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Outback tem prejuízo milionário e anuncia que pode vender filial no Brasil

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A empresa norte-americana Bloomin’ Brands quer vender seu maior negócio fora dos Estados Unidos: o Outback no Brasil. A intenção foi anunciada nesta terça-feira (7) aos acionistas.

Nos três primeiros meses do ano, a companhia com sede na Flórida amargou prejuízo de US$ 83,8 milhões – cerca de R$ 424 milhões.

Aos acionistas, a Bloomin’ Brands informa que “está explorando e avaliando alternativas estratégicas para os negócios da companhia no Brasil que têm potencial de maximizar valor para os acionistas”.

Entre as alternativas em estudo, a companhia cita “inclusive, mas não limitado a uma possível venda das operações”. Para decidir o futuro no mercado brasileiro, a companhia contratou o Bank of America Securities como consultor financeiro.

Aos acionistas, a Bloomin’ Brands informa que planeja prosseguir “tempestivamente” com o processo, mas ainda não há um cronograma definido para a conclusão do processo.

No comunicado, a empresa destaca que não há garantia de que o processo resultará em “uma transação ou outra alternativa de qualquer tipo”.

“A empresa não pretende fazer mais comentários públicos sobre o tema, a menos que determine que a divulgação é apropriada ou necessária”.

Prejuízo global e vendas menores no Brasil

A empresa anunciou também nesta terça-feira que registrou prejuízo de US$ 83,8 milhões – cerca de R$ 424 milhões – nas operações globais no primeiro trimestre de 2024.

O número reverte o lucro de US$ 91,3 milhões – cerca de R$ 462 milhões – no acumulado em igual período do ano passado.

No Brasil, as vendas perderam o gás. De janeiro a março de 2024, as vendas na filial brasileira tiveram queda de 0,7% na comparação com igual período do ano passado.

Um ano antes, no primeiro trimestre do ano passado, as vendas no Brasil haviam crescido 14,3%.

No Brasil, a rede tem 159 lojas restaurantes Outback e também com as marcas Abbraccio e Aussie Grill. O número de filiais no Brasil representa quase metade dos 336 restaurantes da empresa fora dos EUA.

Da CNN Brasil

Rafael Cunha doará caminhão com ajudas às vítimas das chuvas no RS

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O comediante e influenciador paraibano Rafael Cunha, junto com sua esposa, a influenciadora Débora Cunha, anunciou a doação de um caminhão carregado com alimentos, cobertores e kits de higiene para as vítimas das inundações no Rio Grande do Sul.

Rafael informou que as doações serão transportadas por avião até os afetados no Rio Grande do Sul.

“A Paraíba está se mobilizando para auxiliar o Rio Grande do Sul. Poderia ser conosco. Amanhã, enviaremos um caminhão com alimentos, cobertores, água e kits de higiene. Parte do que foi arrecadado nos sorteios da Criative Prêmios também será doado. É hora de nos unirmos para ajudar o próximo”, declarou Rafael Cunha.

Débora Cunha mencionou no vídeo que a organização Abrace, localizada em João Pessoa e sem fins lucrativos, está coletando doações para os desalojados do Rio Grande do Sul. A sede da Abrace se encontra na Avenida Duarte da Silveira, número 597, no centro da cidade.

Prefeita é denunciada por abastecer carros leiloados, na Paraíba

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A prefeita de Juru, Solange Félix, está sendo alvo de investigações por ter permitido o abastecimento de veículos que, segundo denúncia que tramita no Tribunal de Contas do Estado (TCE), foram a leilão no ano de 2023.

O caso foi denunciado ao TCE pelas vereadoras Isabella Teixeira e Cinalva Leite, onde detalham “um suposto esquema fraudulento de desvio de recursos públicos”.

De acordo com a denúncia, “os abastecimentos foram feitos depois de leiloados os veículos, que, inclusive, estavam em desuso (quebrados) por não reunirem condições técnicas de trafegarem, conforme mostra foto de um dos veículos retirada da página do site responsável pelo leilão”.

