Início Site Página 2945

Através de nota, Funjope lamenta morte do jornalista Walter Galvão

0

A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) lamentou a morte do jornalista Walter Galvão em nota de pesar divulgada nesta quarta-feira (7). Walter Galvão faleceu na madrugada de hoje, em um hospital privado de João Pessoa, aos 64 anos. Ele estava internado há mais de uma semana para tratamento de um câncer

Veja nota na íntegra:

A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) lamenta profundamente a morte do jornalista Walter Galvão, que perdeu a batalha contra um câncer nesta quarta-feira (7). A Funjope se solidariza com os familiares e amigos neste momento de dor.

“Estamos de luto pela perda de uma pessoa que sempre colaborou com a cultura de João Pessoa. Nós perdemos hoje um grande intelectual, um grande pensador da cidade de João Pessoa, que deu uma excelente contribuição à nossa cultura”, lamentou o diretor-presidente da Fundação Cultural de João Pessoa, Marcus Alves.

Walter Galvão era compositor, escritor, tem livros publicados, inclusive um sobre o rock’n roll. Foi diretor executivo da Funjope e atualmente estava à frente da Fundação Espaço Cultural. Atuou nos jornais O Norte, A União e Correio da Paraíba. Em João Pessoa, foi secretário de Educação e Transparência e, no município do Conde, secretário de comunicação.

Há uma semana, o jornalista estava internado em um hospital particular na Capital e não resistiu ao tratamento.

Covid: Campina registra maior número de óbitos na Paraíba, aponta boletim

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quarta (7), 1.519 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 71 (4,7%) são casos de pacientes graves e 1.448 (93%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 403.694 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.063.566 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 17 novos óbitos desde a última atualização, sendo 05 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 10 de fevereiro e 07 de julho de 2021, quatro em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 8.741 mortes. O boletim registra ainda um total de 270.674 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 520 novos casos, o que corresponde a 34,23% dos casos registrados nesta quarta. São eles: Campina Grande, com 214 novos casos, totalizando 38.146; João Pessoa, com 179 novos casos, totalizando 100.365; Cajazeiras, com 53 novos casos, totalizando 9.284; Bayeux, com 37 novos casos, totalizando 7.531; Catolé do Rocha, com 37 novos casos, totalizando 3.845.

*Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 07/07/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta quarta, 223 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 17 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Cabaceiras (1); Cabedelo (2); Campina Grande (5); Caturité (1); Fagundes (1); Jacaraú (1); João Pessoa (2); Lagoa de Dentro (1); Patos (2) e Remígio (1).

As vítimas são 08 homens e 09 mulheres, com idades entre 39 a 83 anos. Hipertensão e diabetes foram as comorbidades mais frequentes e 06 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 43%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 42%. Em Campina Grande estão ocupados 41% dos leitos de UTI adulto e no sertão 60% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 43 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 537 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.934.654 doses. Até o momento, 1.387.099 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 560.064 completaram os esquemas vacinais, onde 527.484 tomaram as duas doses e 32.580 utilizaram imunizante de dose única. A Paraíba já distribuiu um total de 2.210.172 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios, ocupação de leitos e cobertura vacinal estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Semob-JP orienta população sobre as mudanças no trânsito do José Américo

0

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) está realizando uma ação de orientação da população que transita na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro José Américo, que está recebendo investimentos importantes na mobilidade urbana pela Prefeitura da Capital para melhorar a fluidez e a segurança do tráfego no local.

Equipes da Divisão de Educação (Died) da Semob-JP foram designadas pelo órgão para orientar condutores de veículos e pedestres e distribuir material impresso informativo de como vai ficar com a requalificação da avenida, a partir desta sexta-feira (9), com a entrega das obras pelo prefeito Cícero Lucena.

A ação da Died foi iniciada terça-feira (6), continua nesta quarta (7), indo até a quinta-feira (8). Os agentes se revezam em dois horários, das 7h às 9h e 16h às 18h, nos pontos com maior circulação de veículos e pedestres, onde as pessoas são informadas do objetivo das mudanças, que é trazer melhorias de segurança e fluidez viária na avenida, e de como o trânsito no trecho vai passar a operar, estando descrito e ilustrado no informativo que é entregue pelos agentes da Died no momento da abordagem.

