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Empresa citada em áudio vazado já recebeu mais de R$ 2 milhões da PMJP

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Um das empresas citadas no áudio vazado de uma reunião entre o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), e os secretários da Sáude e Desenvolvimento Social, Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares, a RTS Rio, já recebeu mais de R$ 2 milhões da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

“A Kairós é um cinto de segurança, acho que aquele ‘caba’ não é… a gente pode falar. Tem aquele ‘caba’ do Rio de Janeiro da RTS, lembra?”, afirma o secretário de saúde, enumerando empresas.

+ Cartaxo, Fulgêncio e Diego são flagrados supostamente negociando propina

+ Saiba o que é ’00’ e ’25’ do áudio da reunião entre Cartaxo e secretários

+ Em reunião com Cartaxo, secretário sinaliza que esquema funcionaria desde 2016

De acordo com o Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), foram pagos mais de R$ 2 milhões à empresa através do Fundo Municipal de Saúde, que é gerido por Fulgêncio.

A RTS Rio é uma empresa especializada na venda, locação e assistência técnica autorizada de equipamentos hospitalares.

Foram pagos os seguintes valores: R$ 432 mil (2018); R$ 432 mil (2017); R$ 352 mi (2016); R$ 424,8 mil (2015); e R$ 372.6 mil (2014).

Confira dados do Sagres:

Entenda o caso

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), e os secretários Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares, das Secretaria de Saúde e Desenvolvimento Social respectivamente, foram flagrados em um áudio supostamente negociando propina. Possivelmente a reunião aconteceu durante o período eleitoral do ano passado. O áudio foi divulgado na quinta-feira (28), na coluna de Wellington Farias, no portal PB Agora. Ouça áudio na íntegra:

Comerciantes de JP são autuados por uso de calçadas como espaço privado

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A primeira versão Operação ‘Libera Aí’ de 2019 da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) aplicou oito autos de infração a estabelecimentos comerciais da Capital que utilizam calçadas rebaixadas como estacionamento privado. A fiscalização iniciou no dia 21 deste mês e percorreu as principais vias da cidade como as da orla, Epitácio Pessoa, Bancários e Centro.

O secretário Helton Renê informou que uma equipe de fiscalização também fez o trabalho à noite. “Há necessidade de fiscalizações rotineiras a estes estabelecimentos devido às reclamações e denúncias que chegam ao Procon-JP, inclusive oriundas do período noturno. Na próxima versão da Libera Aí vamos percorrer outras vias com características comerciais como Cruz das Armas e Mangabeira”.

O secretário do Procon-JP salientou que pelo menos duas ou três reclamações chegam órgão semanalmente, principalmente através do número 0800 083 2015 e das redes sociais. “Vamos continuar nossa fiscalização para fazer cumprir a legislação. Mas, este ano, detectamos que houve uma queda no número de estabelecimentos autuados e acredito que isso seja consequência de nossas campanhas educativas/preventivas”.

A lei

A Lei Complementar 063/2011 (alterada pela LC 085 em 2014 e pela LC 101 de 2016) dispõe sobre a proibição da privatização das vagas em calçadas rebaixadas em frente aos estabelecimentos comerciais de João Pessoa, com exceção de hospitais, laboratórios, farmácias e clínicas médicas e veterinárias, com rotatividade de 25 minutos.

Punição

Helton Renê acrescenta que os estabelecimentos que insistirem em descumprir a legislação que baseia o assunto estará sujeito a multas e à suspensão temporária das atividades. “Vale frisar a importância de se denunciar quando o consumidor se sentir prejudicado, já que é através de suas denúncias que o Procon-JP pode pautar a fiscalização, isso em qualquer segmento da relação de consumo”.

