Sindtáxi repudia suposta agressão a Uber e ressalta que aplicativo continua proibido

O presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas, Caminhoneiros e Condutores Auxiliares (SindTaxi), Adauto Braz, se pronunciou sobre a confusão entre taxistas e um motorista do Uber que circulou nas redes sociais, nesta quinta-feira (06). Ele afirmou que lamenta atitude por parte dos profissionais da categora envolvidos.
O fato ocorreu na saída do Centro de Convenções de João Pessoa. Três veículos de taxistas pararam um carro do Uber, que estava com um passageiro que participava de um evento no local. No vídeo que circula nas redes sociais, a condutora do Uber chegou a acusar os taxistas de praticarem “cárcere privado” e o passageiro foi impedido de continuar a viagem no veículo chamado pelo aplicativo.
Para Adauto Braz, a confusão é um fato isolado e que não compactua com a atitude dos taxistas.
“Ficamos muito triste quando alguns taxistas agem dessa maneira, estamos orientados a todos para tentarmos resolver de forma pacifica o problema”, afirmou.
Aproveitando o ensejo, Adauto esclareceu que decisão da Juíza Renata da Câmara Pires Belmont, da 8ª Vara Cível de João Pessoa, que indeferiu nessa quinta-feira (6), o pedido de tutela antecipada, que visava à suspensão do funcionamento do aplicativo UBER e dos serviços por ele oferecidos na Capital, não autoriza o uso da ferramenta na capital.
Ele disse que a sentença da magistrada é em relação a um pedido de liminar impetrado pelo Sindicato, que visava antecipar a proibição do UBER na cidade.
“O que a juíza negou foi uma liminar que o sindicato entrou para tirar o UBER daqui, então quero dizer que continua tudo do mesmo jeito, a lei que proíbe continua funcionando, os carros continuam sendo apreendidos. A juíza não liberou o UBER para trabalhar, então garanto que o UBER está proibido em João Pessoa”, pontuou.
O superintendente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) Carlos Batinga, afirmou que ainda não foi notificado da decisão, então por isso o órgão continuará fiscalizando o serviço.

O aplicativo está em funcionamento, mesmo com uma lei aprovada na Câmara Municipal que o proíbe.