“Esse trabalho de informação e orientação é importante para que as pessoas conheçam com antecedência as mudanças no local”, destacou George Morais, superintendente da Semob-JP.

Após falas homofóbicas, Sikêra perde conta no Instagram e 37 patrocinadores

O polêmico apresentador da RedeTV! Sikêra Júnior perdeu sua conta no Instagram, nesta quarta-feira (7), com mais de 6 milhões de seguidores, após chamar gays de “raça desgraçada” ao citar campanha publicitária de uma marca de restaurante que apoiou o Dia do Orgulho LGBTQIA+. A informação é da coluna de Leo Dias.

O comunicador, que na Paraíba atuou na TV Arapuan, vem sendo criticado desde então, e o programa Alerta Nacional, que ele apresenta na emissora, vem perdendo patrocinadores — cerca de 30 deles até o momento.

“A criançada está sendo usada. Um povo lacrador que não convence mais os adultos e agora vão usar as crianças… Deixa essa tara, não vem para o lado das crianças… A gente tá calado engolindo essa raça desgraçada… O comercial é podre, nojento, ridículo”, disse o apresentador ao vivo, ao comentar comercial do Burger King em respeito à diversidade.

Sikêra Júnior responde a uma ação civil pública do Ministério Público Federal e da Associação Nuances (Grupo pela Livre Expressão Sexual), que atua na defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+.

No processo, é pedido também que o apresentador e a RedeTV! sejam condenados a pagar R$ 10 milhões por danos morais coletivos. O valor será destinado à estruturação de centros de cidadania LGBTQIA+.

Perda de faturamento

As declarações homofóbicas de Sikêra também renderam prejuízo financeiro ao Alerta Nacional . Até o momento, 37 marcas já cancelaram seus contratos de patrocínio com o programa, entre elas a rede de lojas das Casas Bahia e o banco Caixa.

A informação é do perfil Sleeping Giants Brasil, que encabeça uma campanha nas redes sociais para alertar as empresas que ainda apoiam o programa financeiramente.

Especialista em violoncelo barroco é entrevistada na live ‘Amigos & Histórias’

0

A violoncelista Teresa Cristina Rodrigues é a convidada especial da live ‘Amigos & Histórias’, realizada pela Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSMJP) nesta quinta-feira (7), às 19h. Especialista em violoncelo barroco, é considerada uma das mais importantes figuras do movimento musical Barroco no Brasil, que utiliza partituras da época e os instrumentos mais semelhantes, como cordas de tripa, por exemplo.

“Como violoncelista moderna, ela tocou muito tempo na Orquestra da Universidade de São Paulo (USP), que é uma orquestra muito importante o país. É uma instrumentista de referência nacional em termos de conhecimento e história”, declarou o maestro Laércio Diniz, regente da OSMJP e apresentador da live que pode ser acessada nos canais da OSMJP no Instagram – @orquestra.smjp, e no Facebook, facebook.com/osmjp.

A violoncelista atuou por 26 anos na Orquestra da USP, que era regida pelo compositor brasileiro Camargo Guarnieri. Fez mestrado nos Estados Unidos, estudou violoncelo barroco na Holanda. Dedicou-se à música contemporânea e antiga, em São Paulo, e fez doutorado vinculado à música barroca, na Universidade de Campinas (Unicamp).

Aprovada em um concurso para professor na Paraíba, no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), ela se mudou para João Pessoa em 2015. “Já conhecia a cidade, tinha vindo várias vezes e sonhava vir morar aqui. Deu certo”. Além de dar aula, ela faz parte de um grupo de música que reúne professores do IFPB e da UFPB, o Iamaká, grupo dedicado ao repertório de obras renascentistas e contemporâneas.

“Essas lives aquecem e aproximam a gente. A expectativa é rever as pessoas, porque outros músicos vão participar e elas sempre promovem um gostoso encontro virtual. Realmente aproximam”, declarou Teresa Cristina Rodrigues. A violoncelista Amanda Reis e o violinista Everton Praxedes, ambos da OSMJP, farão participações especiais.