Atendimentos do Procon-JP na Capital

  • Sede – segunda a sexta-feira: 8h às 14h na sede situada na Avenida D. Pedro I, nº 473, Tambiá;
  • MP-Procon – segunda a sexta-feira: 8h às 17h na sede situada no Parque Solon de Lucena, Lagoa, nº 300, Centro;
  • Uninassau – segunda a sexta-feira das 8h às 17h, no Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Uninassau, na av. Amazonas, 173, Bairro dos Estados
  • Telefones – 3214-3040, 3214-3042, 3214-3046 e 0800 083 2015

Após rebaixamento no Paraibano, CSP ameaça deixar futebol profissional

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Após o rebaixamento do clube para a 2ª Divisão do Campeonato Paraibano, o proprietário e técnico do CSP, Josivaldo Alves, disse que vai se dedicar às categorias de base e ainda vai avaliar se pretende voltar ao futebol profissional. Ele disse que é muito difícil para um clube que não tem tradição, nem torcida, conseguir lutar por um título na Paraíba.

“Todo mundo viu o que aconteceu com o clube nas semifinais contra o Botafogo-PB, nos anos de 2013 e 2014. Quem não se lembra também do que houve na disputa de uma Copa Paraíba contra o mesmo Botafogo, quando nos tomaram o título com um gol irregular. Na última quarta-feira (20), o juiz deu um pênalti contra nosso clube, após a bola ter saído. Não estou dizendo que isto foi o motivo da equipe ter sido rebaixada, mas quando a gente analisa este tipo de coisa, tem vontade de não participar mais do futebol profissional no Estado. É um jogo desigual. Se fosse a favor do CSP, tenho certeza que o juiz não daria aquele pênalti”, disse o dirigente, bastante aborrecido.

Para Josivaldo, o momento é de esquecer o profissionalismo. O principal foco do clube, a partir de agora é o sub-19, com a revelação de grandes jogadores. “Este foi sempre o nosso grande objetivo, revelar bons jogadores, não só para o futebol brasileiro, mas para o futebol europeu também. São vários os exemplos. Vou preparar minha equipe para ganhar o Paraibano e voltar a disputar a Copa São Paulo de Futebol Junior do próximo ano. Temos aí garotos que brilharam no profissional com apenas 17 anos”, afirmou.

Esta foi a primeira vez que o CSP foi rebaixado para a segunda divisão. O clube foi campeão em 2010. Em 2011 começou a participar da divisão de elite do futebol paraibano, tendo sempre conseguido boas colocações. Este ano, o clube começou mal a competição, com 5 jogos sem pontuar. A reação veio tarde demais, e o clube foi rebaixado com 8 pontos, na última colocação do grupo B.

Avenida principal de Jacumã começa a receber sinalização de trânsito

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Dentro das etapas do processo de municipalização do trânsito na cidade de Conde, a avenida Ilza Ribeiro, principal de Jacumã recebeu esta semana nova sinalização com a colocação de placas e a regularização do trânsito no local.

De acordo com o coordenador de Mobilidade e Trânsito do município, Clemént Vialle, a medida trará mais segurança e organização, principalmente no que diz respeito questão de estacionamento e atividade de carga e descarga na localidade.

“Iniciamos as ações educativas para que a população possa se preparar e entender como se dará de forma efetiva a fiscalização na nossa cidade e começamos a implantação das placas de trânsito. Tudo dentro da nossa proposta de acabar com problemas antigos, onde as regras de trânsito não eram respeitadas trazendo perigo para motoristas, motociclistas e pedestres” detalhou.

O coordenador ressaltou ainda que nesta primeira etapa os agentes de trânsito irão aplicar apenas advertências àqueles que descumprirem as normas, mas posteriormente as multas serão aplicadas para que os motoristas reincidentes não cometam mais a mesma infração.

“Com a colocação dessa sinalização regulamentar conforme o Código de Trânsito e normas do Detran, nós pretendemos acabar com um problema sério relativo ao estacionamento em particular carros estacionados nas esquinas ou atrapalhando o trânsito para que possamos organizar essa questão do estacionamento assim como também a questão de carga e descarga” disse.

Após o trabalho que está sendo realizado com motoristas, a secretaria começará a atuar na educação para o trânsito dos motociclistas.

Clemént ressalta que esse é um grande desafio para o Conde.

