Atos golpistas: após um mês, cinco políticos da Paraíba são investigados

Ministro Alexandre de Moraes já determinou que a PGR se manifeste sobre a possibilidade de decretação de prisão e suspensão das redes sociais dos apoiadores

Invasão ao Congresso Nacional, ao STF e ao Palácio do Planalto, em Brasília // Gabriela Biló/Folhapress/Folha Imagem

Os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, completam um mês nesta quarta-feira (8). Até o momento, cinco políticos da Paraíba são investigados por apoiar a invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nilvan Ferreira, Walber Virgolino, Eliza Virgínia e Cabo Gilberto são investigados por incitação aos ataques ocorridos em 8 de janeiro. Além deles, Pâmela Bório, ex-primeira dama da Paraíba e suplente de deputado federal, também integra a lista por ter participação ativa nos atos em Brasília.

Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a possibilidade de decretação de prisão e suspensão das redes sociais dos políticos.

A notícia-crime partiu do PSOL, que já tinha apresentado uma primeira representação contra os acampamentos bolsonaristas montados em Campina Grande e em João Pessoa após as eleições de 2022. O caso está tramitando na Polícia Federal.