Caso de polícia! Essa é a definição dada pelo deputado federal e pré-candidato pelo PMDB, Manoel Junior, acerca das investigações da obras do Parque Solon de Lucena (Lagoa), principal intervenção urbana executada na gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). O parlamentar ainda comentou sobre a situação dos motoristas e cobradores dos ônibus da Capital.
Sobre as obras da Lagoa, Manoel Junior levantou números acerca dos gastos relacionados a obra.”Isso é caso de polícia, inclusive em ver uma prefeitura envolvida num processo desse. A prefeitura tem mais de R$ 1 bilhão de convênios assinados. Agora, desse dinheiro, uma obra que tá muito emblematicamente vista pela população, que é R$ 46 milhões, o Ministério Público e a CPI, espero, vai investigar R$ 9 milhões e 600 mil reais em desvio, imagina o que não está acontecendo no restante. Por exemplo, aquele pontilhão sob a BR 230, a Prefeitura passou três anos pra fazer aquilo. Eu fiz uma ponte daquele mesmo tamanho que Cartaxo fez, quando era prefeito de uma cidade pobre e pequena, em menos de seis meses. Não tem complexidade nenhuma, aquilo são perfis pré-moldados, instalados por guinchos. Aquilo é falta de gestão. Uma obra daquela é obra de seis meses no máximo. Se não fez, é incompetência da administração”, revelou.
Já sobre a situação dos ônibus da Capital, o deputado criticou o modelo vigente atualmente. “Motorista é pra dirigir, não é pra passar troco. Se a tecnologia tem alguma forma de fazer o cidadão ser usuário do sistema de transporte coletivo, sem efetivamente se dirigir ao motorista, bom. Em nenhum país do mundo motorista passa troco, ou você tem o cobrador, se for no método tradicional, ou você tem a bilhetagem eletrônica, onde você compra previamente o seu bilhete, seja pra uma semana, um dia, pra 72h, pra 30 dias e resolve seu problema, compra pra integração ou não integração, enfim, eu acho isso desrespeitoso com o profissional”, disse.