“No segundo momento estaremos trabalhando a educação para o trânsito com as motos que é outro grande desafio no município com relação ao não uso do capacete, sobrecarga de passageiros, manobras perigosas e falta de habilitação” frisou.

O processo de municipalização do trânsito na cidade de Conde já foi encerrado, tendo sido publicado no Diário Oficial. Com a gestão municipal do tráfego, compete à administração pública planejar, operar e fiscalizar os trânsito no intuito de assegurar a organização e favorecer a segurança  na cidade.

Orquestra Sinfônica da UFPB toca obras de Mozart, Vivaldi e Mendelssohn

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Apresentação de cunho mais erudito, cujo repertório reúne obras dos compositores Vivaldi, Mozart e Mendelssohn, é o que caracteriza o concerto – o segundo da temporada 2019 – que a Orquestra Sinfônica da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), sob a regência maestro Gustavo Paco de Gea, tendo como solista o violinista Rodrigo Eloy, realiza nesta sexta-feira (29), a partir das 20h, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, instalada no Campus I da própria instituição, em João Pessoa.

A entrada é gratuita, mas a recomendação do Lamusi (Laboratório de Música Aplicada, vinculado ao Departamento de Música da UFPB e que administra o espaço) é a de que o público chegue meia hora antes, não só para garantir o lugar na plateia – a capacidade total é de 300 cadeiras – como também ouvir palestra que o convidado, o professor de música de câmara Ibaney Chasin, proferirá na ocasião sobre as obras que serão executadas logo em seguida.

“A OSUFPB iniciou no ano passado a ação de se promover palestra antes do início de cada concerto. O intuito é formar público, o que tem sido um dos objetivos da Orquestra. Por isso, as pessoas são informadas a respeito de aspectos do programa que ouvirão logo depois, como sonoridade. Com essa aproximação, o olhar do público fica diferenciado e a plateia terá condições de identificar, na prática, aquelas informações recebidas de forma teórica”, disse a coordenadora da Orquestra Sinfônica da UFPB, professora Íris Vieira.

“Além disso, este concerto vai valorizar a prata da casa, pois o maestro argentino Gustavo Paco de Gea foi o primeiro regente da OSUFPB, criada há seis anos, e foi um dos fundadores do Departamento de Música da UFPB há quatro décadas. E o violinista Rodrigo Eloy é spalla da orquestra”, acrescentou ela. Quanto ao repertório, o público ouvirá a ‘Sinfonia Al Santo Sepolcro’, do compositor italiano Antonio Vivaldi (1678 – 1741); o ‘Concerto para Violino nº 4 em Re Maior’, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) e a ‘Sinfonia nº 12 Para Cordas em Sol Menor’, do alemão Felix Mendelssohn (1809 – 1847).

O solista

O violinista Rodrigo Eloy iniciou de maneira bem precoce os estudos do seu instrumento: foi em 1994, aos três anos de idade, com o professor Ademar Rocha. Em 2004, ele entrou no curso de extensão da Universidade Federal da Paraíba, onde mais tarde, em 2012, concluiu o Bacharelado em Música, com habilitação no violino.

Na mesma instituição, sempre sob a orientação do professor Hermes C. Alvarenga, também conquistou o título de mestrado. Já como camerista, Rodrigo realizou diversos concertos no Brasil e no exterior. Atualmente é doutorando em violino e spalla da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba, além de ser membro do Quarteto Eli-Eri e do Quinteto Uirapuru.

O regente

Natural da capital da Argentina, Buenos Aires, o maestro Gustavo Paco de Gea é professor da Universidade Federal da Paraíba no curso superior de Bacharelado em Música, onde ministra aulas desde 1978. Ele foi membro fundador do Quinteto Latino-americano de Sopros, no qual fez apresentações como grupo camerístico em todo o Brasil e, inclusive, no exterior.

Detentor de vários prêmios nacionais e internacionais, tem se apresentado nos mais importantes festivais do país, sendo membro fundador e primeiro flautista da Orquestra Sinfônica da Paraíba desde 1980 e tem dedicado especial atenção à divulgação da música do Nordeste brasileiro nos países da América do Sul.

