O Celular Seguro, serviço com o qual o governo federal pretende inibir roubos de smartphones, poderá, num primeiro momento, ajudar a bloquear o acesso de bandidos à linha telefônica e a aplicativos de bancos ao notificar terceiros sobre crimes.
Com base em informações divulgadas pelo ministério, especialistas comentaram o que pode ser positivo e quais são os desafios para que o serviço alcance a finalidade pretendida. Confira os principais pontos levantados:
- A proposta prevê que quem se cadastrar previamente e tiver o celular roubado, furtado ou perdido poderá registrar uma “ocorrência” no aplicativo;
- O alerta será enviado, ao mesmo tempo, para operadoras de telefonia e bancos que participam da iniciativa;
- Se a ideia se cumprir, a vítima perderá menos tempo para entrar em contato com cada instituição;
- Por outro lado, não há garantia de bloqueio imediato. A associação de operadoras de telefonia fala em até 6 horas para encaminhar o pedido às operadoras e mais 1 dia útil para a linha ser bloqueada. Alguns bancos participantes citam bloqueio imediato, mas outros têm prazo de até meia hora, a partir do recebimento do alerta feito pelo app.
- Outra questão é que os aparelhos não ficarão totalmente inutilizados. Para isso, seria preciso que os sistemas também fossem bloqueados, mas entre os principais desenvolvedores, apenas o Google (dono do Android) é citado como parceiro. Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, disse que a pasta está conversando com a Apple, dona do iOS, que é o sistema operacional dos iPhones.
Do g1