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Cidade Iluminada: Prefeitura lança programa de modernização da iluminação pública no Conde

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A Prefeitura de Conde lançou o programa “Cidade Iluminada” que vai levar e ampliar a rede de iluminação pública a todas as comunidades do município. O programa, gerenciado pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), já está em pleno funcionamento.

“Tanto áreas urbanas e rurais, quanto comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas, receberão o serviço conforme a demanda e a programação de atendimento. Iremos implantar e restaurar pontos iluminação em toda a cidade”, informou o engenheiro Tiago Silva, secretário de Infraestrutura de Conde.

Nesse primeiro momento, o secretário afirmou que priorizou o acesso à cidade, pela PB-018, para combater a incidência de acidentes automobilísticos e garantir a segurança dos usuários da citada via, mas que o serviço já está à disposição das demais regiões do município. “Os vereadores e a população de cada localidade serão parceiros na identificação dos pontos sem iluminação”, disse Tiago.

“Estamos concluindo os reparos da entrada do Conde e já nesta quarta-feira (10) levaremos o ‘Cidade Iluminada’ aos assentamentos rurais Dona Antônia e Rick Charle. Capim Açú também está entre as comunidades beneficiadas pelo programa já nesta quarta”, informou.

Para a prefeita Karla Pimentel, o serviço é indispensável para a cidade que tem o turismo como parte importante da base econômica, que têm investido em segurança pública e que prioriza a qualidade de vida de sua população. “O Cidade Iluminada é mais segurança, mais cidadania, mais dignidade e mais oportunidade para nosso povo e para as pessoas que nos visitam diariamente”, disse

Helicóptero da Globo faz pouso forçado em Belo Horizonte

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O helicóptero da Globo Minas fez um pouso forçado em Belo Horizonte na manhã desta segunda-feira (8/11). Todos os ocupantes estão bem, segundo o Corpo de Bombeiros. A aeronave desceu em um campo de futebol no Bairro Teixeira Dias, Região do Barreiro.

De acordo com os bombeiros, o acidente foi por volta das 7h45. “Em princípio, parece ter havido uma pane mecânica e o piloto precisou realizar um pouso forçado. Com o impacto, o rotor de cauda acabou tocando o solo e se quebrou. Todos estão bem, sem vítimas, cabine intacta”, informou a corporação nesta manhã.

Uma viatura foi encaminhada ao local para prevenir um incêndio ou explosão. “Duas pessoas foram para o hospital com o Samu. Não havia ferimentos, mas foram para observação. O piloto ficou no local”, explica o cabo Fábio Félix da Cunha, do Corpo de Bombeiros, que participa do atendimento. Uma engenheira aeronáutica da empresa responsável pela manutenção da aeronave esteve no campo e deu detalhes aos bombeiros dos próximos passos. “Ela disse que o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai vir fazer a vistoria para poder liberar o transbordo do combustível para fazer o desmanche e levar a aeronave embora. A previsão de chegada desse órgão aqui é à tarde”, detalhou.

Ainda segundo o militar, as chances de incêndio são mínimas e o piloto informou que o helicóptero tem um sistema avançado para prevenção desse tipo de ocorrência.

Viaturas da Polícia Militar (PM) estiveram no local. Segundo moradores, o campo recebe treinos de futebol infantil. No momento do pouso, ele estava vazio. Perto do local também fica o centro de saúde do bairro.

Todas as manhãs, o helicóptero da emissora sobrevoa a capital para mostrar a situação do trânsito, clima ou possíveis ocorrências.

Salvos

Helicóptero da Globo faz pouso forçado
Ocupantes fora da aeronave após pouso forçado no Teixeira Dias(foto: Reprodução da internet/Twitter/Mi_qmx)

A analista comercial Sílvia Helena Martins de Freitas mora perto do campo e passava de carro no momento do pouso forçado. “Fui buscar uma moça que trabalha comigo e, no momento em que estava saindo, eu o vi sobrevoando. Tinha um acidente na Via do Minério e pensei que poderia ser isso”, conta.