A reportagem teve acesso a despacho do TCE, no qual o denunciante detalha “que dentre os vários pagamentos consta abastecimento dos veículos já leiloados no município de Juazeirinho, que fica localizado a uma distância de 200 km de Juru”.

“Entendemos que o documento apresentado atende os requisitos exigidos pelo art. 171, e seus incisos, do Regimento Interno do TCE/PB, sendo, portanto, formalmente admissível”, diz relatório da TCE.

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Fone da Xiaomi dura até 40 horas e custa menos de R$ 300; conheça

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O Redmi Buds 5 é um fone de ouvido sem fio da Xiaomi lançado globalmente em janeiro de 2024, atualmente disponível na Amazon por preços a partir de R$ 236, ou R$ 279 no Mercado Livre. O modelo tem formato in-ear, cancelamento de ruído ativo (ANC) com dois microfones, ajustes de equalização e um estojo de transporte com bateria que promete até 40 horas de autonomia. Apesar de constar no site oficial da marca no Brasil, um preço nacional oficial não está divulgado.

Com Bluetooth atualizado, o headphone promete parear com até dois dispositivos ao mesmo tempo, e deve ter conexão automática com celulares Android assim que abrir o estojo, de acordo com a página oficial. Sua ficha técnica também inclui controle por toque, configurável pelo aplicativo gratuito da própria Xiaomi. Conheça, abaixo, todas as principais características do Redmi Buds 5.

Ficha técnica

  • Lançamento Global: janeiro de 2024
  • Cores: branco ou preto
  • Peso: 5,3 gramas
  • Bateria do fone de ouvido: 54 mAh
  • Bateria do estojo: 480 mAh
  • Conexão: Bluetooth 5.3 (fones); USB-C (estojo)
  • Driver dinâmico: 12,4 mm
  • Impedância do alto-falante: 32 Ω
  • Cancelamento de Ruído Ativo: Sim
  • Modo Transparência: Sim
  • Compatibilidade: Android e iOS
  • Preço sugerido: não divulgado

Design

O Redmi Buds 5 tem um design similar aos AirPods Pro, da Apple. Por isso, apresenta um formato bastão com estilo in-ear, ou seja, aquele que é posicionado dentro do canal auditivo do usuário. No Brasil, o modelo está disponível oficialmente nas cores branco e preto.

Segundo o site oficial da marca, a fabricante realizou um estudo com “milhares” de formas de canais auditivos para poder encontrar um equilíbrio na hora de modelar o seu fone de ouvido mais recente. Com isso, eles prometem priorizar a distribuição de peso e, por consequência, melhorar o conforto. O dispositivo pesa somente 5,3 g.

Qualidade do som

O Redmi Buds 5 conta com um driver dinâmico de 12,4 mm, que tende a oferecer um áudio potente, sem distorções. Além disso, a página indica que o diafragma é revestido de titânio, o que deve melhorar a pureza dos sons agudos, segundo a descrição.

Funcionalidades

Uma das principais funcionalidades do Redmi Buds 5 é o Cancelamento de Ruído Ativo, também conhecido como ANC na sigla em inglês. Segundo a descrição, ele utiliza dois microfones e algoritmos de inteligência artificial (IA) para filtrar o ruído externo quando a pessoa está conversando por áudio, incluindo até o barulho do vento, por exemplo.

A ferramenta pode ser ativada pelo usuário para três modos de uso: profundo, balanceado e leve. O primeiro, como esperado, é para ser utilizado em locais mais barulhentos e fechados, como o metrô ou o trem, por exemplo. O segundo é indicado para a rua ou a academia, locais onde o usuário ainda precisa estar atento. Já a terceira opção é indicada para ambientes menos barulhentos, como biblioteca ou escritório.

