PRF recupera veículo furtado no agreste paraibano após perseguição

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou, no final da tarde da última terça-feira (03), um veículo furtado que circulava com a placa clonada. A ação ocorreu após o condutor do automóvel iniciar fuga da abordagem.

Equipe policial do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da PRF realizava fiscalização na BR 230, km 154, no município de Campina Grande, agreste paraibano, quando visualizaram e deram ordem de parada ao condutor de um Fiat Strada com seis ocupantes. O motorista deu indícios que pararia, mas logo em seguida empreendeu fuga. Prontamente os policiais iniciaram um acompanhamento tático por alguns quilômetros.

Durante a fuga, o condutor circulou nas ruas do centro de Campina Grande em alta velocidade, percorrendo vias na contramão, fazendo manobras de zigue-zague. Ele chegou inclusive a colidir na lateral de outro veículo. A evasão só encerrou próximo ao Hospital Universitário, quando o motorista abandonou o veículo e fugiu a pé. Agentes da PRF solicitaram apoio da Polícia Militar e Guarda Civil para localizá-lo, não obtendo êxito.

Ao realizar a abordagem, no interior do veículo estavam uma mulher de 35 anos, acompanhada de seus filhos de 12, cinco e dois anos. Além de uma adolescente sem grau de parentesco com ela. Na oportunidade, a passageira, informou haver pago o valor de R$120,00(cento e vinte reais) para o condutor trazê-la com seus filhos da praia, em João Pessoa, para Campina Grande, mas que não o conhecia. Ela relatou que a adolescente que estava no banco da frente o conhece, pois o chamava por um apelido. Informação confirmada por ela que disse ser seu namorado.

Dando prosseguimento aos procedimentos fiscalizatórios foi realizada uma inspeção no veículo, constatando que ele estava com a placa clonada. Através dos elementos identificadores originais foi possível verificar que o carro tinha um registro de furto em novembro de 2022 no município de Remígio-PB. O motorista foi posteriormente identificado, constatado por pesquisa nos sistemas de segurança que ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Diligências estão sendo feitas para localizar o paradeiro do condutor. Ele poderá responder criminalmente por receptação, dirigir sem CNH, desobediência e corrupção de menores.