“Quando cheguei em casa, vi ele fazendo um voo muito rasante. Pensei que poderia ser reportagem. No que eu virei a rua, o helicóptero tinha acabado de fazer o pouso forçado. Tinha pedaços da fuselagem do outro lado da rua. Vi o pessoal descendo. A repórter, o piloto e um outro rapaz, que deve ser auxiliar dela. Até filmei um dos rapazes ajoelhado em frente ao helicóptero agradecendo a Deus”, comentou.

Vídeo mostra ocupantes saindo da cabine do helicóptero

Segundo a moradora, a área é densamente povoada, o que poderia ter resultado em uma situação mais grave. “Se não fosse esse campo, tinha acontecido uma tragédia. Aqui é totalmente cheio de casas, Deus que protegeu eles. Tem um posto de saúde aqui do lado, com muita gente para ser atendida”, disse a analista.

“Estava fazendo caminhada ao redor do campo. Quando eu vi, o helicóptero já tinha feito o pouso forçado”, conta a engenheira Civil Thaís Martins Rezende Bernardes. “Polícia chegou na hora para atender o chamado”, completa. Ela disse ter visto o Samu atendendo o piloto e a repórter e destacou que, imediatamente, muitos moradores foram para o entorno do campo.

O aposentado José Eustáquio Ferreira também costuma praticar caminhada na região e falou do risco que as crianças que frequentam o local poderiam ter corrido. “Aqui tem uma escolinha de futebol no campo e, por sorte, hoje não teve. Mesmo quando não tem escolinhas, as crianças vêm jogar bola aqui. O campo normalmente fica lotado de crianças”, disse à reportagem.

Uma fonte informou ao Estado de Minas que o piloto Dudu Barbatti disse que eles estavam para entrar ao vivo quando houve uma perda de potência da aeronave. A reportagem tentou contato com ele por telefone, mas até a publicação da matéria não obteve sucesso. No entanto, ele deixou uma mensagem nos Stories do Instagram.  “Graças a Deus estamos todos bem, amigos! Depois do mais notícias!”.

No domingo, Barbatti, que trabalhou na cobertura do  acidente aéreo que terminou com a morte da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas em Caratinga, no Vale do Rio Doce, publicou um post no Instagram em que refletia sobre a tragédia.

“Aquela sensação de que a morte visitou a porta ao lado, e que está sempre rondando…Mas isso também nos faz estar sempre de olhos abertos para a vida! Triste pelos que se foram, que continuem sua caminhada em direção a luz maior… Feliz por poder mais uma vez fazer o trabalho que amo com excelência!”, escreveu na legenda da foto.

 

 

Do Estado de Minas Gerais.

 

Após fim de restrições da Covid, Passageiros fazem fila para viajar aos EUA

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Viajantes empolgados com a perspectiva de ver familiares e amigos pela primeira vez desde que a pandemia de Covid-19 começou embarcaram para os Estados Unidos nesta segunda-feira, depois que o país suspendeu as restrições de viagem impostas à maior parte do mundo durante os últimos dois anos.

Adotadas no início de 2020, as restrições de viagem impediam o ingresso de não cidadãos dos EUA vindos de 33 países, incluindo China, Índia, Brasil e a maior parte da Europa, e também limitavam entradas por terra do México e do Canadá.

Os EUA demoraram mais do que muitos outros países para suspenderem as restrições, o que foi possibilitado pela distribuição de vacinas, apesar das infecções em crescimento em muitos países.

Meses de demanda reprimida desencadearam um grande pico de embarques nesta segunda-feira, só se exigindo dos viajantes que mostrem um comprovante oficial de vacinação e um exame negativo recente de Covid-19.

Voos cheios

Rivais de longa data, British Airways e Virgin Atlantic realizaram decolagens simultâneas das pistas paralelas de Heathrow pouco antes das 9h locais, um feito concebido para ressaltar a importância do mercado transatlântico para o setor de aviação dos EUA.

Os voos estavam cheios, disse Shai Weiss, presidente-executivo da Virgin Atlantic, e se acredita que o volume de passageiros continuará alto nas próximas semanas com a aproximação do feriado de Ação de Graças e do Natal.

“É um grande dia de comemoração”, disse Weiss, acrescentando que os aviões estão “enchendo bem”, o que qualificou como um divisor de águas considerável para um setor seriamente prejudicado pela pandemia.