 

Fábio Rocha rechaça ‘atrito’ com Geraldo Medeiros e exalta parceria PMJP-Estado

0

O secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, elogiou a experiência do secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros e negou que exista qualquer tipo de desentendimento entre os dois. Em entrevista ao F5, desta quarta-feira (7), o auxiliar de Cícero Lucena afirmou que existe diálogo entre o gestores e cada um tem o seu “estilo” de lidar com as responsabilidades das suas pastas.

Fábio ainda ressaltou que o seu estilo de gestão é mais técnico que político e, de acordo com ele, não existe nenhum motivo de atrito entre ele e Geraldo, pois as situações discutidas entre eles são de nível técnico.

“O secretário Geraldo Medeiros é um homem mais experiente que eu. Eu sou um menino perto dele. E também não estou na política há seis meses atrás, faz alguns anos. O que há são posições que às vezes quem tem a responsabilidade do cargo não pode abrir nem de um lado, nem de outro. Por isso que tem diálogo e cada um tem um estilo. Meu estilo não é o político, é o técnico de um médico que tem 30 e tantos anos na vida privada, que gostaria de ver a saúde de João Pessoa caminhar de forma mais rápida e a gente sabe que uma licitação demora, que tem o regramento das coisas”, explicou.

Para Rocha, que construiu carreira no setor privado, o que dificulta o processo de prestação rápida de atendimento e melhorias na saúde, é a demora para aquisição de medicamentos, insumos e outros elementos necessários para a manutenção da rede municipal é a burocracia do sistema da verba pública.

“Tem coisas que eu tenho que engolir, não por causa de Geraldo, de jeito nenhum, mas pelo sistema estabelecido, a nossa política, o modus operandi da vida pública é muito complicado. Pode imaginar que o Estado pode ter uma verba para usar em uma determinada patologia. A secretária também tem essa mesma verba e a gente não pode usar, porque tem que passar por uma comissão de licitação e outras burocracias. Para comprar uma coisa que precisa usar em uma hora, você leva três, quatro meses”, afirmou.

“Rica de valores e bom senso”: Juliette rebate Val Marchiori após socialite dizer que ela não é rica

0

Juliette Freire, a campeã do “BBB 21”, rebateu uma fala da socialite Val Marchiori. Em entrevista a Mauricio Meirelles em seu talk show, Marchiori foi questionada se a paraibana seria rica com uma fortuna estimada em R$ 5 milhões e declarou que não.

“Rica não é, né queridinho, acabou de ganhar o ‘Big Brother’, rica o quê. Isso é ser rica? Não, não dá nem um apartamentozinho no Jardins”, disse Val Marchiori no programa.

Nos comentários de um perfil de fofoca no Instagram, Juliette a rebateu.

“Rica de valores e bom senso. Já precisei lutar para sobreviver, para ter educação ou até para ganhar um ‘BBB’, mas para ser mais ou menos rica eu passo! Hoje eu luto para evoluir cada dia mais. Um xêro”.

Frase de Juliette “rica de valores e bom senso” se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter na tarde desta quarta-feira (7).

Total de mortes por Covid-19 no mundo passa de 4 milhões, diz OMS

0

O mundo passou de 4 milhões de mortes causadas pela Covid-19, mas o número “subestima o total de vítimas”, afirmou nesta quarta-feira (7) o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

A marca é superada com Brasil de novo como o país que tem a maior média diária de novas vítimas do coronavírus do planeta.

Foram 263 dias para a pandemia chegar ao 1º milhão de vítimas, mais 108 dias para o 2º milhão, outros 93 dias para o 3º milhão e apenas 81 dias para ultrapassar a marca atual.

  • 09/01/20: 1ª morte
  • 28/09/20: 1 milhão de mortes (263 dias desde a 1ª morte)
  • 14/01/21: 2 milhões (108 dias desde o 1º milhão de mortes)
  • 17/04/21: 3 milhões (93 dias desde os 2 milhões)
  • 07/07/21: 4 milhões (81 dias desde os 3 milhões)

“O mundo está em um ponto perigoso nesta pandemia. Acabamos de ultrapassar a trágica marca de 4 milhões de mortes registradas de Covid-19, o que provavelmente subestima o número total de vítimas”, afirmou Tedros.

