Lênin Correia, ex-presidente do Campinense, é condenado a 2 anos e meio de prisão

Lênin, que renunciou ao cargo de presidente, pode responder ao processo em liberdade

Foto: Redes Sociais

Lênin Correia, ex-presidente do Campinense, foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de calúnia, difamação e injúria. A decisão foi anunciada pela 3ª Vara Cível de Campina Grande, no Agreste da Paraíba.

A denúncia foi realizada por Mércio Franklin, sócio patrimonial do clube. A decisão foi assinada pelo juiz Brâncio Barreto Suassuna. O empresário, no entanto, ainda pode recorrer da sentença em liberdade.

Confusão

A desavença entre Lenin e Mércio teve início no momento em que Lênin registrou a chapa para concorrer às últimas eleições do clube. Mércio era um dos integrantes da comissão eleitoral. A discussão foi utilizada no processo. Palavras como “vagabundo” e “despreparado” foram desferidas por Lênin, conforme a indicação da justiça. O juiz relatou a citação na sentença.

Dias depois da eleição, Lênin convocou uma coletiva e acusou a comissão eleitoral de ser uma “quadrilha”. Como repercussão, Mércio decidiu renunciar ao cargo. Mas, na sequência foi protocolado junto ao Conselho Deliberativo da Raposa o pedido de afastamento de Lênin. O documento, no entanto, não foi apreciado até mesmo porque Lênin entregou uma carta renunciando o cargo.