Twitter começa a retirar selo de verificação de não-assinantes do ‘Blue’

Na versão anterior, apenas membros considerados “ativos, notáveis e autênticos” pela plataforma poderiam ostentar o carimbo

Desde que Elon Musk assumiu o Twitter, escritórios ao redor do mundo foram fechados, usuários banidos foram readmitidos e um novo algoritmo passou a gerenciar o que aparece na linha tempo. A partir deste sábado, 1º, mais uma mudança começa a ser efetivada: usuários que foram verificados gratuitamente perderão o selo de autenticidade.

Na versão anterior, apenas membros considerados “ativos, notáveis e autênticos” pela plataforma poderiam ostentar o carimbo. Sob Musk, o símbolo fará parte do pacote de benefícios dos que aderirem ao Twitter Blue, uma versão premium da rede social.

Desde novembro os usuários podem pagar pelo selo, mas só agora a rede decidiu retirar o sinal de verificação da conta dos não-pagantes. A medida gerou preocupações por não garantir a autenticidade dos usuários, o que se mostrou bastante justificado. Na primeira semana de funcionamento do novo programa, contas falsas de personalidades influentes como George W. Bush e LeBron James tiraram proveito da medida, e, na última semana, uma conta falsa do Google conseguiu a marca de autenticidade.

A assinatura conta com outros benefícios. Por R$ 42 mensais, adeptos do programa veem menos anúncios, podem fazer postagens mais longas, recebem mais destaques na linha do tempo e têm direito a editar os tweets. Nas últimas semanas, usuários da autenticação em dois fatores foram alertados de que essa opção de segurança também seria um benefício exclusivo dos assinantes, o que foi recebido com protestos.

Empresas poderão aderir ao programa e beneficiar seus funcionários, mas o cadastro precisará passar pela aprovação da plataforma.