Os EUA se preparavam para filas longas e atrasos nesta segunda-feira. Só a United Airlines esperava cerca de 50% a mais de passageiros vindos do exterior na comparação com a segunda-feira passada, quando estes foram cerca de 20 mil.

Ed Bastian, executivo-chefe da Delta Air Lines, alertou que os passageiros devem se preparar para esperas longas.

“Será um pouco bagunçado no começo. Posso garantir a vocês, haverá filas, infelizmente”.

Mas a possibilidade de filas longas quase não abalou o entusiasmo daqueles que se preparam para reencontrar entes queridos.

“Acho que podemos começar a chorar”, disse Bindiya Patel, que ia ver o sobrinho de um ano em Nova York, em Heathrow.

Do G1.

Celulares adiantam uma hora mesmo sem horário de verão; entenda

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Assim como no ano passado, neste domingo (7), alguns celulares atualizaram automaticamente para o Horário de Verão. No entanto, a alteração foi extinta pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no início de seu governo, em 2019.

Aplicado por 35 anos ininterruptos, o Horário de Verão tinha como o objetivo economizar energia nos meses mais quentes do ano, adiantando uma hora no período diurno para aproveitar mais luz solar.

Desde o decreto presidencial que determinou seu fim, a mudança automática de dispositivos digitais causa transtornos, além da insatisfação pela extinção do recurso. Usuários do Twitter utilizaram a rede para questionar a mudança de horário e expor suas frustrações.

A mudança automática trouxe inconveniências para a rotina;

Alguns usuários disseram ter problemas com operações que necessitam do horário sincronizado com a rede;

Além disso, algumas pessoas expressaram “saudades”…

Temos ainda aqueles que aproveitaram para criticar a medida do governo, enquanto o país sofre com crise energética e o risco de apagões;

O que ocasionou a falha e como corrigir

Conforme relatado por usuários, a mudança de horário foi mais comum entre aparelhos Android antigos, principalmente aqueles produzidos pela Samsung. É possível que a alteração automática esteja relacionada com um decreto de 2017, realizado por Michel Temer, que definiu que o horário deveria começar no primeiro domingo de novembro — coincidindo com o ocorrido nesta semana.

Para corrigir, basta entrar nas configurações do seu celular e desativar as opções de “Data e Hora” e “Fuso Horário” automáticos.

Retorno do Horário de Verão

O Setor de Turismo apoia a volta do horário de verão, pois acredita que o seu retorno beneficiará o turismo nacional — por estender o horário das atividades disponíveis nessa época do ano —, além de um maior incentivo do setor comercial.

Fabio Aguayo, diretor da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), disse à Folha de S. Paulo que o presidente pode recuar com a medida. Até o momento, porém, o fim da alteração de horário segue em vigor.

Do TecMundo

Enem 2021: 25 funcionários do Inep pedem demissão a poucos dias da prova

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Vinte e cinco funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pediram exoneração nesta segunda-feira (8). A prova será realizada nos dias 21 e 28 de novembro, daqui a menos de duas semanas.

Inicialmente, haviam sido divulgados 13 nomes. Em seguida, outros 12 servidores integraram o grupo.

Procurado pelo g1, o Inep ainda não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.

Em nota, a Associação dos Servidores do Inep (Assinep) lamentou “profundamente” a situação de o instituto ter “chegado a esse ponto”. Afirmou ainda que os demais servidores que continuam no Inep vão seguir trabalhando para que as demandas do órgão sejam cumpridas, mas cobrou uma “atuação urgente” do Ministério da Educação (MEC) e do governo federal para resolver a questão.

A demissão em massa acontece dias após o pedido de exoneração de dois coordenadores ligados à realização do Enem. Em setembro, o então diretor de tecnologia responsável pela versão digital do exame também já havia requisitado deixar o órgão.

