta contato com Thiago. Leia abaixo a versão dele dada à PM.
De acordo com a Assembleia Legislativa de Belo Horizonte (ALMG), Thiago foi nomeado para trabalhar no gabinete do deputado estadual Doorgal Andrada (PATRI) em 2 de fevereiro, mas foi exonerado dia 8 do mesmo mês.
Ainda segundo o BO, Thiago estava acompanhado da namorada e bebia uma cerveja na parte externa do Takos Mexican Gastrobar e, em um determinado momento, entrou gritando na loja dizendo que o pedido estava demorando a ficar pronto.
Ele arremessou um cartão de banco no rosto da operadora do caixa e pediu para ela cobrar: “Cobra essa p**** logo”.
O gerente do restaurante Takos, Eliezer Alves Rodrigues dos Santos, pediu que o cliente se retirasse do local.
Eliana intercedeu novamente para separar a confusão e foi agarrada pelo pescoço e levou um chute de Thiago.
Segundo o BO, a briga foi separada por pessoas que estavam no local. Eliana que tem problema de pressão e diabetes passou mal e desmaiou.
A PM foi chamada e os envolvidos levados para prestar depoimento na Polícia Civil.
Eliana disse que vai levar o processo adiante por racismo e pela agressão física.
Versão de Thiago
De acordo com a versão de Thiago Dayrell no BO, ele chegou ao local com a namorada no restaurante, pediu uma cerveja e uma refeição. O tempo estimado para a comida ficar pronta seria de 10 minutos.
Passado esse tempo, ele questionou mais quantos minutos o pedido demoraria e foi informado que seria outros 20 minutos.
Thiago então pediu ao garçom que fechasse a conta porque não iria aguardar.
O garçom então puxou Thiago pelo braço e o colocou para fora do restaurante, com socos, chutes e com um empurrão que o derrubou no chão.
A namorada pediu para que a briga parasse e eles conseguiram deixar o local. Thiago foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul.
O que diz o restaurante Takos
Em nota, o Takos Mexican Bar informou que repudia toda e qualquer forma de preconceito, como o racismo, além de desrespeito ou violência.
A empresa esclareceu, ainda, que está aguardando a apuração da polícia sobre o caso e colaborando com as informações necessárias.
O que diz o MBL em BH
O G1 entrou em contato com MBL em Belo Horizonte e, até a publicação desta reportagem, não havia obtido retorno.
De acordo com Ivan Gunther, o MBL vai se manifestar nas redes sociais. Informações do G1.