Apesar da declaração, o painel da OMS reporta na manhã desta quarta 3.988.565 mortes causadas pela Covid-19. O monitoramento da Universidade Johns Hopkins aponta 3.995.703 vítimas e o “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford, 3,99 milhões.

O mundo registrou o último milhão de mortes em tempo recorde, mas número de novas vítimas tem desacelerado nos últimos meses, de uma média de 13,9 mil no fim de de abril para 7,8 mil atualmente.

Brasil como o pior país

O número de mortes por Covid-19 tem recuado também no Brasil, de uma média de mais de 3,1 mil em meados de abril para cerca de 1,5 mil por dia na última semana, mas o patamar atual ainda é muito alto.

Brasil é o país que a maior média de óbitos por dia por Covid-19 desde 20 de junho (posto que já havia ocupado entre março e abril deste ano e entre junho e julho do ano passado).

Atualmente, a média diária de vítimas no Brasil é mais do que a de Índia Rússia juntos (o 2º e 3º países do ranking. Veja na tabela abaixo:

Países com as maiores médias de novas mortes por Covid-19

1. Brasil1.574
2. Índia806
3. Rússia658
4. Colômbia591
5. Indonésia511
6. Argentina483
7. África do Sul305
8. Peru213
9. EUA198
10. México154

Mortes, casos e vacinação

O mundo tem atualmente 184 milhões de casos de Covid-19 confirmados, e os países já aplicaram mais de 3,2 bilhões de vacinas para combater a doença e o vírus.

Brasil é o 2º país com mais óbitos, o 3º com mais infectados e o 4º que mais aplicou doses de imunizantes.

Todos os números são do “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford, e da Universidade Johns Hopkins.

As 10 nações com mais óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia são:

Os 10 países com mais mortes por Covid

1. EUA605 mil
2. Brasil525 mil
3. Índia403 mil
4. México233 mil
5. Rússia137 mil
6. Reino Unido128 mil
7. Itália127 mil
8. França111 mil
9. Colômbia109 mil
10. Argentina96 mil

Os 10 países com mais casos confirmado de Covid-19 são:

Os 10 países com mais casos confirmados de Covid

1. EUA33,7 milhões
2. Índia30,6 milhões
3. Brasil18,7 milhões
4. França5,8 milhões
5. Rússia5,5 milhões
6. Turquia5,4 milhões
7. Reino Unido4,9 milhões
8. Argentina4,5 milhões
9. Colômbia4,3 milhões
10. Itália4,2 milhões

Os 10 países com mais vacinas contra a Covid-19 aplicadas são:

Os 10 países com mais vacinas contra Covid aplicadas

1. China1,32 bilhão
2. Índia351 milhões
3. EUA330 milhões
4. Brasil106 milhões
5. Reino Unido79 milhões
6. Alemanha77 milhões
7. França56 milhões
8. Turquia54 milhões
9. Itália53 milhões
10. Japão50 milhões

Evolução da pandemia

O primeiro milhão de mortes foi marcado por uma primeira onda na Europa, entre março e abril de 2020, que assustou o mundo e levou os países a adotarem severas medidas de restrição para diminuir a proliferação do vírus.

O segundo milhão de vítimas foi marcado por uma aceleração constante no número de óbitos primeiro na Europa, impulsionada pela variante alfa, detectada inicialmente no Reino Unido, e posteriormente nos Estados Unidos, o que levou o mundo a atingir na época o recorde de mortes diárias.

O terceiro milhão de óbitos foi marcado por uma forte queda no número de mortes tanto nos EUA quanto na Europa, após severas restrições e com a aceleração da vacinação. Ao mesmo tempo, os óbitos já começavam a crescer na América do Sul e na Ásia, a partir de março.

Já o quarto milhão foi marcado por uma disparada da pandemia na América do Sul e na Ásia, sobretudo por causa do Brasil e da Índia.

