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Cícero sanciona lei que cria Dia de Combate ao Feminicídio nas escolas

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Foi sancionada pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), a lei de autoria do presidente da Câmara, Dinho Dowsley (Avante), que institui 21 de novembro como Dia de Combate ao Feminicídio nas escolas públicas e privadas da capital paraibana.

Dinho explicou que sua proposta têm a intenção de conscientizar os jovens e adolescentes da Capital paraibana para a necessidade do enfrentamento e combate ao feminicídio. Nesta data, todas as escolas públicas e privadas de João Pessoa devem trabalhar junto com os alunos a temática. “A ideia é formar cidadãos conscientes sobre a problemática e capazes de denunciar casos de violência contra as mulheres”, explicou.

Os números oficiais mostram que são crescentes os casos de feminicídio em João Pessoa e inclusive nas unidades escolares. O texto do projeto do presidente da Câmara lembra, por exemplo, do ocorrido em 21 de novembro de 2014, quando um adolescente armado invadiu a Escola Municipal Violeta Formiga, em Mandacaru, e efetuou três disparos contra a estudante Maria Beatriz, de 14 anos, que morreu.

Municípios da PB não devem vacinar adolescentes sem comorbidade, diz Ministério

Em reunião realizada nesta quarta-feira (25) com membros do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público da Paraíba (MPPB), do MPF na Paraíba, no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Pará, além de integrantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), a secretária nacional de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, reforçou que, por mais que estados e municípios tenham sua autonomia, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve ser respeitado, sob pena de risco de insuficiência de doses para grupos mais vulneráveis e para a efetividade da campanha de vacinação em curso.

A representante do Ministério da Saúde pontuou ainda que, embora tenha sido autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aplicação de uma das vacinas no público adolescente, ainda não houve planejamento de aquisição para doses específicas para esse grupo (salvo os adolescentes com comorbidades), pois, de acordo com a avaliação técnica do Ministério da Saúde, após a conclusão das atuais fases da campanha, deverá ser priorizada a aplicação de doses de reforço em pessoas acima de 70 anos que receberam a segunda dose há mais de seis meses, e imunossuprimidos após 28 dias da d2 ou dose única da Janssen, conforme será formalizado em notas técnicas que serão editadas em breve.

Os procuradores da República questionaram na reunião o fato de haver municípios que já anunciam a vacinação de público adolescente sem comorbidades, tendo a secretária esclarecido que tal situação não deveria ocorrer, pois se há sobra de vacinas em algum município, a autoridade estadual poderia gerenciar a distribuição equitativa de doses entre municípios, mediante deliberação na comissão intergestores bipartite (CIB). Alertou que, conforme dados do Ministério da Saúde, ainda há cerca de 500 mil pessoas na Paraíba ainda sem primeira dose de vacinas.

As representantes da SES-PB informaram que de fato há uma minoria de municípios ainda atendendo faixas etárias superiores a 18 anos (até mesmo maiores de 25 anos), no entanto todos eles receberam remessas conforme estimativa populacional do seu público e orientações do ministério em prol de maior equidade.

Nos debates, foi destacada a possibilidade de haver parte do público que não se dispôs à vacinação ou mesmo a necessidade de maior agilidade na busca ativa da população pelos municípios. Mas, de qualquer forma, ainda há grande número de pessoas com mais de 18 anos sem primeira dose, o que indica não ser cabível ampliar atendimento para adolescentes sem comorbidade, especialmente quando se anuncia que a prioridade após encerramento da atual fase será de reforço para idosos e imunossuprimidos.

No encontro, a representante do Ministério da Saúde também anunciou a provável diminuição do intervalo de aplicação das vacinas da Pfizer e AstraZeneca (de 12 para oito semanas) a partir de 15 de setembro.

A secretária executiva da SES-PB comprometeu-se a levar o tema para a próxima deliberação da CIB, para adequação da estratégia no estado às novas orientações do Ministério da Saúde, tão logo editadas as pertinentes notas técnicas.