A orquestra

A Orquestra Sinfônica da UFPB é formada, atualmente, por 21 músicos fixos – todos de cordas – e ainda pode contar com a participação eventual de professores e alunos dos cursos de música da instituição, além de colaboradores voluntários da cena sinfônica paraibana. A OSUFPB é um equipamento cultural da própria instituição e pertence ao Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) e ligado aos Departamentos de Música e Educação Musical da academia.

A orquestra tem finalidades pedagógicas que envolvem professores e alunos da UFPB e contribui para a formação de plateia no âmbito da capital paraibana. As informações são do Jornal A União.

Presidente nacional do PCdoB cumpre agenda na PB e se reúne com João

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Luciana Santos, vice-governadora do Estado de Pernambuco e presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), visita a Paraíba nesta sexta feira (29), onde cumpre agenda alusiva às comemorações dos 97 anos de existência do legenda.

A presidente chegou em João Pessoa por volta do meio dia para participar de entrevistas com órgãos da imprensa local, conversas com dirigentes do PCdoB, encontro com o governador João Azevedo (PSB) e, à noite, participa de jantar de adesão com lideranças políticas do estado, aliados e militantes partidários.

Por duas vezes prefeita de Olinda (PE) e deputada federal, nas eleições de 2018 Luciana Santos integrou a chapa vitoriosa em aliança com o PSB, tornando-se a primeira mulher vice-governadora de Pernambuco. No último Congresso Ordinário da legenda comunista, ela foi conduzida ao posto mais elevado do partido, substituindo ao então presidente Renato Rabelo.

As atividades relacionadas à visita da vice-governadora estão sendo coordenadas pela direção estadual do PCdoB paraibano, que tem como presidente Gregória Benário. “A visita integra as comemorações dos 97 anos do partido, que ao longo destes anos tem tido ininterrupta e intensa atividade política, propugnando a democracia, as liberdades, a soberania nacional e os direitos do povo trabalhador, da juventude, mulheres…”, ressalta Gregória, lembrando que, no momento, o PCdoB integra o movimento de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O jantar de adesão na noite desta sexta-feira é o principal evento dessas comemorações em João Pessoa. “Estamos festejando também a recente incorporação do Partido Pátria Livre (PPL) ao PCdoB, expressão institucional do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, o MR8, que só vem engrandecer a legenda comunista”, aponta Gregória Benário.

Ação contra ex-prefeita da PB desce para Comarca de Bonito de Santa Fé

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“Ocorrendo a perda do privilégio de foro no curso das investigações em torno do fato incriminado, pelo término do mandato do prefeito, desloca-se a competência para o juízo de primeiro grau”. Com esse entendimento, o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba declinou da competência e determinou o envio para a Comarca de Bonito de Santa Fé dos autos do Procedimento Investigatório nº 0002550-52.2015.815.0000, envolvendo a ex-prefeita de Monte Horebe, Cláudia Aparecida Dias.

Ela foi denunciada pelo Ministério Público estadual por infração aos artigos 1º, inciso XIII, do Decreto Lei 201/67, em combinação com os artigos 71 e 69, ambos do Código Penal. Com a perda do foro privilegiado, a Procuradoria-Geral de Justiça opinou no sentido de que se declinasse da competência para a Justiça de 1º Grau. “Na verdade, ao que consta, a ré não é mais prefeita, visto que não foi reeleita no pleito de 2016. Dessa forma, perdeu ela o privilégio de foro e, em consequência, falece agora a esta Corte competência para processar e julgar a hipótese sub censura”, destacou o relator, desembargador Joás de Brito Pereira Filho.

Ele ressaltou que ocorrendo a perda do privilégio de foro no curso das investigações, desloca-se a competência para o juízo de 1º Grau. “Diante disso, determino a remessa do feito ao Juízo de Direito da Comarca de Bonito de Santa Fé”, decidiu o desembargador Joás.

O julgamento do processo foi na sessão da última quarta-feira (27). O acórdão saiu publicado na edição desta sexta-feira (29) do Diário da Justiça eletrônico do TJPB.

