Presidentes de PT e PSOL criticam medida anti-LGBT de Virgolino na ALPB

O projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Wallber Virgolino (Patriota), propondo a derrubada da obrigação de cartaz contra a discriminação LGBT, causou reações negativas por parte de dirigentes partidários.

O presidente do PSOL, Tárcio Teixeira, disse que com a medida Virgolino “quer agir” como Bolsonaro.

“Apesar de ser direita, achei que ele fosse respeitar a diversidade e buscar fazer um debate enfrentando os problemas da Paraíba, não trazendo outros”, disse.

Jackson Macêdo, dirigente do PT, pregou que a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) não entre na “onda conservadora que persegue minorias que se forma no país”.

Pronunciamento de Tárcio Teixeira

Wallber e o Dilema de Ser Um Bom Deputado da Direita ou só Virar Mais Um

Wallber Virgolino, não achei que ele fosse querer agir feito Bolsonaro para aparecer, apesar de ser direita, achei que ele fosse respeitar a diversidade e buscar fazer um debate enfrentando os problemas da Paraíba, não trazendo outros.

Conversei com Walber logo após a eleição, não pareceu compactuar com a violência recorrente e crescente contra a população LGBTQI+. Os cartazes coagem a violência e amplia o leque de consumidores nos estabelecimentos que reconhecem o respeito do espaço com a diversidade. Não por acaso, várias lojas estão produzindo seus cartazes com marca e estilo próprio.

Walber só perde com essa postura, além de fortalecer a LGBTfobia crescente, lembremos que a Paraíba é um dos estados onde mais se mata LGBTs. Se ele não quer reduzir seus votos migalhas, ele vai rever essa postura, ele não é Bolsonaro, entendam como um elogio ao Walber.

Tárcio Teixeira
Presidente do PSOL/PB

Jackson Macêdo

Um retrocesso ! A AL da PB não pode entrar nessa onda conservadora que persegue minorias que se forma no país. A lei 7.309 de autoria do Deputado Anísio Maia (PT) é um avanço na luta do movimento LGBT da PB. A queda desta lei é uma afronta ao público que luta pela diversidade.