Vereador cobrará explicações da Prefeitura de CG sobre ocupações de UTIs Covid

Gestão de Bruno Cunha Lima terá que esclarecer o porquê da 'maquiagem' feita nas taxas de ocupação dos leitos municipais

O líder da oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, o vereador Anderson Pila (Podemos) declarou que nesta quinta-feira (27) a bancada irá protocolar um pedido de informação junto à Prefeitura, cobrando explicações em relação a problemática dos dados relativos à ocupação de UTIs Covid, que estão sendo “maquiados” na cidade. O caso foi revelado em reportagem especial do Portal Paraíba Já publicada nesta quarta-feira (26).

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A reportagem revela informações dos leitos em Campina, onde a taxa de ocupação não condiz fielmente aos números apresentados pela prefeitura dizem, vivendo à beira do colapso. Na última semana, cinco pacientes foram deslocados para João Pessoa, justamente por ter sido negado uma UTI da cidade, por conta de critérios que não são claros e destoam do que recomenda o protocolo da Secretaria de Estado da Saúde (SES) da Paraíba.

“Mais uma vez a gente se depara com a falta de informações, com informações inverídicas, trazidas mais uma vez em reportagens. Vamos protocolar amanhã na Câmara Municipal de Campina Grande, um pedido de informação com vários questionamentos para a gente saber realmente com quem está a verdade, se realmente Campina Grande informa os dados de UTI, os dados da Covid e os dados do hospital Pedro I”, disse o parlamentar, em um vídeo divulgado na tarde desta quarta.

Ele também comenta sobre um vídeo que repercutiu nas redes sociais, de um cidadão que estava procurando uma vaga para sua esposa em UTIs na cidade e não conseguiu. De acordo os dados da prefeitura, havia mais de 30 vagas disponíveis para quem precisasse ser internado nelas, onde na realidade, a população não estava conseguindo uma vaga nesses locais.

No fim, o vereador questiona ao prefeito Bruno Cunha Lima (PSD): “se a população precisar de um leito de UTI, ela realmente vai ter, ou esses números são apenas virtuais?”. Até o momento desta matéria, a prefeitura ainda não se pronunciou sobre o caso, apesar de ter sido contatada pelo Paraíba Já.

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