OAB lança campanha inédita em benefício dos autistas na Paraíba

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), através da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo, lançou, nesta terça-feira (02), questionário de pesquisa, que tem como objetivo identificar o quantitativo de casos de autismo nas famílias da advocacia paraibana. A campanha faz parte das ações da OAB-PB em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização ao Autismo (02 de Abril).

Participaram do lançamento o secretário-geral da OAB-PB, Felipe Mendonça; a secretária geral adjunta da OAB-PB, Carol Lopes; a secretária-geral adjunta da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA-PB), Veruska Maciel; os conselheiros estaduais Osmario Medeiros e Alanna Giselly; o presidente e o vice-presidente da Comissão, Paulo da Luz e Caio César de Sousa e Silva, respectivamente, e os membros Joseane Gomes Ferreira e Davidson Lopes Souza de Brito.

A pesquisa é inédita, autoexplicativa e seu preenchimento se dá em menos de um minuto, no link – https://wdcom.typeform.com/to/MELOUh. O resultado poderá trazer a primeira amostragem estadual dentro da categoria profissional específica da advocacia.

De acordo com o presidente da Comissão, Paulo da Luz, em meio às discussões e análises ficou constatado que não existem dados quantitativos no país sobre o número, graus e particularidades das pessoas com autismo, logo, a execução de políticas públicas ficam prejudicadas ou até impedidas de alcançar um mínimo de excelência, pois nunca se ‘mapeou’ aquilo que necessita se cuidar.

“Pensando nisto e percebendo a ausência de leis e, mais ainda, de intenção em se mudar este quadro no tocante as pessoas com o transtorno do espectro autista, a Comissão de Estudos e Defesa dos Direitos dos Autistas decidiu, agir de forma inédita no Brasil, encabeçar uma pesquisa para coletar dados quantitativos sobre o tema dentro da advocacia”, ressaltou.

Ele também disse que os resultados desta pesquisa poderão ter impactos muito valorosos dentro da própria advocacia, de modo que indicará o que a OAB, enquanto entidade representativa, poderá fazer especificamente aos advogados que vivem esta realidade junto aos seus parentes, irmãos, filhos, entre outros.

“Ao mesmo tempo mais uma vez e como já o fez em muitos momentos da história do Brasil, a OAB poderá servir de exemplo e inspirar outras entidades, órgãos e, mais ainda ao próprio poder público a agir da mesma forma, coletando dados para buscar a melhoria dos serviços, sobretudo, os públicos”, finalizou.