De acordo com informações obtidas pelo g1, pediram demissão nesta segunda-feira:

  1. Marcela Guimarães Côrtes, coordenadora-geral;
  2. Natalia Fernandes Camargo, coordenadora-geral substituta;
  3. Nathalia Bueno Póvoa, coordenadora-geral-substituta;
  4. Vanderlei dos Reis Silva, coordenador;
  5.  Gizane Pereira da Silva, coordenadora-substituta;
  6. Hélida Maria Alves Campos Feitosa, servidora pública federal;
  7. Samuel Silva Souza, servidor público federal;
  8. Camilla Leite Carnevale Freire, servidora pública federal;
  9. Douglas Estevão Morais de Souza, coordenador-substituto;
  10. Patricia da Silva Onório Pereira, coordenadora;
  11. Denys Cristiano de Oliveira Machado, coordenador;
  12. Alani Coelho de Souza Miguel, coordenadora-substituta;
  13. Leonardo Ferreira da Silva, coordenador-substituto;
  14. Francisco Edilson de Carvalho Silva, coordenador-geral;
  15. Silvana Maria Lacerda Gonçalves, servidora pública federal;
  16. Andréia Santos Gonçalves, coordenadora-geral;
  17. Victor Rezende Teles, substituto;
  18. Helciclever Barros da Silva Sales, coordenador;
  19. Helio Pereira Feitosa, coordenador;
  20. Saulo Teixeira dos Santos, servidor público federal;
  21. Edivan Moreira Aredes, coordenador-substituto;
  22. Rita Laís Carvalho Sena Santos, coordenadora;
  23. Danusa Fernandes Rufino Gomes, coordenadora-substituta;
  24. Claudia Maria Ribeiro Gonçalves Barbosa Marques, servidora pública federal;
  25. Rosária Duarte Melo, servidor público federal.

No pedido de dispensa encaminhado à diretoria do Inep, os servidores afirmam que o motivo se deve à “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima” do órgão e à situação explicitada em um documento divulgado em uma assembleia realizada na quinta-feira (4).

Servidores também relatam sofrer assédio moral, como a troca de funções sem contra sua vontade, sem serem nem consultadas.

A presidência do Inep é comandada por Danilo Dupas, que ainda não se pronunciou.

Críticas ao planejamento do Enem

Na assembleia da semana passada, servidores do Inep disseram ver risco à aplicação da prova do Enem 2021 pelo que classificam de “falta de comando técnico”.

Em um ato realizado em frente ao prédio do instituto, em Brasília, um grupo de funcionários afirmou que a atual gestão promove um “clima de insegurança e medo”.

De acordo com o relato dos servidores, entre outras queixas, a aplicação das provas do Enem está sendo elaborada sem a atuação das Equipes de Incidentes e Resposta (ETIR), por decisão “arbitrária e unilateral” de pessoas com cargos de chefia, ligadas à presidência do instituto.

O grupo que fez o protesto conta que os técnicos do Inep não têm sido ouvidos. A associação que representa os servidores disse que iria enviar um relatório com as denúncias sobre os problemas para parlamentares federais.

Nesta segunda-feira, Alexandre Retamal, presidente da Assinep, afirmou à reportagem que os servidores só estavam tomando essa atitude “como um alerta para a sociedade para não serem responsabilizados diante de tudo o que pode acontecer”.

Ele ressaltou que, além do Enem, o Inep também cuida de sistemas que, por exemplo, estão ligados ao Censo da Educação Básica em 202. As informações do censo servem para a distribuição de recursos do Fundeb, que, segundo ele, está atrasado. “O Censo da Educação Superior está atrasado também por causa de sistemas”, disse.

Outras demissões

Em setembro, o então diretor de tecnologia responsável pela versão digital do exame, Daniel Miranda Pontes Rogério, pediu exoneração de seu cargo. De acordo com o Inep, a decisão partiu de Rogério, que alegou “motivos pessoais” para a demissão.

Mais recentemente, na sexta-feira (6), foi a vez de Eduardo Carvalho e Hélio Junio Rocha Morais, que ocupavam os cargos de coordenador-geral de exames para certificação e coordenador-geral de logística da aplicação, respetivamente, pedirem demissão. Procurados pelo g1, Carvalho não respondeu às tentativas de contato e Morais preferiu não comentar suas motivações.

Do G1.

Multifeira Brasil Mostra Brasil é cancelada em João Pessoa

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A organização da Feira Brasil Mostra Brasil anunciou, nesta segunda-feira (8), o cancelamento da edição do evento, este ano, em João Pessoa, anunciada para o período de 19 a 28 de novembro no Centro de Convenções.