Participaram ainda da reunião online desta quarta-feira, representantes do Conselho das Secretárias Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems-PB) e da Comissão da Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Não é competição

O MPF tem alertado que a imunização contra a covid-19 não pode ser uma competição entre estados e municípios, com cada um querendo avançar mais rápido que os demais. Devem ser respeitadas as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações, para que todos avancem de modo equitativo em prol da segurança sanitária geral.

Programa Habilitação Social divulga 2ª chamada de candidatos na Paraíba

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O Programa Habilitação Social divulgou, nesta quinta-feira (26), a lista da 2ª chamada dos candidatos selecionados no PHS. A relação foi disponibilizada no site contendo os nomes dos mais de 3 mil classificados, por região, nessa fase do projeto. Um total de 32.685 paraibanos se inscreveu no programa, lançado pelo Governo do Estado em abril deste ano, para o preenchimento de 5 mil vagas.

O PHS tem o objetivo de atender à população de baixa renda, incluindo motoboys que trabalham com delivery. O programa possibilita, de forma gratuita, a obtenção da Autorização para Condução de Ciclomotores (ACC) e da primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH), nas categorias A ou B, contemplando hipóteses de adição e mudanças de categorias, bem como para renovação do documento de habilitação.

A partir de agora, até o próximo dia 5, os candidatos desta 2ª chamada devem voltar ao site do PHS, a fim de anexarem os documentos comprobatórios exigidos para cada segmento (relação no edital e no site). Os arquivos devem ser salvos no formato PDF, com no máximo 1 megabyte. Segundo o Edital 001/2021, a não juntada dessa documentação resultará na desclassificação do candidato.

As vagas foram distribuídas com base nas 14 Regiões Geoadministrativas do Estado, ficando o maior número para a 1ª Região, com sede em João Pessoa (1.639 selecionados), seguida pela 3ª Região, sediada por Campina Grande (1.105 selecionados). Já entre os inscritos, o número de mulheres foi superior ao dos homens: 18.264 contra 14.421.

De acordo com as categorias, 50% (2.500 vagas) foram destinados para candidatos à primeira CNH, sendo 70% para a categoria A (motos), 10% ACC (ciclomotores) e 20% para a B (carros); 40% (2.000 vagas) para as hipóteses de adição e de mudança de categoria, e 10% (500 vagas) para renovação da CNH.

O candidato beneficiado é dispensado das taxas relativas aos exames de aptidão física e mental; adição de categoria; mudança de categoria; licença para aprendizado de direção veicular (LADV); permissão para dirigir A ou B; curso teórico-técnico e de prática de direção veicular; e da renovação de CNH. Todos os Centros de Formação de Condutores (autoescolas) credenciados ao Detran-PB estão aptos a receber os candidatos classificados no PHS.

As vagas disponibilizadas pelo programa foram distribuídas entre candidatos com baixo poder aquisitivo e alguns grupos tiveram prioridade nesse processo: beneficiários do Programa Bolsa Família; desempregados; alunos cursando o último ano do ensino médio na rede pública ou que tenham concluído o ensino médio na rede pública há no máximo dois anos; alunos concluintes ou que tenham concluído o Programa Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

E ainda: egressos do Sistema Penitenciário, inclusive os que se encontram no regime semi-aberto; adolescentes que tenham cumprido medida socioeducativa nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente e que tenham completado 18 anos de idade; pessoas com deficiência; produtores selecionados no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com prioridade para os agricultores de comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas, ciganos, assentados); mulheres vítimas de violência doméstica, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cad-Único).

