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Mutirão do TJPB condena deputado, irmã de Maranhão e ex-prefeita de Patos

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O juiz Antônio Carneiro de Paiva Júnior, coordenador da Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no âmbito do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), divulgou, nesta segunda-feira (8), o primeiro lote de sentenças de 2019 dos processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa. Foram prolatadas 16 sentenças, sendo três julgadas procedentes, sete procedentes em parte e quatro improcedentes. Foram ainda julgados extintos dois processos, além de 10 despachos proferidos.

A Meta 4 tem como objetivo identificar e julgar 70% das ações de improbidade administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a Administração Pública, distribuídas até 31/12/2016, em especial a corrupção ativa e passiva, peculato em geral e concussão. A equipe de trabalho é constituída pelos juízes Antônio Carneiro de Paiva Júnior (coordenador), Jailson Shizue Suassuna, Rusio Lima de Melo e Silvanildo Torres Ferreira.

O coordenador dos trabalhos no TJPB fez uma avaliação dos processos julgados. “É o primeiro lote de sentenças da meta 4 do ano de 2019. Todo o grupo de juízes está visitando as comarcas, despachando processos e aqueles que já estão prontos vão sendo sentenciados. A equipe está fazendo um esforço para daqui até junho atingir a meta prevista para este ano”, afirmou o juiz Antônio Carneiro.

As penas impostas atingem políticos paraibanos, como o atual deputado estadual João Bosco Carneiro Júnior; a ex-prefeita de Araruna e irmã do senador José Maranhão, Wilma Maranhão; e a ex-prefeita de Patos, Francisca Motta.

Confira abaixo os principais casos julgados pelo grupo do TJPB:

Ação Civil por ato de Improbidade Administrativa nº 0001751-47.2014.815.0031 – Ajuizada pelo Município de Alagoa Grande em desfavor de João Bosco Carneiro Júnior, ex-prefeito do Município de Alagoa Grande, sob o argumento da prática de ato de improbidade administrativa em razão de doações realizadas, sem qualquer procedimento administrativo pertinente, contrariando os princípios constitucionais da moralidade e impessoalidade, na medida em que foram destinadas a particulares, sem prévia realização de licitação pública, nos termos da Lei 8.666/93. Decisão: Julgado procedente o pedido da ação, aplicando ao réu as seguintes penalidades: a) suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos; b) Multa civil no valor correspondente a três vezes o valor da remuneração mensal percebida pelo promovido, a época dos fatos, enquanto ex-prefeito do Município de Alagoa Grande; c) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que seja por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo período de cinco anos.

Ação Civil por ato de Improbidade Administrativa nº 0000521-96.2016.815.0031 – Ajuizada pelo Ministério Público da Paraíba em desfavor de João Bosco Carneiro Júnior, ex-prefeito do Município de Alagoa Grande, tendo em vista a instauração por parte do Ministério Público do Inquérito Civil Público nº 48/2014, com o objetivo de apurar denúncia formulada pelo atual procurador-geral do Município de Alagoa Grande, em desfavor do promovido, imputando a este a prática do crime de prevaricação e ato de improbidade administrativa causador de dano ao erário por ter atuado com desídia e desinteresse processual na condução de execução fiscal promovida contra o espólio de seu falecido genitor, o que redundou na extinção do feito sem resolução do mérito, acarretando prejuízo aos cofres públicos. Decisão: Julgado procedente em parte o pedido da ação, aplicando ao réu as seguintes penalidades: a) suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos b) Multa civil no valor correspondente a três vezes o valor da remuneração mensal percebida pelo promovido à época dos fatos, enquanto ex-prefeito do Município de Alagoa Grande; c) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que seja por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo período de cinco anos.

Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa nº 0000134-55.2015.815.0051 – Ajuizada pelo Ministério Público da Paraíba em desfavor de José Lavoisier Gomes Dantas, ex-prefeito do Município de São João do Rio do Peixe, e da Associação Comunitária Rural Josefa Raimunda dos Santos, tendo em vista que o ex-gestor em data próxima ao término de seu mandato, que expiraria em 31/12/2012, realizou doações de bem público sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis a esse ato. Decisão: Julgado procedente o pedido da ação, aplicando as seguintes penalidades: Ao promovido José Lavoisier Gomes Dantas: a) Suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos; b) Multa civil no valor correspondente a três vezes o valor da remuneração mensal percebida pelo promovido à época dos fatos, enquanto ex-prefeito do Município de São João do Rio do Peixe; c) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que seja por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo período de cinco anos Ao promovido Associação Comunitária Rural Josefa Raimunda dos Santos: a) Proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que seja por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo período de 5 anos.

Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa nº 0001029-49.2016.815.00061 – Ajuizada pelo Ministério Público da Paraíba em desfavor de Wilma Targino Maranhão, ex-prefeita do Município de Araruna e Christina Targino Fernandes, ex-secretária de saúde do mesmo Município. Relata a inicial que, nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 999.2011.000.464-8/001, que tramitou no Tribunal de Justiça da Paraíba, foi reconhecida a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei nº 003/2009, do Município de Araruna sobre a contratação por excepcional interesse público. Diz a parte autora, que, a despeito da decisão judicial, as promovidas efetuaram contratações, formalizando contratos temporários e prorrogando os contratos que foram celebrados sob a égide da legislação questionada. Decisão: Julgado procedente em parte o pedido inicial, aplicando a seguinte penalidade: Multa civil equivalente a cinco vezes o valor da última remuneração percebida no respectivo cargo, no caso da primeira promovida, e de uma vez, no caso da segunda.

Ação Penal nº 0003260-37.2002.815.2002 – Ajuizada pelo Ministério Público da Paraíba em desfavor de Rivaldo Targino da Costa. Narra a denúncia que o denunciado através do Ofício nº 030/99, encaminhou ao conhecimento do secretário de Cidadania e Justiça do Estado supostas atividades ilícitas praticadas pelo servidor Sinval Alves de Carvalho, à época coordenador da Unidade Setorial de Finanças daquela pasta. Foi instaurado procedimento administrativo disciplinar, tendo a comissão processante decidido pelo arquivamento por falta de provas. Decisão: Julgada improcedente a denúncia formulada pelo Ministério Público para absolver o réu Rivaldo Targino da Costa.

Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa nº 0000835-96.2012.815.0511 – Ajuizada pelo Ministério Público da Paraíba em desfavor de Jaciel Vieira da Silva, ex-presidente da Câmara Municipal de Sertãozinho. Relata a inicial que o promovido praticou irregularidades administrativa, durante sua gestão 2005/2008, tendo o Poder Legislativo Municipal aberto procedimento licitatório na modalidade convite para a construção da sede do referido Poder, realizando o procedimento em 24/12/2007. A vencedora foi a construtora Atlas Engenharia Ltda. Ressalta a inicial que no procedimento licitatório não consta cronograma de execução de obra, limitando-se a informar o prazo de entrega, dentre outras irregularidades. Decisão: Julgado improcedente o pedido da ação, com extinção do processo com resolução de mérito.

Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa nº 0000558-33.2016.815.00061 – Ajuizada pelo Ministério Público Estadual em desfavor de Erivan Bezerra Daniel, prefeito do Município de Tacima, informando que o promovido realizou a contratação temporária de excepcional interesse público, em ofensa ao artigo 37, incisos II e IX, da Constituição federal, admitindo vários profissionais em diversas áreas de atuação, mesmo após declaração do Tribunal de Justiça de que a lei municipal que amparava tais contratações era inconstitucional em relação a alguns de seus dispositivos. Decisão: julgado procedente em parte o pedido inicial, aplicando a seguinte penalidade: multa civil no equivalente a 10 vezes o valor da sua última remuneração percebida no cargo de prefeito.

Ação Civil Pública nº 0000946-33.2016.815.0061 – Ajuizada pelo Ministério Público Estadual em face do Município de Araruna, objetivando alcançar correções sanitárias junto ao matadouro da cidade, sob o argumento de que o demandado ostenta estabelecimento destinado a abate de animais para o consumo humano desprovido de condições técnicas necessárias.  Decisão: julgado procedente em parte o pedido inicial no sentido de apenas declarar a interdição definitiva do velho matadouro público da cidade de Araruna e de impor ao promovido a obrigação de limpar os resíduos que ali se encontrem, permanecendo válida essa interdição até que o município obtenha todas as licenças públicas exigidas e treinamento adequado de pessoal para o seu regular funcionamento.

Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa cumulada com Reparação de Danos ao Erário 0004697-45.2013.815.0251 – Ajuizada pelo Município de Cacimba de Areia contra Inácio Roberto de Lira Campos.  Conforme os autos, o promovente, na época prefeito de Cacimba de Areia, firmou convênio nº 0094/2011, com o Estado da Paraíba, por meio da Secretaria Estadual de Saúde e o município, tendo como objeto a reforma da Maternidade Gilvan Soares. Na prestação de contas, foram detectadas irregularidades, sendo a mesma reprovada, motivando a determinação da suspensão do pagamento das parcelas do convênio.  Decisão: Julgado procedente em parte o pedido da ação, com as seguintes penalidades: a) perda da função pública que, eventualmente, esteja ocupando no momento; b) ressarcimento integral do dano no valor de R$ 23.913,12; c) suspensão dos direitos políticos por cinco anos; d) multa civil no valor correspondente a 20 vezes o valor da remuneração mensal percebida à época dos fatos, enquanto prefeito do Município de Cacimba de Areia; d) proibição de contratar com o poder público pelo período de três anos.

Ação de Ressarcimento ao erário nº 0000410-74.2015.815.0831 – Ajuizada pelo Município de Cacimba de Dentro em face de Clidenor José da Silva, ex-prefeito do município. Aduz a inicial a existência de um débito referente a quarta parcela de convênio estadual. Alega que em decorrência desse débito, oriundo da ausência de prestação de contas, o nome do Município de Cacimba de Dentro foi incluído no cadastro de inadimplentes da Secretaria Estadual de Planejamento. Decisão: julgado procedente o pedido para condenar o ex-prefeito a ressarcir o erário municipal no valor de R$ 36.231,68.

Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa 0008075-09.2013.815.025 – Ajuizada pelo Ministério Público Estadual em face de Francisca Gomes Araújo Mota, Edja Consultoria e Assesoria Ltda, Edjaneide Pereira da Silva e Edvaldo Ferreira da Silva. Sentença prolatada pelo magistrado Jailson Shizue Suassuna, em regime de mutirão de cumprimento da Meta 4/CNJ/TJPB. De acordo com o processo, foram instaurados procedimentos com o intuito de averiguar a dispensa licitatória na modalidade inexigibilidade realizada pela Prefeitura Municipal de Patos em favor da Edja Consultoria e Assessoria Ltda, cujo objeto era a contratação de serviços de assessoramento nas áreas de licitações e convênios, resultando, por consequência, na contratação direta da referida empresa. Segundo a documentação colhida, houve a formalização do contrato fixado no valor de R$ 48 mil em benefício da empresa Edja Consultoria e Assessoria Ltda, observado o prazo de validade de 11 meses e 15 dias. Ainda conforme a sentença, o objeto da contratação faz referência à execução de serviços técnicos especializados de assessoramento nas áreas de licitação e convênios durante o ano de 2013, no entanto, não apresenta justificativas acerca da exigibilidade licitatória, não motivando de maneira clara e específica que o serviço era tão peculiar, que somente poderia ser executado pela referida empresa.  Decisão: julgado procedente em parte o pedido para condenar a ex-prefeita de Patos, Francisca Gomes Araújo Motta, impondo-lhe as seguintes sanções:  a) suspensão dos direitos públicos por três anos; b) perda da função pública que porventura exerça ao tempo do trânsito em julgado; c) multa civil de três vezes o valor de remuneração percebida enquanto prefeita do Município de Patos, à época dos fatos, a ser revertida para o fundo municipal; d) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de três anos.

Um ano depois de filiação, Joaquim Barbosa se reaproxima do PSB

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Um ano depois de assinar sua filiação ao PSB para disputar o Palácio do Planalto, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa se reaproximou do partido. Em reunião com o presidente da legenda, Carlos Siqueira, na semana passada, ficou combinado que o magistrado vai integrar um conselho de relações internacionais que vai formular o discurso da legenda na área.

