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Saiba quem são os donos da escola em que diretor foi preso por abuso sexual contra aluna, em JP

Em nota, a instituição de ensino se posicionou sobre o caso, confirmando assim que trata-se de um episódio acontecido no instituto localizado no bairro Rangel

(Foto: Reprodução/Instagram)

O diretor do Instituto Shekinah, no bairro Rangel, em João Pessoa, que foi preso em flagrante na quarta-feira (24), suspeito de abuso sexual contra uma aluna de 12 anos, teve a prisão mantida nesta quinta-feira (25), após audiência de custódia. Os proprietários da escola são o casal Betânia Costa e Edgilson Campos.

Em nota, o Instituto Educacional Shekinah se posicionou sobre o caso, confirmando assim que trata-se de um episódio acontecido no estabelecimento de ensino.

O registro da empresa junto à Receita Federal está em nome de Maria Betânia Alves da Costa. O CNPJ da escola foi aberto há mais de 12 anos – em janeiro de 2012.

Nas redes sociais, Edgilson Campos se descreve como “esposo de Betânia Alves da Costa” e “ministro do Evangelho“, e costuma ser chamado de Tio Gilson pela comunidade escolar. Ele também é 2º tenente reformado da Polícia Militar, de acordo com dados do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB).

Também nas redes sociais, Betânia Costa, conhecida como Tia Betânia, se apresenta como “serva de Deus“.

O Paraíba Já contatou a Polícia Civil para confirmar a identidade do diretor preso, mas não pôde obter a informação por questões judiciais.

“O processo está em segredo de justiça, não podemos divulgar dados de nenhuma das partes”, afirmou a delegada Isabel Costa à reportagem.

“Acusado” e “esperamos em Deus”

Na nota, o Instituto Shekinah negou as acusações, apesar de tratar o diretor como “acusado”. A instituição de ensino também relatou que aguarda o “transcorrer do processo para findar este triste capítulo em nossa história”.

Além disso, a escola ainda clamou à sociedade paraibana e comunidade escolar que deem “o benefício da dúvida” ao diretor, e finalizam a nota afirmando que “esperam em Deus”.

Confira nota na íntegra

Nós que fazemos o Insituto Shekinah viemos a público esclarecer os fatos narrados e noticiados mais cedo.

O acusado não praticou os atos imputados a ele, conforme já esclareceu em depoimento, mas aguardamos o transcorrer do processo para findar este triste capítulo em nossa história que no fim nos fortalecerá, pedindo apenas a sociedade que cumpra a máxima: todo mundo é inocente até que se prove o contrário.

Pedimos a sociedade civil, aos pais, aos alunos, o benefício da dúvida, pois quem de nós já não foi acusado levianamente?

Estamos certos de que a verdade triunfará.

Colaboremos com a imprensa. Confiamos na Justiça. Esperamos em Deus.

Nota divulgada pelo Instituto Shekinah nesta quarta (24) (Foto: Reprodução/Instagram)

Repercussão digital

O caso repercutiu nas redes sociais e impactou até mesmo o número de seguidores do Instituto Shekinah no Instagram, que subiu aproximadamente 150 seguidores nas últimas 24 horas.

A escola saiu de 1.692 seguidores na quarta-feira (24) para 1.839 na tarde desta quinta-feira (25), de acordo com monitoramento do Paraíba Já.

Os perfis no Instagram de Edgilson Campos e Betânia Costa encontram-se privados – sem acesso às publicações.