Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, o paraibano Zé Marco está prestes a entrar em definitivo para a história do voleibol internacional. Na próxima sexta-feira (9), em Massachusetts, nos Estados Unidos, o ex-atleta passará a integrar o Hall da Fama do vôlei.
Atualmente ocupando o cargo de secretário executivo de Esportes do Governo da Paraíba, Zé Marco fez dupla com o baiano Ricardo naquela conquista histórica, em Sydney, assegurando a primeira medalha olímpica do Brasil no vôlei de praia masculino.
Ao lado de Ricardo, Zé Marco também foi campeão do Circuito Mundial, em 2000. Ele ainda formou dupla com o paranaense Emanuel e sagrou-se bicampeão do Circuito Mundial, em 1996 e 1997.
Além de Zé Marco, também foram indicados neste ano para o Hall da Fama, os ex-jogadores de vôlei de quadra Boris Guderov, da Bulgária, e Josef Tesar, da República Tcheca, além das ex-jogadoras de vôlei de quadra Mirka Francia, de Cuba, e Valentina Ogienko, da Rússia, e o técnico Vasil Simov também da Bulgária.
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O paraibano Zé Marco, que já se encontra nos Estados Unidos, se torna o 16º brasileiro a entrar para o Hall da Fama. Do vôlei de quadra, figuram no seleto grupo, Ana Moser, Fofão, Nalbert, Maurício Lima, Bernard, Giba e Renan dal Zotto (atual técnico da Seleção Brasileira masculina). Do vôlei de praia, estão Emanuel, Adriana Behar, Jackie Silva, Sandra Pires, Shelda e Loiola.
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Voleibol, Carlos Arthur Nuzman, e o ex-técnico Bebeto de Freitas (já falecido) completam a lista de brasileiros no Hall do Fama, que reúne membros de vários países.
O Hall da Fama do vôlei foi criado em 1985 e, a partir de 1998, passou a receber atletas de fora dos Estados Unidos. A seleção dos indicados é feita a partir dos votos dos membros atuais, tornando o reconhecimento ainda mais significativo.