De acordo com Wilson Martinez, diretor da Brasil Mostra Brasil, a decisão foi tomada devido demora na liberação de eventos de grande porte na capital paraibana.

“Isso fez com que, principalmente, expositores de vários Estados se comprometessem com outros eventos no seu calendário de ação no mesmo período. Outros alegaram pouco tempo para estarem com estoque pronto em tempos de dificuldade de reposição de insumos”, destaca trecho.

Leia na íntegra:

COMUNICADO

Comunicamos a todos o cancelamento da Multifeira Brasil Mostra Brasil em João Pessoa-PB, antes anunciada para o período de 19 a 28 de novembro no Centro de Convenções.

Alguns fatores levaram a essa decisão. Todos eles desencadeados a partir da demora na liberação de eventos de grande porte na Capital Paraibana. Isso fez com que, principalmente, expositores de vários Estados se comprometessem com outros eventos no seu calendário de ação no mesmo período. Outros alegaram pouco tempo para estarem com estoque pronto em tempos de dificuldade de reposição de insumos.

Foi uma decisão empresarial desafiadora. Tentamos, desde o lançamento do evento, trazer soluções alternativas sabendo da importância da Brasil Mostra Brasil na geração de emprego, renda e negócios.

Por fim, prevaleceu o bom senso, pois somos motivados sempre em trazer o melhor para o público paraibano. Também respeitamos demais nossos expositores que sempre confiam na BMB e fazem do nosso evento uma importante estratégia de vendas e prospecção de negócios.

Saibam que para nós a Brasil Mostra Brasil só tem significado quando todos ganham juntos. Vamos estar de volta a João Pessoa em 2022 num cenário bem mais animador.

Atenciosamente,

Wilson Martinez

MPF pede na Justiça anulação e suspensão de concursos da UFPB

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O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, na sexta-feira (5/11), ação civil pública em que pede à Justiça Federal que determine, liminarmente, a suspensão do Concurso Público de Provas e Títulos para Provimento de Cargos de Professor de Magistério Superior (em andamento), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), até que a universidade retifique o edital do concurso e inclua reserva de vagas para candidatos autodeclarados negros e pessoas com deficiência (PCD). Na mesma ação, pelas mesmas razões, o MPF também pede a anulação do Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Efetivo do Departamento de Ciência da Informação, realizado em 2019.

A ação ainda busca que a universidade seja condenada a adotar a reserva de cotas em quaisquer dos concursos que realizar e organizar para provimento de cargos efetivos e temporários no âmbito da administração pública federal. O objetivo é assegurar a efetividade da Lei nº 12.990/2014 (que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos) e da Lei nº 8.112/90 (que assegura para as pessoas com deficiência até 20% das vagas oferecidas no concurso, cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras).

Nos editais dos dois concursos, a UFPB justificou a ausência de reserva imediata de vagas para cotas raciais e para PCD “em razão da independência dos concursos de cada departamento/unidade acadêmica para as vagas de que dispõem, sendo estas em número insuficiente para atender a cota estabelecida pelo §1° do Artigo 1° da Lei 12.990/14”. E, apesar dos editais preverem que, se durante a validade do concurso, a área de conhecimento atingisse três ou mais vagas, a 3ª vaga ficaria reservada ao candidato das cotas, não houve sequer formulário que permitisse a inscrição de candidatos fora da ampla concorrência.

Diante da ilegalidade, em 2020, o MPF expediu recomendação para que a UFPB anulasse o concurso realizado em 2019 e instaurasse os procedimentos administrativos cabíveis para a exoneração dos candidatos nomeados. O edital oferecia 19 vagas para professor de diversos departamentos da universidade. O Ministério Público Federal também recomendou a realização de um novo processo seletivo, de acordo com a legislação de cotas, com as vagas das cotas sendo calculadas pelo total de nomeações para cada cargo, somadas todas as especialidades e locais de lotação, inclusive pelas vagas surgidas durante sua vigência.

