A secretária de Desenvolvimento Humano Cida Ramos está na iminência de ser oficializada como pré-candidata pelo PSB, visando disputar a Prefeitura de João Pessoa. A possibilidade já apresenta as primeiras reações por parte dos adversários, principalmente os aliados do prefeito Luciano Cartaxo (PSD).
O secretário de Articulação Política municipal Zennedy Bezerra foi o primeiro a se manifestar. Durante entrevista nesta sexta-feira (29), reafirmou taxativamente que a escolhida pelo partido girassol “não andava pela cidade”, e que por esse motivo, não conhecia João Pessoa.
Zennedy afirmou ainda que a socialista não deveria ir às convenções. O secretário alertou a possível pré-candidata, prevendo que o futuro dela poderia ser o mesmo de João Azevêdo. “Tenha o mesmo cuidado porque eu não sei se chega às convenções como candidata”, afirmou.
E continuou: “A secretária não anda pela cidade, ela esquece que há várias décadas, a situação da Beira Rio não era resolvida. O prefeito Luciano Cartaxo teve o ato de coragem para fazer uma intervenção complexa como aquela. Em 2014 e 2015 não ocorreram inundações ou transbordamentos ali, como agora praticamente não ocorreu, apesar de uma precipitação de mais de 300 milímetros”, disse.
Zennedy alertou que Cida Ramos deverá visitar os bairros, na tentativa de reconhecer o trabalho desenvolvido pela gestão municipal do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). “Ela precisa andar pelo Colinas do Sul, Jardim Veneza, Vieira Diniz, Gramame, Paratibe, Gervásio Maia, para ver a transformação que o prefeito está fazendo nesta cidade”, esclareceu.
Após a indicação para a disputa do cargo no lugar do secretário João Azevêdo, Cida Ramos elucidou sua deficiência física. Ela afirmou que o governador Ricardo Coutinho demonstrou grandeza em indicar uma mulher com deficiência com o intuito de disputar um cargo de grande importância.
“Demonstra que quer uma cidade para todos. Se posso estar em varias instancias da gestão pública, por que não posso estar nessa?” ressaltou. A socialista lembrou que sua vida sempre foi cheia de desafios, desde quando veio para João Pessoa estudar, contrariando parentes, que não acreditavam em sua capacidade. “Nunca ninguém me deu nada. Minha vida foi sempre um desafio”, arrematou.