Em reunião com Cartaxo, secretário sinaliza que esquema funcionaria desde 2016

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Em um trecho do áudio vazado de uma reunião entre o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), e os secretários de Saúde e Desenvolvimento Social, Adalberto Fulgêncio e Diêgo Tavares, o gestor da pasta da saúde comenta que um fornecedor “queria como foi em 2016”. Indicando, possivelmente, que os acordos que são tratados no áudio, provavelmente gravado no período eleitoral do ano passado, aconteciam acerca de dois anos.

+ Cartaxo, Fulgêncio e Diego são flagrados supostamente negociando propina

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“Mas tem R$ 2 milhões na ‘Zero Zero’. Aí o ‘caba’ queria como foi em 2016, além do que a gente ficava pagando [inaudível]. Tem ainda Kairós. Kairós deve ter R$ 1 milhão, ‘tô’ dando um chute aqui. Mas se botar na ‘Zero Zero’ tem como pagar. Eu não tenho na ’25’. Você autorizando isso eu acho que dá para pegar aí R$ 1 milhão, R$ 1 milhão e meio”, diz trecho inteiro da fala de Fulgêncio.

“Mas a gente tem que pagar a mais para poder pegar R$ 1 milhão”, responde Cartaxo.

Ouça áudio na íntegra:

Entenda

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), e os secretários Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares, das Secretaria de Saúde e Desenvolvimento Social respectivamente, foram flagrados em um áudio supostamente negociando propina. Possivelmente a reunião aconteceu durante o período eleitoral do ano passado. O áudio foi divulgado nesta quinta-feira (28), na coluna de Wellington Farias, no portal PB Agora.

Nos momentos iniciais da gravação, Adalberto conta que nos próximos dias iria conversar com três fornecedores e chama a atenção de Cartaxo. “Luciano, deixa eu te falar um negócio antes, eu só posso falar isso aqui, vamos falar de dinheiro”, frisa.

O secretário de Saúde diz que há “reconhecimento de dívida lá”, de algumas empresas, e pelo seu orçamento só deve ter de R$ 300 a R$ 400 mil na “25”. Cartaxo responde: “Certo”.

Adalberto segue tratando de valores, porém, começa a relacionar com empresas, possivelmente fornecedores. “Mas tem R$ 2 milhões na ‘zero zero’, aí o ‘caba’ queria como foi em 2016, além do que a gente ficava pagando [inaudível]. Tem ainda Kairós. Kairós deve ter R$ 1 milhão, ‘tô’ dando um chute aqui. Mas se botar na ‘zero zero’ tem como pagar. Eu não tenho na ’25’. Você autorizando isso eu acho que dá pra pegar aí R$ 1 milhão, 1 milhão e meio”.

Neste trecho, Cartaxo é direto quanto as negociações. “Mas a gente tem que pagar a mais para poder pegar R$ 1 milhão”, destaca. Fulgêncio concorda. “Tem que ser um que dê pra pagar de R$ 300 a 400 mil”, diz o prefeito. Para Fulgêncio, até R$ 2 milhões dá para pagar na ‘zero zero’, e de R$ 1 milhão vai tirar R$ 200 mil.

 

Banda Esquadros toca hits de Los Hermanos nesta sexta, em João Pessoa

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Um grupo de amigos que se reuniam para tomar cerveja, conversar e tocar músicas de Los Hermanos. Foi nessa despretensão que surgiu a banda Esquadros e há 13 anos assumiu a responsabilidade de homenagear Los Hermanos e acalentar fãs saudosos ao relembrar seus grandes sucessos. A banda recifense Esquadros volta a João Pessoa pela quinta vez e se apresenta nesta sexta-feira (29), na Vila do Porto, a partir das 22h30.

A expectativa para o show é grande. O vocalista Pedro Jesus relembra que é sempre bom tocar em João Pessoa porque a energia do público é contagiante. “Galera curte Los Hermanos e vibra com a Esquadros. Teremos música surpresa no repertório, camisas e adesivos para de repente fazer um sorteio. Convidamos todos para cantar as músicas dos barbudos junto com a gente”, convidou.