Variantes gama e delta

Na América do Sul, a variante gama (ou P.1) se espalhou pelo Brasil e depois para os outros países da região, causando uma onda de casos e mortes inclusive em países com a vacinação mais adiantada, como Chile Uruguai.

Na Ásia, a variante delta devastou a Índia, que passou por um completo colapso sanitário e hospitalar entre abril e maio e bateu todos os recordes mundiais de casos e mortes por Covid-19.

Desde então, a variante delta tem se espalhado pelo mundo e causado uma forte alta de mortes em diversos países — da Rússia à Indonésia — e também de casos até em nações que são referência na vacinação contra a Covid-19, como Israel Reino Unido.

Ex-diretor confirma encontro em restaurante, mas nega pedido de propina

0

O ex-servidor federal Roberto Ferreira Dias rechaçou hoje, em oitiva da CPI da Covid, a acusação feita pelo PM Luiz Paulo Dominghetti Pereira de que houve cobrança de propina em negociações para compra de vacinas contra a covid-19.

Ex-chefe de Logística do Ministério da Saúde, o depoente confirmou que esteve com o policial em um jantar no restaurante Vasto, em Brasília, mas negou ter solicitado qualquer tipo de vantagem ilícita durante o encontro.

Os fatos em questão foram narrados à CPI por Dominghetti durante depoimento na semana passada. Apresentando-se como lobista da empresa americana Davati Medical Supply, ele alegou ter ouvido de Dias uma sugestão de propina de US$ 1 por dose em relação a suposta oferta que estava sobre a mesa (venda de 400 milhões de doses da AstraZeneca).

Em contrapartida, o ex-servidor (exonerado do cargo pouco depois que o caso veio a público em uma reportagem da Folha de S.Paulo) atuaria no sentido de acelerar as tratativas e a assinatura do contrato —de acordo com o que contou Dominghetti à comissão.

Hoje, Dias respondeu à CPI que a narrativa do PM seria completamente fantasiosa, rotulando-o como “picareta” e “aventureiro”. De acordo com o depoente, os dois estiveram em um jantar informal em Brasília, em 25 de fevereiro.

Na ocasião, Dominghetti teria se apresentando como representante comercial a fim de, com suposta autorização da AstraZeneca (informação negada pela fabricante do imunizante), negociar com o governo brasileiro um lote de 400 milhões de doses.

O ex-diretor de Logística teria então respondido que o PM deveria entrar em contato com a pasta com o intuito de agendar um compromisso formal.

“No dia 25 de fevereiro, fui tomar um chope com um amigo e em determinado momento se dirigiu a mim o coronel [Marcelo] Blanco ao lado de uma pessoa que se apresentou como Dominghetti, que disse representar empresa com 400 milhões de doses da AstraZeenca.”

“Eu disse a ele que isso já tinha sido circulado no ministério, mas nunca com documentação necessária. Nunca houve nenhum pedido meu a esse senhor”, completou.

Posteriormente, na sede do ministério, Dominghetti não teria apresentado a carta por meio da qual ficaria consignado que ele possuía autorização da AstraZeneca para desenvolver as negociações. Na sequência, o policial retirou-se do local e, desde então, Dias alega nunca mais tê-lo visto.

Nunca pedi nenhum tipo de vantagem ao senhor Dominghetti e nem a ninguém
Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde

Covaxin

No depoimento, Roberto Dias também negou que tenha pressionado Luis Ricardo Miranda, chefe de importações do Ministério da Saúde, em relação ao processo para compra da vacina indiana Covaxin —também investigada pela comissão.

Segundo ele, a mensagem apresentada como indício da pressão se referia a um outro processo, relativo ao imunizante AstraZeneca.

“Fui injustamente acusado de ter pressionado um funcionário chefe da divisão de importação e a comprovação foi demonstrada em uma mensagem encaminhada as 20h46 de um sábado, dia 20 de março, quando perguntava como está a LI da vacina. Essa é uma única frase atribuída como forma de pressão indevida. Em nada se referia à Covaxin, em um sábado a noite nada mudaria deste processo.”

