O líder da bancada de situação na Câmara Municipal João Pessoa, vereador Marco Antônio (PPS), admitiu estar trabalhando para dissuadir os vereadores que assinaram o requerimento para instalação da CPI da Lagoa.
“Vou conversar com todos os vereadores que assinaram a CPI (da Lagoa), vou conversar incialmente com os meus colegas de bancada, que foram aqueles que mais me surpreenderam com essa assinatura, por serem na nossa bancada (de situação), e vou conversar com os vereadores de oposição também.
Marco Antônio justificou esse movimento alegando não haver sentido nem base jurídica para a instação da CPI.
“O que eu coloquei hoje aqui na tribuna da Casa foi que a gente não pode fazer uma CPI para discutir um relatório. Porque o que a gente vai poder influenciar, o que a gente vai fazer de prático? O que é que vai servir para as pessoas de João Pessoa uma CPI para analisar um relatório da CGU? A gente não pode fazer nada em realção a isso. A gente pode, sim, fazer uma CPI poara analisar fatos concretos”, defendeu.
Bancada de situação
O vereador comentou ainda sobre o impasse acerca da composição da bancada governista na Câmara Municipal de João Pessoa. Para ele, não há espaço para atitudes dúbias.
“Desde o primeiro momento que você chama a gestão de ‘nossa gestão’ é porque eu me sinto parte desa gestão, eu sou parte dela. Então, eu não posso ser parte de uma gestão e confiar nela pela metade, ou eu confio ou é eu desconfio. Não é uma relação de admite esse tipo de desconfiança”, ressaltou.
Marco Antônio ainda fez uma crítica direta aos colegas de bancada que endossaram a CPI da Lagoa. “Eu me surpreendo com colegas que tem acesso a informação de que João Pessoa é uma das capitais mais transparentes do Brasil, colegas que tem acesso as informações, assinarem uma CPI (como essa)”, reiterou ele.