Apesar do amor e relacionamentos mal resolvidos serem o eixo principal das músicas, o mais interessante é que Los Hermanos aborda o tema de maneira original e com profundidade, fugindo dos clichês de composições comuns. Os integrantes afirmam ser um desafio representá-los porque Los Hermanos é um grupo musical singular.

“É uma banda ímpar em suas harmonias e tem um modo particular de fazer o som. A gente tenta fidelizar ao máximo, porque a Esquadros não é uma banda intérprete, de fato é um cover mesmo, então, se torna um desafio sim”, disse Allysson Rocha, tecladista da banda. Além dele e de Pedro Jesus, fazem parte da banda Esquadros, Ivo Lage (bateria), Gildo Neto (guitarra), Jefferson (trompete), Jullian Felipe (baixo), Anderson Galindo (sax).

Ao serem questionados quais as músicas mais pedidas pelos fãs, o tecladista Allysson Rocha responde convicto: ‘Flor’, ‘Retrato para Iaiá’, ‘Vencedor, ‘Além do que se vê’ e ‘Último romance’. No entanto, explica que como o público é muito fiel à banda, sabe o repertório decorado o que torna o show ainda mais emocionante. “Como todas as músicas são muito boas é sempre difícil selecionar o repertório, mas existem aquelas que são indispensáveis”, disse O tecladista explica que os shows são muito descontraídos e relembra que até pedido de casamento, noivado e namoro a banda já teve a honra de presenciar.

“Acho que foi o mais inusitado que presenciamos e ficamos felizes pelo público confiar na gente para deixar esse momento ainda mais bonito. Acredito que qualquer tempo desses seremos padrinhos de casamento”, brincou.

A banda carioca Los Hermanos se caracteriza como um rock nacional que permeia várias fases e inspirações. O primeiro álbum (1999) faz referência ao hardcore e Ska, com metais bem agressivos que revelam as primeiras influências musicais. O Bloco do Eu Sozinho (2001) representa uma fase experimental com referências ao samba e bossa nova. Já o terceiro álbum Ventura (2003) é uma composição multifacetada que reflete à originalidade da banda: arranjos de sopro, vocais roucos e arrastados, além da riqueza nas composições.

O último álbum 4 (2005) é mais intimista e melancólico e, dá uma pista dos novos caminhos a serem trilhados pelos componentes em seus projetos individuais. Apesar de tentarmos enquadrar ou definir Los Hermanos, o grande legado do grupo foi ter criado seu próprio canto que atravessa gerações e representa uma parte de nossa vida em música. Todo mundo tem alguma história para contar com alguma música de Los Hermanos, seja um romance, desilusão amorosa ou até resiliência. Afinal, se é para sofrer de amor que seja com estilo e na profundidade que essa banda nos permite compreender o que sentimos. As informações são do Jornal A União.

Hip-hop, circo e ‘teatro político’ são atração nesta sexta no Santa Roza

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Três espetáculos integram a programação desta sexta-feira (29) do penúltimo dia da 18ª edição da Mostra Estadual de Teatro, Dança e Circo, cujo slogan é “A Paraíba se vê em cena” e que é retomado pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba, após hiato de seis anos, e presta homenagens a Luizinho de Pombal, Guilherme Schulze e Montagem Circus.

A primeira atração será o espetáculo de dança intitulado Raxa, do Grupo Soul Brazil, de Campina Grande, que iniciará a apresentação às 18h, no palco do Teatro Santa Roza, localizado no Centro da cidade de João Pessoa. Em seguida, às 19h, o Grupo Oficina, do Município de Sousa, encenará Viva o Circo.

Na sequência, às 20h, Os Cogitadores (JP) mostrará ao público Berço Esplêndido na área externa do teatro. E, como derradeira atração da noite, discotecagem com a Radiola Jamaicana no evento ‘Som na Mostra’. Os ingressos custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (estudante). A programação completa está disponível no site www.funesc.pb.gov.br.