A universidade não só não atendeu à recomendação ministerial, como lançou novo concurso no qual, apesar de haver 32 vagas para o cargo de professor do Magistério Superior, não há a reserva de vagas para cotas, novamente sob alegação de que as vagas são fracionadas por departamentos e que existe a independência entre eles. O novo concurso teve o edital lançado em 6 de outubro de 2021 e encontra-se em fase inicial de solicitação de isenção do valor da taxa de inscrição.

O MPF destaca que a implementação da reserva de vagas para pessoas com deficiência e para negros em concurso operacionaliza o processo lento e gradual de inclusão/participação dessas pessoas nos quadros do funcionalismo público, e alerta que a prática da UFPB de limitar a incidência dos percentuais de reserva de vagas, com base em orientações jurídicas que não encontram amparo nas legislações atinentes ao tema, “geram inúmeros prejuízos aos já vulneráveis grupos de pessoas negras e/ou com deficiência”.

“A política afirmativa das cotas, sejam raciais ou para pessoas com deficiência, é uma conquista da sociedade civilizada e, portanto, é dever de todos os órgãos públicos atuarem para que essa política seja implementada e não seja, em hipótese alguma, desrespeitada ou preterida, como ocorreu nesse caso, por parte da UFPB”, destaca o procurador da República José Godoy Bezerra de Souza.

Multa

Além da concessão da tutela de urgência (medida liminar), o Ministério Público Federal requereu que a universidade seja multada em valor não inferior a R$ 10 mil, por dia, por obrigação descumprida. O valor deve ser revertido ao Fundo de Direitos Difusos.

Treze divulga edital de novas eleições após renúncia de Walter Cavalcanti

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A indefinição que gira em torno da alta cúpula do Treze parece estar com os seus dias contados. No último domingo o Galo da Borborema, através de suas redes sociais, divulgou o edital de convocação de novas eleições após a apresentação da carta-renúncia do agora ex-presidente trezeano Walter Cavalcanti Júnior. Com isso, o ex-mandatário do clube, Olavo Rodrigues, tem caminho aberto para, enfim, retornar à chefia da Diretoria Executiva galista. As eleições estão previstas para acontecer no próximo sábado, das 09h às 11h, no Estádio Presidente Vargas.

O prazo de homologação das possíveis candidaturas, segundo o edital, já está em vigor e seguirá aberto até a próxima sexta-feira, dia 12. De acordo com o setorista do Treze na Rádio CBN de Campina Grande, o repórter Marcos Siqueira, a expectativa é que Olavo Rodrigues apresente os nomes que irão compor a sua Diretoria Executiva até a próxima quarta. O registro da chapa, por sua vez, deverá acontecer na quinta ou na sexta-feira.

Até o momento nenhum outro dirigente apresentou interesse em disputar as eleições para este mandato tampão, que terá vigência até novembro de 2022 quando novas eleições serão convocadas. Sendo chapa única, o dirigente estará de volta à presidência do Galo após 21 anos. Ao ge Paraíba, na última semana, Olavo Rodrigues informou que reuniões já estão sendo realizadas buscando viabilizar o projeto de reestruturação do clube, que atravessa uma das maiores crises financeiras e administrativas dos últimos anos.

Olavo Rodrigues presidiu o Galo da Borborema entre os anos de 1999 e 2000 e ganhou a afeição do torcedor após tirar o time de Campina Grande de um jejum de 11 anos sem títulos. Naquela ocasião, o Treze faturou o Campeonato Paraibano de 2000 diante do Botafogo-PB com nomes que entraram para a história do clube, como, por exemplo, os atacantes Rincón e Iêdo e o goleiro Isaías.

Olavo também ficou marcado na memória do torcedor após não permitir que o Alvinegro entrasse em campo em uma partida contra o Belo, pelo Campeonato Paraibano de 1999, que seria apitada pelo ex-árbitro José CIisaldo, acusado à época por dirigentes e torcedores dos times de Campina Grande de erros de arbitragem em favor da equipe pessoense. O duelo, que aconteceria no Estádio Almeidão, em João Pessoa, não aconteceu após o presidente alvinegro retirar o time de campo minutos antes da partida ter início.

Do GE/PB.

