Deputados discutem criação do TCM nesta quarta-feira na ALPB

Após tumulto, briga intensa entre parlamentares, viagens e muita polêmica, os deputados realizam na manhã desta quarta-feira (09), audiência pública para discutir a criação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

A criação deste instrumento de controle de contas de gestores públicos paraibanos divide opiniões nas bancadas de situação e oposição ao governador Ricardo Coutinho (PSB).

Para o presidente da ALPB Adriano Galdino (PSB), o TCM não será oneroso para o Executivo estadual. “O valor para implementação do TCM é bem menor que os desvios de recursos que são realizados pela Paraíba afora. Os recursos do TCM serão aplicados em plenitude em benefício do povo. Se colocarmos 5% de desvio, chegaremos a quantia de R$ 450 milhões, e o TCM talvez custe em torno de R$ 40 milhões”, disse.

Já para o deputado de oposição Bruno Cunha Lima (PSDB), o TCM seria um tribunal “doméstico” do governador Ricardo Coutinho e ressaltou que o momento é inoportuno para a criação do órgão, pois “a Paraíba possui outras prioridades”.

E há quem diga que é contra o TCM, porém se caso o órgão seja uma realidade, de repente possa haver espaço para deputados. Ao menos ficou subentendido em uma entrevista recente do deputado oposicionista Janduhy Carneiro (PTN). 

Brigas

Um dia após aprovação do requerimento encaminhado ao governador para implantação do TCM, pela ALPB, os deputados Ricardo Barbosa (PSB) e Tovar Correia Lima (PSDB) protagonizaram um show  de ofensas mútuas. Para defender seus ideais, Tovar desdenhou da capacidade eleitoral do socialista, enquanto que o outro rebateu-o. Assista o vídeo aqui.

Para tentar minimizar a situação, Galdino encerrou a sessão, afirmando que não permitiria tal conduta na Casa de Epitácio Pessoa, classificando aquele momento como “rinha de galos”. 

Já o líder da oposição Renato Gadelha (PSC), afirmou que não teria como defender nenhum dos dois lados naquele discussão, pois os dois parlamentares se excederam.