CRONOGRAMA DA SELEÇÃO DOS CANDIDATOS DA 2ª CHAMADA

CRONOGRAMAPRAZOS
Envio da Documentação (anexar a documentação em PDF)De 26/08/2021 à 05/09/2021
Análise DocumentalDe 08 à 17/09/2021
Resultado da Análise Documental21/09/2021
Envio dos RecursosDe 22/09 à 01/10/2021
Análise dos RecursosDe 28/09 à 07/10/2021
Resultado da Análise dos Recursos11/10/2021
Divulgação dos Candidatos e Locais para a realização da 3ª Etapa – Saber Ler e Escrever13/10/2021
Realização da 3ª Etapa – Comprovação presencial que Sabe Ler e EscreverDe 18 à 29/10/2021
Lista Final dos Candidatos Aptos para gratuidade da CNH05/11/2021

Bolsonaro pede para Exército matricular filha em colégio sem passar por seleção

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O presidente Jair Bolsonaro pediu ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que dê tratamento especial à filha dele, Laura Bolsonaro, 10, e que a criança seja matriculada no Colégio Militar de Brasília de forma excepcional, sem passar pelo processo seletivo a que são submetidos meninos e meninas que disputam as vagas abertas na unidade de ensino.

A informação apurada pelo jornal Folha de S.Paulo foi confirmada pelo CCOMSEx (Centro de Comunicação Social do Exército) no início da noite de terça-feira (24).

Segundo o Exército, o comandante ainda não proferiu uma decisão a respeito do pedido. O general aguarda uma manifestação do Departamento de Educação e Cultura da Força, conforme previsto em regulamento que trata do funcionamento dos colégios militares, afirmou o CCOMSEx à reportagem nesta quarta (25). A partir disso, a questão “será levada para despacho com o comandante”.

A Secretaria Especial de Comunicação Social do governo federal, que assessora o presidente da República, não respondeu à reportagem até a noite desta quarta.

Em conversa com apoiadores na terça, no cercadinho do Palácio da Alvorada, Bolsonaro abordou a intenção de a filha ser matriculada no Colégio Militar de Brasília.

“Minha filhota, do Colégio Militar de Brasília”, disse um apoiador ao presidente, em transmissão feita por um canal bolsonarista nas redes sociais. “Legal. A minha deve ir ano que vem para lá, a imprensa já tá batendo. Eu tenho direito por lei, até por questão de segurança”, respondeu Bolsonaro.

A reportagem fez um contato formal com a assessoria de imprensa do Exército, solicitando informações sobre o pedido de Bolsonaro, no começo da tarde de segunda (23).

Se Laura for matriculada no Colégio Militar de Brasília sem passar pelas provas exigidas de candidatos mirins, o Exército deve repetir o benefício dado ao filho da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). No ano passado, o menino de 11 anos foi matriculado no colégio, sem seleção, para cursar o sexto ano. Zambelli é uma das principais apoiadoras de Bolsonaro. A deputada admitiu o privilégio, mas negou irregularidades.

Ela alegou que se tratava de uma questão de segurança: o filho sofreria ameaças desde 2016, conforme a mãe. A autorização para matrícula em caráter excepcional foi dada pelo então comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, e publicada em um boletim interno de acesso restrito.

O Colégio Militar de Brasília é uma unidade do Exército. Os concursos para seleção de crianças para estudarem na unidade e em mais 13 colégios -Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Santa Maria (RS), Fortaleza, Manaus, Belo Horizonte, Juiz de Fora (MG), Salvador, Recife, Curitiba, Campo Grande e Belém-abriram inscrições no último dia 18.

As inscrições prosseguem até 24 de setembro. Depois, há um longo calendário até a efetivação da escolha dos alunos que estudarão nos colégios militares do Exército.

Em Brasília, conforme o manual do candidato publicado, estão disponíveis apenas 15 vagas para o sexto ano do ensino fundamental. São três as etapas a que serão submetidas as crianças candidatas: exame intelectual, que tem caráter eliminatório e classificatório; revisão médica e odontológica, eliminatória; e “comprovação dos requisitos biográficos dos candidatos”, também eliminatória.

O exame intelectual, que será aplicado em 17 de outubro, consiste em 12 questões de matemática, 12 de língua portuguesa e uma redação de 15 a 30 linhas.

Já os exames médicos, para quem for classificado, incluem: radiografia do tórax, glicose, hemograma completo, sumário de urina, parasitologia de fezes, eletrocardiograma e exame clínico e odontológico. A biografia consiste na análise do histórico escolar.

