Polícia da PB prende quadrilha suspeita de assaltos a banco e carros-fortes

Investigações realizadas pela Polícia Civil da Paraíba, por meio da 17ª Delegacia Seccional, com sede no município de Itaporanga (PB), resultaram na Operação Conceptus nas cidades de Salgueiro e Cabrobó, no Sertão de Pernambuco. A execução do trabalho investigativo contou com policiais civis da Paraíba e também das Polícias Civil e Militar daquele estado, contabilizando seis prisões de suspeitos de envolvimento em uma quadrilha especializada em assaltos a bancos e a carros-fortes no Nordeste.

De acordo com o titular da 17ª delegacia seccional, delegado Glauber Fontes, foram seis meses de investigação e a operação contou com a participação de 60 policiais civis e militares dos dois estados. “O Grupo Tático Especial (GTE) iniciou as investigações trocando informações com as polícias pernambucanas e conseguiu identificar parte da quadrilha”, detalhou.

Os presos são considerados perigosos e agiam em várias cidades do Nordeste. A modalidade de crime que eles são adeptos é conhecida  por ‘novo cangaço’,  em que as abordagens são marcadas por muita violência e envolvem a exposição de armas de fogo e explosivos, espalhando pânico pelas cidades.

Dentro dos crimes cometidos por esta quadrilha está a explosão da Agência do Banco do Brasil da cidade de Conceição (PB), ocorrida no mês de agosto do ano passado”, disse o policial.  A quadrilha também é suspeita de participação na explosão e roubo de um carro-forte na cidade de Petrolina (PE), ocorrido há 15 dias e também ao ataque ao posto de atendimento do Bradesco, na cidade de São Sebastião do Umbuzeiro (PB).

Foram presos: José Ari Dantas da Silva; Tony César Lacerda Leite; Osvino Cordeiro Cruz; Arnaldo Assis da Silva; Pedro de Alcântara de Sá Filho; Humberto Lopes Santana Júnior. Os suspeitos agiam na Paraíba, Pernambuco, Ceará, Alagoas e Bahia. Todos foram localizados e presos na cidade de Salgueiro (PE). Eles ficarão recolhidos na unidade prisional daquele município, aguardando as decisões da Justiça. Os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa e roubo majorado.