Braiscompany: foragidos, Antônio e Fabrícia Ais viram réus por pirâmide financeira

Justiça Federal aceitou a denúncia contra 13 pessoas acusadas de integrar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas

(Foto: Reprodução/Instagram)

A Justiça Federal aceitou a denúncia contra 13 pessoas acusadas de integrar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas, que teria movimentado cerca de R$ 2 bilhões nos últimos quatro anos. A decisão foi publicada nesta terça-feira (8) pela 4ª Vara de Justiça Federal. Entre os réus, estão os sócios da Braiscompany, empresa que oferecia investimentos em moedas virtuais com promessas de altos lucros. O casal Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, que comandava a empresa, está foragido e é suspeito de ter fugido do país com documentos falsos.

Segundo a decisão do juiz federal Vinícius Costa Vitor, os réus deverão apresentar suas defesas no prazo de dez dias, após serem citados por edital. O magistrado destacou que os proprietários da Braiscompany estão sendo procurados pela polícia e pela justiça brasileiras, e que um mandado de prisão foi expedido contra eles. No entanto, como há indícios de que eles estejam no exterior, a citação será feita por edital.

De acordo com a Polícia Federal, o casal teria contado com a ajuda de outras cinco pessoas para escapar do Brasil pela fronteira terrestre com a Argentina. Eles teriam utilizado o passaporte da irmã e do cunhado de Fabrícia, que também foram indiciados por facilitar a fuga de pessoas procuradas. O paradeiro dos dois ainda é desconhecido.