O Redmi Buds 5 também traz três modos de transparência, que devem deixar o usuário ouvir o que está a sua volta para não ficar totalmente isolado do mundo. De acordo com o site oficial, o headphone pode ser pareado com dois dispositivos ao mesmo tempo, como um celular e um notebook, por exemplo.

Redmi Buds 5 tem ANC e modo transparência — Foto: Reprodução/Xiaomi
Redmi Buds 5 tem ANC e modo transparência — Foto: Reprodução/Xiaomi

Compatibilidade

O Redmi Buds 5 tem compatibilidade com celulares Android e iPhone (iOS), porém, nem todas as funções estão disponíveis para os dois. As respectivas lojas de ambos os sistemas possuem de graça o app oficial Xiaomi Earbuds, que permite configurar o cancelamento de ruído, o modo transparência, além de poder ajustar os controles de toque e visualizar o nível da bateria.

Por outro lado, somente os aparelhos Android tem a função “Google Fast Pair”, que pode acionar o Bluetooth do celular de modo a realizar o pareamento no ato de abertura do estojo. Ao usuário, basta tocar na janela de alerta que vai aparecer de forma automática na tela para conectar os dispositivos, de forma similar ao que acontece com o iPhone e os AirPods.

Redmi Buds 5 tem conexão rápida com aparelhos Android — Foto: Divulgação/Xiaomi

Redmi Buds 5 tem conexão rápida com aparelhos Android — Foto: Divulgação/Xiaomi

Bateria e conexões

 

O Redmi Buds 5 tem uma bateria com 54 mAh, enquanto o estojo de carregamento possui 480 mAh — de acordo com o site oficial. Assim, com o ANC desligado, a empresa garante que o usuário pode ter até 10 horas de autonomia no fone de ouvido e até 40 horas para o compartimento de transporte que, por sua vez, é recarregado utilizando uma conexão USB Tipo-C.

O fone vem equipado com a versão 5.3 do Bluetooth, que deve garantir uma conexão mais rápida entre os fones de ouvido e aparelhos como smartphones, notebooks ou tablets, por exemplo. Este padrão atualizado também tende a manter o pareamento por mais tempo sem interferências ou oscilações.

Preço e disponibilidade

O Redmi Buds 5 pode ser encontrado na Amazon por preços a partir de R$ 236, ou no Mercado Livre por R$ 268. Porém, é preciso ficar atento ao prazo de entrega dos produtos, já que são comercializados internacionalmente.

Vale a pena lembrar que a Xiaomi não provê garantia e atendimento de pós-venda para produtos que não foram comprados em suas lojas e quiosques oficiais ou nas lojas parceiras. Além disso, a empresa chinesa é uma das que mais sofrem com o contrabando internacional, o que justificaria as suas restrições de atendimento.

Principais concorrentes

Os AirPods são os principais concorrentes do Redmi Buds 5. O dispositivo da Apple promete uma autonomia de apenas 30 horas no estojo, contra as 40 horas anunciadas pelo modelo da Xiaomi com case. Ambos contam microfones duplos para filtragem do ruído, modo de transparência e comandos de toque como os principais destaques de funcionalidades.

Apesar disso, os AirPods aparecem pelo valor de R$ 1.349 na Amazon. Mesmo que esse preço seja referente ao fone de 3ª geração da empresa, é necessário levar em conta essa diferença referente ao modelo da Xiaomi.

Do Techtudo com informações de Xiaomi

Atriz pornô descreve sexo com Trump à Justiça: ‘Fiquei olhando pro teto’

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A atriz pornô Stormy Daniels testemunhou nesta terça-feira (7) no processo criminal do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Ela é o pivô do caso: o político é acusado de ter pagado US$ 130 mil a Daniels para que ela não revelasse, na reta final da campanha presidencial de 2016, que os dois haviam tido relações sexuais dez anos antes, em 2006.

O pagamento em si não é um crime, mas o Ministério Público afirma que Trump registrou o pagamento como se fossem honorários advocatícios, o que torna o pagamento ilegítimo. O ex-presidente afirma que é inocente, que em 2006 ele já estava casado com Melania e que nunca teve relações com a atriz pornô.