Denominação dada para as disputas que acontecem, geralmente, nos eventos de breaking, Raxa, do Grupo Soul Brazil, foi criado e coreografado por Jack Keysy e Jéssika Andrade, que também dirigem e interpretam o espetáculo, que tem Classificação Indicativa Livre e cuja trilha sonora é assinada pelo DJ Lhero.

Trata-se de uma proposta coreográfica desenvolvida com base na vivência de ambas dançarinas e intérpretes, a partir de uma imersão na cultura hip-hop. As cenas permeiam pelo universo da batalha de breaking em um jogo de perguntas e respostas, que refletem e reafirmam o lugar da mulher dentro desse movimento cultural.

A segunda atração – cuja Classificação Indicativa é Livre – será o espetáculo intitulado Viva o circo, que o Grupo Oficina apresentará a partir das 19h, sob a lona montada defronte ao teatro. Dirigida pelo também ator Luiz Cacau, a montagem usa como pano de fundo o resgate dos antigos jogos circenses. Ao longo da trama, o público pode observar os tradicionais números de mágicas, esquetes clássicos, a mulher que vira peixe e o homem dragão, o que garante a interação com os espectadores.

“Viva o circo é uma produção coletiva do Grupo Teatro Oficina e a mais recente, pois estreou há dois anos. É um espetáculo que se baseia nas memórias que os próprios integrantes do grupo vivenciaram há 30, 40 anos na área do circo”, disse o diretor da montagem, Luiz Cacau. E complementou: “Nosso grupo não é de circo, mas de teatro, mas produzimos este espetáculo circense para resgatar a memória dessa arte milenar”. Cacau também falou que no próximo mês de junho a sua trupe começará a apresentar, na cidade de Sousa, mais dois novos espetáculos nessa linha circense, ambos de domínio público, cujos títulos são A viagem de Bob e Recruta Zero.

Cacau elogiou a realização da Mostra, da qual seu grupo participa pela segunda vez. “É uma iniciativa extraordinária a retomada do evento pela Funesc. É muito importante, fenomenal, porque inclui o circo na programação, o que é essencial, além do intercâmbio, da troca de experiências que os participantes realizam durante as oficinas. Enquanto, em âmbito nacional, as portas estão se fechando para a cultura, o Governo do Estado da Paraíba reabre essa porta, o que garante uma efervescência cultural”, disse ele.

A terceira atração da programação desta sexta-feira na Mostra será o espetáculo intitulado Berço Esplêndido, que o grupo paulista – originário da cidade de São José do Rio Preto, mas que está radicado na Paraíba há quatro anos – Os Cogitadores encenará a partir das 20h. A Classificação Indicativa é 16 anos de idade.

A peça conta a história de uma família brasileira que vive várias dificuldades sociais. Os protagonistas são pessoas comuns e o enredo se passa como se fosse um jogo cênico, ou seja, numa espécie de “ringue” onde os atores narram e dramatizam a trama, evidenciando o distanciamento social, reforçado com a sonoplastia.

“Berço Esplêndido estreou em 2016 e tem temática política, escrita nos anos 1980, mas que continua atual, pois o governo do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se enquadra, diante da conjuntura que vivemos”, disse para o Jornal A União a diretora do espetáculo, Aline Alencar, que também integra o elenco. A propósito, será a primeira participação do grupo Os Cogitadores na Mostra Estadual de Teatro, Dança e Circo da Funesc. “A expectativa é muito boa e esperamos contribuir para formação de plateia e que o público entenda a mensagem, o que é mais importante”, disse ela.

Um dos atores do espetáculo Berço Esplêndido, onde interpreta dois personagens, o pai, Altino, e seu filho, chamado de guri, o também paulista Matheus Leonel elogiou a Mostra da Funesc. “É um evento fantástico e importantíssimo, porque reúne as mais diversas linguagens das artes. É muito massa. A sua retomada, após seis anos, é sinal de resistência, pois tenho acompanhado a programação e percebido que a plateia é sempre quase lotada, o que demonstra que a galera ainda sente a necessidade de cultura e arte. A tendência é de que o evento cresça”, concluiu. As informações são do Jornal A União.

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