Samu João Pessoa capacita técnicos e enfermeiros para atuarem com motolâncias

As motocicletas são mais rápidas do que as ambulâncias no atendimento de ocorrências – e podem ser fundamentais para salvar vidas. Mas esse tipo de socorro requer preparo, técnicas de pilotagem e a adoção de medidas de segurança. Esses são alguns dos conceitos aplicados no Curso de Formação do Grupo de Motolância ao Atendimento de Urgência (Gmau), do Samu de João Pessoa, que teve abertura no domingo (1º) e segue durante essa semana com uma série de capacitações, que incluem avaliações físicas, psicológicas e de legislação de trânsito para 45 profissionais (técnicos e enfermeiros). Nesta terça-feira (3), a programação começa às 7h30, com exercício de equilíbrio, e se encerra às 22h.

Na programação desta segunda-feira (2), os alunos participaram de uma palestra no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, e aulas de pilotagem básica, defensiva, de emergência e de auto-risco, no entorno do estádio ‘O Almeidão’, no bairro do Cristo.

Um dos instrutores do curso é Américo Junior, que disse que a capacitação é importante para o Samu de João Pessoa, pois vai poder contar com mais profissionais habilitados para atuarem no socorro em motolâncias. Ele ainda ressaltou que o curso tem nível nacional, com a participação de profissionais de Pernambuco, Piauí, Mato Grosso e Alagoas.

“O nosso objetivo é preparar o motociclista socorrista para o cotidiano, tendo em vista o risco, por isso que a gente apresenta as técnicas específicas. Ou seja, o curso prepara o profissional para chegar o mais rápido possível nos locais de ocorrência, da maneira mais segura. Vamos avaliar a parte física, psicológica, o perfil de cada aluno para que, no sábado, dia que acontece o encerramento, a gente possa ter a formação de mais profissionais de motolâncias para atuarem no socorro à população”, afirmou.

Atualmente, o Samu João Pessoa conta com 26 profissionais no atendimento de motolância, sendo 16 técnicos e 10 enfermeiros. “É um socorro muito importante, chamado para prestar o primeiro atendimento em casos de acidentes de trânsito com vítimas, pessoas com problemas cardiorrespiratórios, situações de intoxicação, trabalhos de parto com risco de morte da mãe e do feto, entre outras situações graves”, concluiu.