Ela conta uma história diferente. Ela descreveu a relação sexual com Trump da seguinte maneira: “Eu estava olhando para o teto e não sabia como tinha chegado lá. Eu estava tentando pensar em qualquer outra coisa que não fosse aquilo que estava acontecendo”.

Como os dois se conheceram

Segundo o depoimento de Daniels na Justiça, em 2006 Trump teria dito a ela que ter relações com ele era a única forma que ela tinha para “deixar de morar em um acampamento de trailers (nos EUA, é comum que pessoas pobres morem em trailers).

Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, afirmou que é filha de mãe solteira e de baixa renda. Ela relatou que começou a trabalhar como dançarina de strip-tease e atriz pornô e que conheceu Donald Trump em um torneio de golfe no estado da Califórnia.

Em 2006, Trump era famoso como empresário do setor imobiliário e apresentador do reality show “O Aprendiz”.

O encontro foi intermediado pelo segurança de Trump, que a convidou para jantar com o empresário. “Nem a pau”, ela disse. No entanto, após conversar com um agente, ela disse que o jantar poderia ser uma boa história.

Quando ela chegou à suíte de hotel, Trump estava de pijamas. Ela pediu para que ele se trocasse, e ele aceitou. Daniels disse também que, na conversa, chamou Trump de arrogante e que ele duvidou que ela desse um tapa nele –e ela, então, deu um tapa nele.

Em seu depoimento, ela disse que quando estava no quarto teve um “apagão” (ela afirmou que não consumiu drogas nem álcool) e que, quando se deu conta, estava na cama, sem roupa.

Em seu depoimento, ela afirmou que Trump não usou camisinha, mas ela não o mandou parar–aliás, ela disse que não falou nada a ele– e que saiu do quarto de hotel pouco tempo depois.
Trump não reagiu durante o depoimento de Daniels. Os defensores dele afirmam que ela queria uma vaga no programa de TV “O Aprendiz”.

A equipe de advogados de Trump tinha pedido para que Daniels fosse proibida de descrever a relação com Trump. O juiz do caso, Juan Merchan, permitiu a descrição, mas disse que não poderia dar detalhes.

Os defensores de Trump afirmaram que o depoimento foi prejudicial ao cliente deles e pediram um anulamento do julgamento. O juiz já negou o pedido.

O julgamento de Trump

Esta é a primeira vez que a ex-atriz pornô fala à Justiça sobre o caso.

No julgamento, o primeiro a um ex-presidente dos EUA, Trump é acusado de haver ocultado contabilmente o pagamento a Daniels durante a campanha de 2016, quando foi eleito presidente. O dinheiro, segundo a Promotoria, foi uma forma de comprar o silêncio da ex-atriz pornô.

O ex-presidente também responde a outros três processos criminais, mas este é o primeiro a ir a julgamento.

Em fevereiro, Trump tentou impedir na Justiça que ela fosse convocada a depor. Nesta terça, ele se queixou por não ter sido avisado com antecedência sobre a convocação da ex-atriz pornô.

Donald Trump é acusado criminalmente de falsificar registros contábeis para encobrir um pagamento de US$ 130 mil (cerca de R$ 657 mil) à atriz pornô Stormy Daniels. O pagamento teria ocorrido na reta final da campanha presidencial de 2016.
Os promotores dizem que Trump obscureceu a verdadeira natureza desses pagamentos e os registrou falsamente como despesas legais. Ele nega e já se declarou inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais. Trump, que já faz campanha eleitoral, foi obrigado a comparecer ao tribunal durante as sessões.

Do G1

 

Vídeo: servidora de Cartório Eleitoral é detida em posse de títulos eleitorais ilegais, na PB

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Uma servidora do Cartório Eleitoral de Jacaraú foi detida, nesta terça-feira (7), pela Polícia Militar quando tentava sair do local com títulos eleitorais ilegais dentro de sua bolsa. O vídeo do momento da detenção foi enviado ao Paraíba Já.