Do UOL

EUA devem anunciar nova doação de vacinas ao Brasil em até 15 dias

0

O governo americano deve anunciar a doação de mais uma leva de vacinas contra Covid-19 ao Brasil nos próximos 15 dias. Pessoas que participam das negociações dizem que os imunizantes serão da Janssen, de aplicação única, ou da Pfizer, que demanda duas doses —ambos foram aprovados para uso nos dois países.

Negociadores afirmam que o envio deve ser feito via doação direta, mas ainda não há confirmação sobre a data e quantidade específica de doses que chegarão ao Brasil. Se for confirmada nos termos das atuais tratativas, essa será a segunda doação direta de vacinas feita pelo governo americano aos brasileiros.

Em 23 de junho, a Casa Branca anunciou o envio de 3 milhões de doses da Janssen, que já chegaram ao Brasil e começaram a ser aplicadas.

No dia 4 de julho, o presidente Jair Bolsonaro enviou uma carta a Joe Biden para agradecer pelo envio das vacinas e parabenizar os americanos pelo Dia da Independência do país, comemorado naquela data.

As novas vacinas devem ser despachadas saindo da Flórida, com chegada ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), com transporte feito pela companhia aérea Azul, que ofereceu o serviço ao governo brasileiro da primeira vez e poderia repetir o traslado. Caso a empresa não esteja disponível, o Brasil deve utilizar aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira).

As primeiras 3 milhões de doses foram o maior número de vacinas mandados pelos EUA para qualquer país até agora de forma direta —ou seja, fora do escopo do Covax, iniciativa vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) para a distribuição de imunizantes a nações em desenvolvimento.

A negociação para a nova doação está sendo feita diretamente entre a Casa Branca e o governo brasileiro, que fez seu primeiro contato em busca de vacinas em março, depois do pedido de outros líderes da região, como o presidente mexicano.

O Brasil também tem se apresentado como possível receptor de cerca de 20 milhões de doses que estão nos estoques americanos e devem perder a validade em setembro. Esses imunizantes seriam distribuídos via Covax, mas o consórcio avisou que não deve ter a logística necessária para a distribuição dentro deste prazo. O governo brasileiro, então, comunicou aos EUA que pode receber ao menos parte dessas 20 milhões de doses.

Os americanos já anunciaram que cerca de 20 milhões de doses serão compartilhadas com países da América Latina e do Caribe nas próximas semanas, via Covax, parte do total de 80 milhões de doses prometidas por Joe Biden para diversos países do mundo.

O número para a região que inclui o Brasil foi considerado baixo diante dos 438 milhões de habitantes que vivem nos países latino-americanos e caribenhos.

Via Covax, o Brasil terá que dividir as doses com Argentina, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Guatemala, El Salvador, Honduras, Haiti, República Dominicana, Panamá, Costa Rica e outras nações do Caribe.

No plano americano, cerca de 75% das doses são distribuídas via Covax, de acordo com a participação de cada país no consórcio —a do Brasil é baixa— enquanto 25% são enviadas diretamente pelos EUA para países considerados parceiros dos americanos e que, segundo as autoridades do governo Biden, vivem um surto muito grave de Covid.

A Casa Branca está sob pressão internacional para ajudar nações mais pobres e em desenvolvimento no combate à pandemia, e o governo brasileiro —por meio da embaixada em Washington e o Itamaraty— pede acesso a parte dos imunizantes.

Com o negacionismo do governo Bolsonaro, novas variantes e um ritmo bastante lento na vacinação, o Brasil patina no combate à pandemia e é hoje um dos epicentros da crise, com mais de 525 mil mortos.

Os EUA, por sua vez, são líderes no número de mortos —com mais de 600 mil vítimas—, mas veem casos, mortes e hospitalizações caírem vertiginosamente, em meio a uma campanha de imunização em massa de sucesso.

A Casa Branca comprou vacinas suficientes para imunizar três vezes toda a população, aplicou ao menos uma dose em 55% dos americanos, mas vinha sendo criticada por priorizar a vacinação interna, mesmo com excedentes de doses, enquanto diversos lugares do mundo estão assolados pela crise, como é o caso de Brasil.

Da Folha

- Publicidade -

Últimas

- Publicidade -