Para concorrer a uma das 15 vagas, o edital exige que o candidato seja brasileiro, que esteja cursando ou tenha terminado o quinto ano do ensino fundamental e que tenha entre 10 e 13 anos.

As matrículas das crianças que passarem na seleção estão previstas para o período de 17 de janeiro a 12 de fevereiro de 2022.

Filhos e filhas de militares também podem ser matriculados nos colégios do Exército em condições específicas, independentemente de seleção, como órfãos, dependentes de militares que mudaram de sede e dependentes de militares aposentados por invalidez.

Essas previsões estão no Regulamento dos Colégios Militares, o R-69, vigente desde 2008 por meio de uma portaria editada pelo comandante do Exército. Ele prevê ainda acesso a anos escolares para os quais não há processo seletivo, conforme regulação do departamento de ensino da Força.

Para esses casos, são feitos sorteios, mediante inscrição direta dos interessados no Colégio Militar. O de Brasília, por exemplo, publicou no último dia 23 um comunicado com informações sobre sorteios para eventuais vagas ociosas no sétimo, oitavo e nono anos do ensino fundamental, além de segundo e terceiro anos do ensino médio, todas elas para 2022. O sorteio inclui os casos especiais previstos no R-69.

O mesmo R-69 é usado para as autorizações excepcionais, as matrículas de alunos por decisão direta do comandante do Exército.

No caso do filho da deputada Zambelli, o então comandante do Exército usou o artigo 92 do regulamento. É o último do R-69: “Os casos considerados especiais poderão ser julgados pelo comandante do Exército, ouvido o DEP [Departamento de Ensino e Pesquisa].”

As vagas nos colégios militares são disputadas. Em 2017, na unidade em Brasília, houve 1.212 candidatos para 25 vagas ofertadas para o sexto ano, ou 48 candidatos por vaga.
Zambelli admitiu ter sido privilegiada no ano passado em relação à matrícula de seu filho.

“Realmente foi um privilégio [o filho estudar em colégio militar], mas não um privilégio imoral. Eu tive que tirar [meu filho] no meio do ano letivo, de uma cidade que ele adorava, com os amigos dele, a família. Tive que trazer ele às pressas para Brasília por causa das ameaças que ele passou a sofrer de novo”, afirmou.

No caso da filha de Bolsonaro e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o comandante do Exército também poderá sacramentar o entendimento de que se trata de um “caso especial”, aos moldes do previsto no artigo 92 do R-69, especialmente por questões de segurança, segundo avaliação feita internamente.

O presidente vem fazendo diversas intervenções nas Forças Armadas, que estão sob a autoridade do chefe do Executivo, conforme a Constituição Federal.

Bolsonaro demitiu um ministro da Defesa e os três comandantes, em março, abrindo a maior crise militar desde a década de 1970; interveio para que o general da ativa Eduardo Pazuello não fosse punido pelo comandante por ter participado de ato político em maio, quando subiu em palanque com o presidente; e fala em “meu Exército” para se referir à Força que integrou antes de virar político profissional.

Da Folha de S.Paulo

Colégio GEO Sul, em João Pessoa, anuncia fechamento após ano letivo 2021

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O colégio GEO Sul, de João Pessoa, uma das instituições de ensino mais tradicionais da cidade, vai fechar as portas. O comunicado já foi feito oficialmente pela direção da unidade escolar em carta enviada às famílias e estudantes nesta quarta-feira (25).

“Zelando pela transparência, que é um dos nossos valores, e tendo cuidado e respeito com toda a comunidade escolar, decidimos, de maneira muito responsável, comunicar o encerramento das atividades educacionais nesta unidade, ao final do ano letivo de 2021”, versa trecho da carta da direção, assinada pela diretora geral Verônica Luna Monteiro.

De acordo com fontes, alguns professores serão remanejados para o GEO Tambaú, outros serão demitidos.