De acordo com testemunhas, foram as pessoas presentes que chamaram a polícia e a funcionária foi direcionada para a delegacia.

Ao perceber a presença da polícia, a mulher tentou deixar o local, porém foi contida pelos policiais.

“Ela quer se livrar do flagrante. Isso não existe”, comentou uma testemunha que presenciou a detenção.

Assista

Prefeitura vence na Justiça e mantém a revogação de doação de área verde em Intermares

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A Prefeitura Municipal de Cabedelo manteve na Justiça a propriedade de área verde no bairro de Intermares.

O Tribunal de Justiça confirmou a ilegalidade de doação realizada pelo ex-prefeito Leto Viana.

O julgamento do recurso que analisou a legalidade da doação aconteceu nesta terça-feira (7). A área, de 1.400 m², está localizada na Avenida Litorânea, em Intermares e havia sido doada ilegalmente à construtora Boa Nova.

A área verde é o quarto imóvel doado ilegalmente na gestão do ex-prefeito Leto Viana, alvo da Operação Xeque Mate, e recuperado pela atual administração.

Bruno Farias fala sobre apoio do PT à reeleição de Cícero em João Pessoa

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O vereador e líder da situação na Câmara de João Pessoa, Bruno Farias, expressou o seu desejo de ter o PT apoiando o prefeito Cícero Lucena (PP) já no primeiro turno das eleições municipais deste ano.

Apesar da expectativa de uma aliança entre o PP e o PT na Capital, Bruno garantiu que o prefeito de João Pessoa e pré-candidato a reeleição, Cícero Lucena, está preparado para enfrentar o ex-prefeito e deputado estadual, Luciano Cartaxo nas urnas, caso os petistas optem por candidatura própria.

“O prefeito está pronto, querendo e preparado. Mais do que o embate, se essa for a decisão do PT, nós estaremos com argumentos sólidos, prontos para serem colocados, para que a população faça o seu julgamento. Mas o que a gente queria mesmo era ter já o PT no primeiro turno ao nosso lado”, afirmou Bruno Fárias.

João Pessoa discute parceria com Ministério da Ciência para investimento em projetos 

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A Prefeitura de João Pessoa recebeu nesta terça-feira (7) uma visita técnica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para iniciar a discussão de possíveis parcerias e investimentos para o desenvolvimento de projetos na Capital paraibana. A equipe, comandada pelo assessor especial do Ministério George Braga, foi recebida pelo vice-prefeito Leo Bezerra, no Centro Administrativo Municipal, em Água Fria.

“Primeiro agradecer a visita da equipe. Nós deixamos as portas abertas para novos projetos, novas ações e estamos elaborando novos projetos e temos certeza que essa parceria com o Governo Federal é muito importante, não só para João Pessoa como para a Paraíba. Os projetos vão ser encaminhados ao Ministério e em poucos dias nós já teremos novidades para o pessoense”, disse o vice-prefeito.

Leo Bezerra acredita que os primeiros projetos visam a melhoria da distribuição dos recursos do Governo Federal, que poderão ocorrer em parceria com o prefeito Cícero Lucena, o governador João Azevedo e o presidente Lula. “Nosso maior pensamento é ver o que podemos trazer de Brasília para nossa cidade. Já estou com várias ideias na cabeça. Vamos aguardar a chegada do prefeito para conversar com ele e colocarmos as ideias em prática e beneficiarmos nossa população”, destacou.

O assessor especial do ministério, George Braga considera que é fundamental que as prefeituras compreendam que esse é um novo momento do Ministério no Brasil e que a ministra Luciana Santos e o presidente Lula querem intensificar essas parcerias. “Há muitos caminhos. Hoje foi um dia muito rico onde pudemos agir em políticas públicas da Prefeitura e até em parcerias com empresas que o Ministério e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) podem ajudar nesse diálogo. Um mundo de ações e nós saímos muito animados dessa conversa”, ressaltou.

