Caso Padre Zé: Justiça nega pedido de prisão contra Padre Egídio

O padre Egídio de Carvalho, investigado por desviar recursos destinados ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa, deve permanecer solto. Isso porque o juiz José Guedes, da 2ª Vara Criminal da Capital, negou um pedido de prisão contra o sacerdote afastado. A informação foi inicialmente divulgada pelo comunicador Emerson Machado, da Rádio Correio FM.

Egídio tem sido investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) desde o início do mês de outubro, através da operação “Indignus”. Segundo as investigações, ele liderou um esquema de desvio de dinheiro no Hospital Padre Zé ao longo de 12 anos.

O documento, que foi minuciosamente analisado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e expõe uma série de delitos, incluindo o furto de celulares doados pela Receita Federal ao hospital.

Segundo a denúncia, o furto dos celulares ocorreu sob ordens do padre Egídio. Samuel Rodrigues Cunha, um ex-funcionário do hospital, está sendo investigado pelo delito denunciado pelo próprio religioso. Samuel foi detido e posteriormente demitido por justa causa no início de setembro deste ano.

Além disso, o padre é investigado por realizar empréstimos no valor de mais de R$ 13 milhões em nome da unidade de saúde. A Força-Tarefa do Ministério Público da Paraíba investiga, agora, para onde foi o dinheiro que deveria ter sido investido em melhorias para o Hospital. A dívida foi feita junto ao Banco Santander e a Caixa Econômica Federal.