Ainda na carta a instituição de ensino aponta migração de “bandeira” e pede que os estudantes se matriculem na escola AZ João Pessoa. Inclusive, por volta das 10h45 desta quinta-feira (26), o colégio publicou em suas redes sociais uma imagem com os dizeres “O GEO agora é AZ João Pessoa”, informando que as matrículas estarão abertas em breve.

Vale lembrar que o colégio ISO, relativamente novo no mercado educacional e conhecido por ser uma instituição que apresenta altas taxas de aprovação em vestibulares, abriu uma unidade na região dos Bancários, Zona Sul da capital.

Pfizer e BioNTech assinam acordo com Eurofarma para fabricação no Brasil

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Pfizer e BioNTech anunciaram nesta quinta-feira (26) a assinatura de uma carta de intenção com a farmacêutica brasileira Eurofarma para fabricação local da sua vacina contra Covid-19 e distribuição na América Latina.

Esta será a terceira vacina fabricada em território nacional. A CoronaVac, da Sinovac, é fabricada em parceria com o Instituto Butantan (SP). Já a vacina da AstraZeneca/Oxford é fabricada pela Fiocruz (RJ).

Segundo comunicado das empresas, a Eurofarma receberá o produto de instalações nos Estados Unidos. A fabricação das doses acabadas terá início em 2022 e todas as vacinas serão distribuídas exclusivamente na América Latina.

“Em plena capacidade operacional, a produção anual deverá exceder 100 milhões de doses“, informaram.

Para Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, o acordo vai permitir um acesso justo e equitativo à vacina.

“Todos – independentemente da condição financeira, etnia, religião ou geografia – merecem acesso às vacinas contra a Covid-19, que salvam vidas. Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos, nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina. Continuaremos a explorar e buscar oportunidades como esta para ajudar a garantir que as vacinas estejam disponíveis para todos os que precisam”, disse Bourla.

“A parceria de hoje é um passo importante para ampliar o acesso às vacinas na América Latina e além, expandindo nossa rede de fabricação global”, completou Ugur Sahin, M.D., CEO e cofundador da BioNTech.

O comunicado não explica se o acordo vai permitir que o Brasil tenha mais vacinas disponíveis em 2022. Segundo as empresas, as atividades de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos começarão imediatamente. A Eurofarma confirmou que a produção das vacinas será feita em Itapevi (SP).

A vacina da Pfizer/BioNTech foi a primeira a obter registro definitivo no Brasil e é única autorizada para adolescentes de 12 a 17 anos. Segundo dados do Localiza-SUS, mais de 30 milhões de doses do imunizante já foram aplicadas no país.

Covid-19: faltará doses se estados não seguirem plano federal, diz Queiroga

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, advertiu nessa quarta-feira (25) que há risco de faltar doses contra a Covid-19 caso os estados não sigam as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para ele, é preciso defender a “soberania” do programa.

“Se cada um quiser fazer seu próprio regime, não vai dar. Não adianta ficar noticiando na imprensa que ministério atrasou e faltou dose. Se for diferente, vai faltar dose mesmo, e não vale ir para a Justiça. O direito de ir para a Justiça é um direito universal, mas o juiz não vai assegurar dose que não existe”, afirmou.

As declarações ocorreram em entrevista coletiva para comentar a decisão de ofertar uma dose de reforço para idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos (como pacientes transplantados). Em nota divulgada mais cedo, a pasta informou que a previsão é que isso ocorra na segunda quinzena de setembro.

Na entrevista, Queiroga não citou um estado específico, mas criticou o que chamou de “demagogia vacinal”.

“Não adianta um estado estar vacinando com 18 anos e outro 30. Se a gente decide aqui que os trabalhadores de saúde não serão contemplados com dose de reforço, não vale uma demagogia vacinal de estado A ou B dizer que vai aplicar doses em trabalhadores de saúde. Isso foi discutido amplamente.”

Segundo Queiroga, a decisão sobre a oferta de doses de reforço para pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidos foi tomada pela câmara técnica que assessora o PNI e considerou, entre outros pontos, a necessidade de maior proteção deste grupo contra a variante delta.