O colegiado será coordenado pelo deputado Alessandro Molon (RJ), líder da oposição no Congresso e nomeado secretário de relações internacionais do PSB nacional. A participação de Barbosa foi comemorada entre os pessebistas, que enxergam nele um potencial candidato presidencial em 2022, além de um símbolo da chamada “nova política” que pode ajudar a eleger prefeitos ano que vem.

“A minha insistência com a candidatura dele ano passado era porque eu já fazia o exame que aquela eleição não podia dar em boa coisa. O sistema político estava necrosado, como continua. Era preciso trazer gente nova, não profissional, para o mundo da política”, disse Siqueira ao jornal O Estado de S. Paulo. Procurado, Barbosa não foi encontrado.

Segundo o dirigente pessebista, o partido não teve na ocasião a “compreensão exata” do momento. “Algumas lideranças não reagiram tão bem ou não tiveram entusiasmo (com a candidatura Barbosa). Ele não se sentiu muito seguro e acabou desistindo. A história podia ter sido completamente diferente se eu tivesse mantido a candidatura.”

O deputado federal Júlio Delgado (MG) lembra que uma das ponderações internas feitas, à época, à candidatura de Joaquim Barbosa era a ausência de vida partidária antes da filiação. “Se ele trouxer na secretaria suas contribuições, participar de reuniões, falar com a militância e ajudar na formação política, acredito que isso pode ser visto como uma boa entrada”, afirmou.

Para o parlamentar, o governo tem deixado a desejar em aspectos internacionais e Barbosa pode contribuir nessa área. “O Joaquim tem uma visão mais global do processo que estamos colocados, e vê por aí um caminho para começar a ter essa militância que, lá na frente, pode caminhar para uma candidatura”, afirmou. Delgado ressaltou, no entanto, que Barbosa pode apenas entrar no mundo partidário e não disputar eleições, como o próprio presidente do PSB.

Filiação

No dia 6 abril de 2018, uma sexta-feira, Joaquim Barbosa aproveitou que o foco da imprensa estava na iminente prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assinar sua ficha de filiação ao PSB. Ele pediu ao partido que a formalidade fosse discreta, sem festa e nem discurso político para evitar associações entre a sua entrada no partido e a mobilização nacional em torno da prisão do petista.

Pouco mais de um mês depois, o magistrado desistiu de concorrer à Presidência e surpreendeu o PSB ao fazer ao anúncio em sua conta no Twitter. Segundo ele, a “decisão foi estritamente pessoal”. Na véspera do segundo turno da eleição, declarou seu voto nas redes sociais.

“Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad”, escreveu ele, fazendo oposição a Jair Bolsonaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após anunciar corte de ponto, Galdino descontará R$ 800 de faltosos

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (PSB), colocou o feito à ordem.

Após dizer que iria tomar medidas contra deputados faltosos na Casa de Epiácio Pessoa, o parlamentar cumpriu a promessa e anunciou que, a partir desta terça-feira (8), os deputados que faltarem as sessões, sem justificativas, terão seus pontos contados e um desconto de R$ 800 reais por dia em seus salários.

A falta de quórum durante as sessões estava prejudicando a votação de matérias e requerimentos e atrasando o cronograma da ALPB.

 

MP aciona Prefeitura de Bayeux para interditar casas em zona de risco

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública contra o Município de Bayeux, para obrigá-lo a adotar medidas emergenciais em relação às casas com risco de desmoronamento, na Vila Batista, no bairro no Sesi. O objetivo é evitar uma tragédia, que pode resultar na morte de muitos moradores do local.

A ação (de número 0801189-03.2019.8.15.0751) foi ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, que constatou através de várias diligências, inclusive com visitas e relatórios técnicos de órgãos competentes, que a localidade é uma área de proteção ambiental,  ocupada indevidamente por construções sem nenhuma estrutura, às margens do Rio Paraíba e sobre uma galeria pluvial. Os imóveis podem desmoronar a qualquer momento.

A ação tramita na 4a Vara da Fazenda Pública. Nela, a promotoria requer que seja deferido o pedido de tutela provisória de urgência, condenando o Município a interditar as casas com risco de desmoronamento, bem como a realocar as famílias afetadas para aluguel social ou outro programa habitacional compatível e condigno. Também requer que a prefeitura proceda, sucessivamente, à demolição das casas sem registro imobiliário, que foram construídas irregularmente, segundo procedimento administrativo próprio, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil, a ser revertida ao Fundo de Direitos Difusos da Paraíba.

