Márcia Lucena: mudanças são normais e partido precisa de tempo para rever conflito

A prefeita de Conde, Márcia Lucena (PSB), comentou sobre a intervenção do diretório do PSB. mu A prefeita acredita que a discussão mostra a força do partido e destaca que o que está ocorrendo é normal. Ela também questionou a justificativa que alguns integrantes deram, dizendo que o motivo para a debandada seria em solidariedade ao governador João Azevedo (PSB).

“Se o PSB não tivesse essa força, essa relevância dentro do Estado, isso não estaria sendo discutido. Essas diferenças e reacomodações dentro de um partido são absolutamente normais.”

Márcia afirmou que continua no partido para qualquer situação e lembra que o PSB é um instrumento de extrema importância para as conquistas da Paraíba. A prefeita frisou que continua no partido, assumindo a posição que lhe foi dada.

“Estou na comissão para qualquer situação. Antes do diretório ser dissolvido, eu era vice-presidente. Reconheço o partido como um instrumento extremamente importante para todas as conquistas da Paraíba, desde a prefeitura de João Pessoa, quando Ricardo era prefeito, depois no Governo do Estado. Não posso me negar a estar nesse processo e assumir o lugar que me colocaram”, destacou.

Durante entrevista, a prefeita afirmou não entender a justificativa de alguns integrantes do partido, que afirmaram estar saindo em solidariedade ao governador João Azevedo, mesmo ele não estando em um lado contrário.

“Eu fico impressionada com as pessoas que dizem que não aceitam isso e estão saindo em solidariedade ao governador João. Que solidariedade é essa que atribui romper, sair falando mal de um e de outro, atribuindo isso a ser solidário ao governador como se ele já estivesse de um lado contrário nessa construção que ele ajudou a construir e que ele faz parte”, questionou.

Para Márcia, o governador reconhece a crise, mas lembra que é necessário tempo para analisar a situação e lembra que o que devia ser mais importante é o que se tem construído no Estado.

“O governador reconhece que tem uma crise e que as coisas precisam de um tempo para serem revistas, trabalhadas, mas o que tem construído na Paraíba é algo mais relevante do que essa coisa que querem transformar. A questão é a quem serve tudo isso, quem está se satisfazendo e colocando na boca das pessoas as palavras”, pontuou.