INTERVALO

A estratégia deve usar prioritariamente doses da Pfizer. A medida considera estudos de intercambialidade e a previsão de que a pasta tenha mais mais doses desse imunizante nos próximos meses, informa. Caso as doses da Pfizer não estejam disponíveis, a recomendação é de utilizar doses da Janssen e AstraZeneca.

No caso dos idosos, a oferta do reforço deve ocorrer para aqueles que receberam a segunda dose há mais de seis meses. Para os imunossuprimidos, o intervalo deve ser de 28 dias após terem recebido a segunda dose ou dose única (para vacinados com a Janssen).

O ministro disse esperar ter até o fim de outubro ou início de novembro dados de um estudo contratado pela pasta para avaliar a oferta de uma terceira dose em pessoas que receberam a Coronavac, o que deve auxiliar em decisões futuras sobre novos grupos a receberem doses extras, aponta.

ANTECIPAÇÃO

A pasta também anunciou nesta quarta a previsão de antecipar o intervalo de aplicação de uma segunda dose da Pfizer e Astrazeneca de 12 para 8 semanas também a partir da segunda quinzena de setembro.

De acordo com o ministro, a antecipação deve fazer com que toda a população adulta esteja completamente vacinada até o fim de outubro. Até então, a meta do ministério era vacinar toda a população adulta com duas doses até dezembro deste ano.

A secretária de enfrentamento à Covid, Rosana Melo, informou que a estratégia de antecipar a segunda dose e ofertar um reforço para alguns grupos não deve afetar a imunização de adolescentes sem comorbidades, que já estava prevista para setembro.

“Mesmo iniciando a partir de setembro, adolescentes sem comorbidades, temos o quantitativo necessário desses imunizantes”, disse.

Mais cedo, em evento da XP, Queiroga classificou como “remoto” o risco de falta de doses da AstraZeneca com a antecipação da segunda dose. A posição foi repetida em coletiva horas depois.

Segundo ele, caso isso ocorrer, porém, a ideia é utilizar o intervalo de 12 semanas ou fazer intercâmbio de doses.

Do Diário do Nordeste

Emenda de Damásio assegura aquisição de armas para Guarda Civil Metropolitana

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Uma emenda impositiva do vereador Damásio Franca Neto (PP) no valor de R$ 30 mil, assegurou para a Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania de João Pessoa (SEMUSB-JP/Guarda Civil Metropolitana), a aquisição de sete armas de fogo para a corporação. Essas armas são pistolas Glock, semi-automáticas, modelo G25 calibre 380, que acompanha quatro carregadores para 15 tiros.

A Guarda Civil Metropolitana tem um efetivo de aproximadamente 700 homens, destes, ao menos 120 já foram selecionados por cumprirem todas as exigências e participarem de treinamentos junto à Polícia Federal para passarem a ter o porte de armas de fogo.

O verador Damásio Franca explicou a importância em dar atenção para a segurança pública, principalmente a Guarda Civil Metropolitana que tem um papel importante em nossa Capital, auxiliando a Polícia Militar: “Essa emenda foi desde 2018 que a gente destinou para ajudar na segurança pública que é de responsabilidade do Estado, mas nós como vereador, podemos ajudar e incentivar à Guarda desta forma, destinando emendas e o resultado é esse; vamos ter mais segurança e homens capacitados para auxiliar na segurança do bem comum”, disse o parlamentar.

Já o secretário da Semusb-JP, João Almeida, comemorou e reconheceu a iniciativa do vereador Damásio em olhar para a Guarda: “Falar do reconhecimento à Guarda através da emenda do vereador nós conseguimos comprar essas pistolas, capacitamos nossos guardas através de cursos e hoje é um dia marcante da entrega dessas armas para a categoria. Em nome desses guerreiros, eu quero agradecer demais e que sirva de exemplo e entusiasmo para àquela Casa, que o que for colocado aqui para essa Guarda, será bem usado e João Pessoa ficará satisfeita com o resultado da gente”.