Segundo a promotoria, é uma obrigação constitucional da Prefeitura preservar, de maneira prioritária, as áreas públicas inseridas no espaço urbano e impedir construções em áreas de risco, inclusive com o uso do poder de polícia administrativa. O problema da Vila Batista foi matéria de várias recomendações ministeriais, que cobraram medidas do poder público para desocupação da área, com o objetivo de evitar a morte das pessoas que moram no local.

Para o MPPB, o poder público municipal se manteve inerte, pois admitiu a construção de residências em zona de proteção especial, de forma totalmente irregular, em cima de uma galeria pluvial aterrada com gesso. Além disso, não adotou as medidas necessárias para evitar que a proprietária dos imóveis irregulares continuasse a alugá-los para outras famílias.

Um relatório da Defesa Civil Municipal que integra a ação destaca que, em maio de 2017, três casas desmoronaram parcialmente na região, devido ao estouro de uma manilha provocado por entupimento da galeria aterrada. O documento conclui que a Vila Batista corre risco de constante desastre natural.

MPF investigará conflito por terras cedidas por órgão federal na PB

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O Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba decidiu instaurar um inquérito civil para apurar possível existência de conflito quanto ao domínio de lotes concedidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Assentamento Jerimum, no município do Lastro, no Sertão paraibano.

A informação está publicada na edição desta segunda-feira (8) do Diário Oficial do MPF. A portaria, que autoriza a investigação, está assinada pelo Procurador da República Anderson Danillo Pereira Lima.

O MPF não informou o prazo para conclusão deste inquérito.

Comissão aprova lei que obriga placas informando sobre interrupção de obras

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A Comissão de Políticas Públicas (CPP) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) votou, durante reunião na manhã desta segunda-feira (8), 21 matérias legislativas. Foram apreciados 20 Projetos de Lei (PL) e uma Resolução, todos com parecer favorável. Apenas um parecer não foi aprovado pelos membros da comissão.

O PL 902/18, que dispõe sobre a afixação de placa informativa sobre os motivos de interrupção de obra pública no Município, foi um dos mais debatidos durante a reunião. Segundo o presidente da CPP, vereador Marcos Henriques (PT), o programa é importante, pois “a população merece explicações sobre o motivo de interrupção das obras”.

Dentre os projetos que receberam pareceres favoráveis, aprovados pelos membros da comissão, destacam-se: o que dispõe sobre política de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade pela Rede Pública de Saúde, com utilização de contraceptivo de longa duração; o que institui o sistema on-line de intermediação de empregos no portal da Prefeitura da Capital; o que dispõe sobre vagas nas escolas municipais ou conveniadas para crianças vítimas de violência doméstica ou filhos de vítimas; e o que proíbe a distribuição de animais vivos de estimação e exóticos, de qualquer porte, a título de brinde, por qualquer estabelecimento comercial.

Suspeito de golpes que causaram prejuízo de R$ 15 milhões é preso

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A Polícia Civil da Paraíba prendeu, na tarde desse domingo (7), em João Pessoa, um homem suspeito de aplicar golpe de R$ 15 milhões ao Governo do Estado. José Barreiro Maia Filho foi preso por equipes da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária de João Pessoa. O trabalho teve apoio do Ministério Público da Paraíba, Secretaria de Estado da Receita e Fisco Estadual.

De acordo com o delegado Hector Azevedo, o preso possuía documentos falsos, com os quais abria empresas em nome de pessoas inexistentes e vendia notas fiscais sem pagar os impostos devidos aos cofres públicos.

Em apenas uma empresa, que foi alvo da investigação, o total de tributos devidos totalizou R$ 15 milhões. Apesar da cifra expressiva, a polícia acredita que a operação pode ter alcançado o total de R$ 30 milhões de prejuízos.

“Ele possuía seis documentos de CPF (Cadastro de Pessoa Física). Como a empresa estava em nome de pessoas que não existem, ou seja, ‘fantasmas’, não há como a dívida ser cobrada pelo Estado, gerando enorme prejuízo aos cofres públicos”, afirmou o delegado.

