O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, João Azevêdo, pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo PSB, voltou a falar sobre as denúncias de desvio de recursos na obra de revitalização do Parque Solon de Lucena – Lagoa, que passaram a ser investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
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O socialista não quis se estender sobre o posicionamento da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), que ainda não se pronunciou sobre a abertura comissão protocolada pela bancada de oposição, mas destacou que alguém precisa investigar, por se tratarem de denúncias seríssimas. “João Pessoa precisa saber o que aconteceu na obra da Lagoa”.
Nesta terça-feira (5), em entrevista a uma rádio local, o procurador da República, Yordan Delgado, responsável pela investigação no MPF, admitiu acionar a Polícia Federal para investigar o suposto crime praticado contra o erário público.
“Após umas diligências iniciais, é possível que depois haja a requisição de inquérito policial para que a polícia investigue a parte criminal e aqui a gente (MPF) investigue a parte de eventual improbidade”, revelou o procurador.
Também nesta terça-feira, o juiz Marcos Sales, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, determinou que o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Durval Ferreira, se manifeste sobre o pedido dos vereadores para a instalação da CPI.
A CPI da Lagoa pretende investigar desvio de recursos na ordem de R$ 10 milhões apontados no relatório da Controladoria Geral da União (CGU). O pedido de instalação da comissão foi protocolado no mês passado na CMJP por 10 parlamentares.