O porte de arma de fogo para agentes da Guarda Municipal é garantido pelo capítulo VII, artigo 16, da Lei Número 13.022 de 8 de agosto de 2014, assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

A Guarda Civil Metropolitana está dividida e distribuída porta toda João Pessoa em postos fixos nos órgãos da prefeitura, praças públicas e em grupos especializados como o GOTE, PELOTÃO AMBIENTAL, CICLOPATRULHA, RONDA ESCOLAR e o NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA.

Em Brasília, Mersinho Lucena e vereadores de Cabedelo se reúnem com Efraim

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O deputado federal Efraim Filho recebeu na tarde desta quarta-feira (25) a visita do vice-prefeito de Cabedelo, Mersinho Lucena, além de uma comitiva de vereadores da cidade. Na oportunidade, vieram agradecer o empenho do deputado em trabalhar pelo município e apresentaram novos ofícios solicitando emendas parlamentares para mais melhorias na região, tanto na área da saúde quanto na de infraestrutura.

Os pedidos foram destinados à aquisição de equipamentos permanentes para instalação do Hospital e Maternidade Padre Alfredo Barbosa (HMPA), na estruturação de serviços de atenção às urgências e emergências na rede assistencial. Também foi requisitada a compra de um veículo adaptado com mais de cinco lugares para transportar pessoas com deficiência e recursos no valor estimado de R$1.500.000,00 para a construção da Sede da Guarda Municipal de Cabedelo.

“A nossa preocupação com a segurança municipal de Cabedelo está em deixá-la cada vez mais preparada já que é uma região com grande relevância na área de infraestrutura e turismo. Esses investimentos contribuem para o desenvolvimento da região e, consequentemente, para o Estado da Paraíba”, comenta Lucena.

No encontro, além de Efraim e Mersinho Lucena, estiveram presentes nomes como os vereadores André Luís Almeida Coutinho (DEM), Wagner Solanense (DEM) e Márcio Silva (PSL).

Violinista Erich Lehninger é o convidado do programa Amigos & Histórias

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O violinista alemão Erich Lehninger, um dos músicos de maior importância no panorama musical brasileiro, é o convidado especial da série ‘Amigos & Histórias’ desta quinta-feira (26). O programa, realizado pela Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP), começa às 19h e pode ser acessado pelos perfis @orquestra.smjp (Instagram) e facebook.com/osmjp (Facebook).

O maestro Laércio Diniz, regente da OSMJP e responsável pelo comando da entrevista, afirmou que Erich Lehninger possui grande representatividade no movimento musical brasileiro. “Ele simplesmente transformou a escola de violino no Brasil”, ressaltou.

Lenninger deu início ao Trio Brasileiro, o grupo de câmara mais importante do país. Foi spalla de grandes orquestras na Alemanha e, conforme Diniz, conseguiu colocar alunos em várias grandes orquestras do Brasil. “É um dos melhores professores de violino que eu já vi. É realmente a grande sumidade, uma referência como artista”, descreveu o maestro, que foi aluno do músico.

Para Erich Lehninger, a música é um vírus benigno que está no sangue da família. O pai era violinista amador, a mãe tocava piano e cantava. O talento da família passou para o menino Erich, para seu filho, o maestro Marcelo Lehninger, que é brasileiro, e segue encantando outras gerações.

O músico, cuja relação com o violino começou quando tinha apenas cinco anos de idade, conheceu o Brasil em 1970 e se mudou de vez para o país em 1974. Em João Pessoa, deu aulas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e também particulares. Ele afirmou que tem boas lembranças da Capital paraibana, onde tocou várias vezes como solista da Orquestra.

“Na live, vou falar um pouco sobre minha carreira e experiência artística. Convido as pessoas para acompanharem e conhecerem um pouco do meu trabalho”, declarou. O programa vai contar com a participação especial de duas integrantes da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa, as violinistas Luana Barros e Denise Amorim.

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