José Barreiro foi preso preventivamente e responderá pelo crime de estelionato. Ele foi submetido a exame de corpo de delito e recolhido à carceragem da Central de Polícia de João Pessoa. Nesta segunda-feira (8), será apresentado à Justiça durante audiência de custódia.

Ineficiência da PMJP em lidar com chuvas é tema de audiência na Câmara

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Os graves transtornos causados pelas chuvas em João Pessoa nas últimas semanas trouxe preocupação para os vereadores da Capital. Alagamentos, quedas de árvores, sinais apagados ou intermitentes e rua completamente ilhadas foram apenas alguns dos problemas observados.

Nesta terça-feira (9), às 14h, acontecerá uma audiência pública para discutir ações preventivas e emergenciais com foco no período chuvoso.

De autoria do vereador Tibério Limeira (PSB), o evento visa a debater formas de prevenir problemas decorrentes de fortes chuvas, como alagamentos e quedas de energia.

“Temos que buscar alternativas para minimizar o impacto desse problema crônico em nossa Capital”, justificou.

Repórter da Globo é ameaçado após matéria sobre fuzilamento de família

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O repórter Carlos de Lannoy foi ameaçado de morte logo após fazer matéria no Fantástico, da TV Globo, na noite deste domingo (7), sobre a operação do Exército que resultou no fuzilamento de um veículo de passeio no Rio de Janeiro.

O repórter compartilhou, em sua conta do Twitter, mensagem, postada em nome de Erik Procópio, enviada a ele minutos depois do “Fantástico” exibir a reportagem “Homem morre depois que carro em que ele estava com a família foi fuzilado pelo Exército”.

“Mexeu com o Exército, assinou sua sentença! Sua família vai pagar! Aguarde cartas!”, diz um trecho do post.

Incomodado com a ameaça, Carlos promete levar o caso para a Justiça.

Entenda o caso

O carro de uma família foi atingido por mais de 80 disparos, segundo perícia realizada pela Polícia Civil. Cinco pessoas estavam no carro e iam para um chá de bebê: pai, mãe, uma criança de 7 anos, o sogro e uma mulher.

Os militares envolvidos no caso foram ouvidos, segundo a Polícia Civil, pelo próprio Exército — que entendeu que a investigação deveria ser militar. A Polícia Civil, no entanto, vê indícios para prisão em flagrante.

Reportagem do portal G1 nesta segunda-feira informa que o delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, disse neste domingo que “tudo indica” que os militares do Exército que mataram Evaldo dos Santos Rosa em uma ação em Guadalupe, Zona Oeste do Rio, atiraram ao confundirem o carro com o de assaltantes.

Evaldo, de 51 anos, morreu na hora. Ele era músico e segurança O sogro dele, Sérgio, foi baleado e hospitalizado. A esposa, o filho de 7 anos e uma amiga não se feriram. Um pedestre que passava no local também ficou ferido ao tentar ajudar.

Logo após a morte, o Comando Militar do Leste (CML) negou que tenha atirado contra uma família e disse que respondeu a uma “injusta agressão” de “assaltantes”. À noite, em outra nota, informou que o caso estava sendo investigado pela Polícia Judiciária Militar com a supervisão do Ministério Público Militar.

Uma amiga da família, que estava dentro do carro, contestou a versão do Exército e disse que os militares não fizeram nenhuma sinalização antes de abrir fogo contra o veículo.

Efraim defende que bancos públicos reduzam juros para aquecer economia

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O deputado federal Efraim Filho (Democratas) revelou que estará encaminhando solicitação formal para que o Governo Federal intervenha junto aos bancos públicos para que deem início a uma brusca redução nas taxas de juros praticadas na concessão do crédito, em especial no crédito consignado, como forma de alavancar o consumo e aquecer a economia.

“Os bancos públicos devem dar inicio a essa redução, pois não justifica uma inflação de 6,4% nos últimos 12 meses e o crédito continuar inacessível e a economia estagnada. Chegou a hora do governo agir”, justificou Efraim Filho.

“Já solicitamos no inicio do ano a criação de uma linha de crédito lastreada na antecipação do PASEP, como forma de aquecer a economia e também aumentar o consumo. É hora dos bancos públicos agirem; é o momento da ação governamental”, completou Efraim.

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