Polícia prende mais de 130 pessoas em operações no fim de semana, na Paraíba

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O primeiro fim de semana de novembro terminou com a prisão de 139 suspeitos e a apreensão de 19 armas de fogo, nas operações realizadas pela Polícia Militar, da noite da última sexta-feira (5) até o fim da noite desse domingo (7), em todo o estado. Pelo menos quatro operações diferentes foram desenvolvidas no período.

A corporação agora planeja uma operação específica para o feriado da República, no próximo fim de semana.

As apreensões de armas dos últimos três dias aconteceram nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Mogeiro, Campina Grande, Natuba, Queimadas, Alagoinha, Aroeiras, Barra de Santa Rosa, Juazeirinho e Sousa.

Ainda no período, foram recuperados 20 veículos com registros de roubos ou furtos e realizados 1.371 atendimentos pela PM.

João Pessoa planeja alargar faixa de areia de quatro praias em 2022

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A Prefeitura de João Pessoa planeja uma intervenção para ampliação da faixa de areia em quatro praias da orla da Capital em 2022. A medida foi adotada em Balneário Camboriú (SC) neste ano. O anúncio da intenção de expansão da orla foi feito pelo prefeito Cícero Lucena (PP) ainda em setembro.

De acordo com matéria divulgada pela Folha de São Paulo nesta segunda-feira (8), a ação é planejada devido fenômeno nacional de encurtamento das faixas de areia por causa da erosão costeira, um processo natural provocado pela água do mar modificando a costa.

Técnicos da prefeitura de João Pessoa têm preparado estudos preliminares em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para definir como será a execução do projeto.

A previsão é que a obra na orla da capital paraibana comece no segundo semestre de 2022. Na fase atual, a prefeitura elabora fundamentações para pedir as licenças ambientais e, em seguida, seguir para a publicação de licitações.

Segundo a Secretaria de Planejamento de João Pessoa, os quatro pontos de intervenção já estão definidos: Ponta do Seixas e praias de Cabo Branco, de Manaíra e do Bessa.

A administração municipal ainda não tem uma estimativa de quanto as obras vão custar aos cofres públicos.

No caso de Balneário Camboriú, o plano de execução do atual projeto foi custeado por um grupo de empresários locais e a obra, estimado em R$ 66 milhões,foi possível por meio de um empréstimo do Banco do Brasil.

A costa marítima de João Pessoa é marcada pela presença de enseadas e recifes de corais, além de contar com o ponto mais oriental das Américas, a Ponta do Seixas. O local é o mais próximo da África em todo o continente americano.

“A Ponta do Seixas vem atacada por mar, pelo vento, pelas chuvas e isso é corrente, antiga. Já houve um recuo substancial dessa ponta, lá em cima inclusive tem um farol inaugurado nos anos 70 e a distância dele até a ponta da barreira era enorme. Hoje, já está bem próximo”, afirma o secretário municipal de Planejamento, José William.

“Acho que a gente não pode deixar um ponto turístico e geográfico desse, um patrimônio, que venha a tombar e ficarmos observando esse tipo de ação”, acrescenta.

Para atender às particularidades locais, os impactos para moradores urbanos também são avaliados pela prefeitura.

A expectativa da administração municipal é de impactos positivos já durante a execução dos serviços de intervenção na faixa de areia.

“Não tenho quanto ter medo do julgamento futuro dessa ação. Prevejo impacto positivo imediatamente após ou até durante o curso das ações”, afirma William.

Para o geólogo Fábio Pedrosa, professor da UPE (Universidade de Pernambuco), como intervenções para alargamento das praias tem mais efeitos positivos que negativos. Mas desde que haja planejamento prévio com estudos ambientais.

“De todas as obras costeiras com intenção de conter o avanço do mar, o alargamento da faixa de areia é uma das mais interessantes. Causa impacta ambientais como qualquer obra costeira. Mas dentro das intervenções para conter o avanço do mar e recuperar a faixa de areia que é o mais interessante”, diz.

“Características ecológicas da área vão definir como consequências. Estudos ambientais terão que olhar, por exemplo, a desova de tartarugas. É importante que a sociedade ambientalista e a sociedade civil organizada acompanhem essa intervenção”, frisa.

Com a Folha de São Paulo

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