Oito academias foram interditadas, nesta terça-feira (7), em Campina Grande, após serem flagradas com irregularidades, durante ação conjunta do Conselho Regional de Educação Física da 10ª Região – Paraíba (CREF10/PB) com o Procon Municipal, a Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) de Campina Grande e a Polícia Civil. Além das interdições, a operação resultou em dois boletins de ocorrência.

A ação teve início por volta das 7h30 e se estendeu até o final da tarde. Ao todo, doze academias receberam visita das equipes, das quais, oito tiveram o funcionamento suspenso. Duas delas estão localizadas no bairro das Malvinas; mais duas, na Liberdade; uma, no Santa Rosa; uma, no Jeremias; uma, no Portal Sudoeste; e outra, no José Pinheiro.

A escolha das academias a serem visitados não foi por acaso. Todos eram reincidentes em flagrantes de irregularidades. De acordo com o presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF), do CREF10/PB, Jailson Oliveira, por mais que a equipe do Conselho atuasse nesses estabelecimentos, notificando-os, encontrava os mesmos problemas nas visitas posteriores.

“Por isso, idealizamos a ação conjunta, que nos possibilitou retornar com propriedade para fazer interdições. Com essa medida, protegemos os usuários, evitando que eles realizem atividades físicas e esportivas em locais inapropriados”, explicou.

Irregularidades

Entre os problemas encontrados, estavam estabelecimentos sem registro no Conselho, ausência de profissional, estagiários sem supervisão de profissional e sem termo de contrato de estágio. A Gevisa também identificou irregularidades na higienização de ambientes, enquanto o Procon registrou problemas como ausência do Código de Defesa do Consumidor e de contratos entre usuários e academias.

Dois casos específicos foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil, para que fossem registrados boletins de ocorrência. Um deles, por exercício ilegal da profissão. O outro, por desobediência à interdição.

O presidente do CREF10/PB, Francisco Martins, destacou que as interdições aconteceram devido à reincidência em falhas graves. “Para reabrirem, essas academias vão precisar se regularizar junto ao Conselho. Aquelas que desrespeitarem a determinação, responderão na justiça pelo crime de desobediência”, disse.