Filme paraibano ‘A Noite Amarela’ ganha prêmio em festival de cinema em Nova York

O filme paraibano “A Noite Amarela” ganhou o prêmio de melhor diretor na categoria “Head Trip” do Brooklyn Horror Film Festival, festival de cinema que aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos. O festival encerrou na quinta-feira (24) e a lista dos vencedores foi divulgada no sábado (26). A categoria em que o filme concorreu é voltada para trabalhos que subvertem o gênero horror, explorando características que fogem dos clichês do gênero.

O longa teve estreia internacional em um festival de cinema na Holanda e antes de estrear no Brasil, no dia 10 de outubro, também passou por um festival em Lisboa. Na Paraíba, “A Noite Amarela” está em cartaz no Cine Bangüê.

Este é primeiro filme solo de Ramon Porto Mota, que foi co-diretor de “O Nó do Diabo”, filme paraibano premiado no Festival de Brasília de Cinema de 2018. Ambos os filmes foram realizados pela produtora Vermelho Profundo, que tem sede em Campina Grande. Além destes longas, Ramon também roteirizou, produziu e dirigiu os curta-metragens “O Hóspede” e “O Desejo do Morto”, disponíveis para assistir gratuitamente no canal da produtora no Vimeo.

“A Noite Amarela” narra a história de um grupo de sete adolescentes que viajam para uma pequena ilha na costa do Nordeste brasileiro, para celebrar o fim do último ano escolar. No entanto, a festa acaba no primeiro anoitecer após um estranho acontecimento com o grupo.

Veja trailer:

 

“Eu olho para A Noite Amarela como um tour de force sobre o fim de uma era. Um filme sobre temer o futuro e o vazio que está a nossa frente; sobre, afinal de contas, a morte da pessoa que somos. Conta a história de um grupo de adolescentes e o que aconteceu com eles quando viajaram para uma casa de praia para comemorar o final do ensino médio. É uma história sobre seus medos e desejos; atos, gestos e aflições. É um filme de terror em sua essência – o horror do futuro e do desconhecido – mas também um teen movie, cheio de drama e confusão. Um slasher espiritual tomado pela escuridão, tão estranho quanto seus personagens. Um coming-of-age através do horror”, diz Ramon Porto Mota. Informações são do G1/PB.