Na prática, essa parceria, na sua opinião, pode gerar frutos rapidamente. “Vai depender dos projetos que a Prefeitura possa apresentar e do que o Ministério tenha tempo de apreciar e concluir. Na nossa opinião é que será rápido, devemos materializar ações em conjunto do Ministério com a Prefeitura rapidamente”, pontuou George Braga.

George Braga acredita que um dos projetos no qual essa parceria pode se concretizar é o programa chamado ‘Residência em TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação’, voltado para a formação de jovens para o mercado de trabalho de tecnologia. “Esse programa está sendo finalizado pelo Ministério e vai gerar 40 mil vagas no Brasil. É possível implantar uma quantidade dessas vagas em João Pessoa, imediatamente, para jovens que estejam concluindo o Ensino Médio ou que tenham concluído. Essa é uma ação que pode se concretizar em poucos meses”.

O coordenador da Tecnologia da Informação (TI) da Prefeitura de João Pessoa, Bruno Crispim, ressaltou a importância da reunião. “O objetivo é o de mostrar as transformações, inovações e apresentações de projetos tecnológicos realizados e a se realizar em nossa cidade, através de nossa Unidade Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação (UMTI) como também da Agência de Inovação Tecnológica do Município (Inovatec-JP) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia, buscando possíveis ajudas e parcerias com o Governo Federal através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação”, explicou.

Também participaram da reunião Ossy Ferreira, gerente regional da Finep; Danyele Raposo, secretária-executiva de Ciência e Tecnologia de João Pessoa; e o professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Aluísio Souto, representante da Inovatec.

CMJP e MPT ajustam sessão sobre Trabalho Escravo Contemporâneo

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Na manhã desta terça-feira (7), o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Dinho (Avante), recebeu o juiz do Trabalho George Falcão e a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) Marcela Asfora para tratarem sobre assuntos relacionados à sessão especial com o tema ‘A Abolição da Escravatura e o Trabalho Escravo Contemporâneo’. O vereador Bruno Farias (Avante) propôs a sessão conjuntamente com deputada estadual Camila Toscano (PSDB).

A sessão especial, realizada em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho na Paraíba (TRT-PB) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), vai acontecer no Plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), a partir das 14h, da próxima segunda-feira (13), Dia da Abolição da Escravatura. O vice-presidente da CMJP, vereador Carlão (PL), também participou da reunião.

Durante o encontro, Marcela Asfora destacou que, no ano passado, o Brasil teve um recorde na quantidade de denúncias, consequentemente no número de pessoas resgatadas, que vem aumentando desde 2018 e chegou a 1.400 em 2023. De acordo com ela, quando o número de denúncias cresce, o número de resgatados também cresce, e esse aumento se deve à conscientização. “Isso é algo muito importante para nós que fazemos parte desta rede de combate ao trabalho escravo”, afirmou. A procuradora enfatizou que a condição de não poder sair do local do trabalho não é a única característica do trabalho escravo, pois muitas vezes até é possível sair do ambiente, mas as condições são precárias e degradantes.

Para a procuradora, a consciência da população é extremamente importante, pois a partir do momento em que a população tem conhecimento do que é trabalho escravo e sabe onde denunciar, essa informação chega aos órgãos de controle e fiscalização, levando a um trabalho com mais eficácia e eficiência. “Essa sessão especial que vamos realizar conjuntamente é de extrema importância para que a população tenha conhecimento sobre a discussão, e saiba que os órgãos estão envidando esforços para enfrentar esta situação, este crime que é o trabalho escravo. Queremos informar as pessoas sobre como identificar esse crime, como se proteger e como denunciar”, comentou .

O juiz George Falcão explicou que só o fato de o trabalhador trabalhar 13 horas por dia já se configura como trabalho análogo à escravidão. “Essa junção de forças é essencial para trazer resultados mais rápidos. O objetivo dessa sessão é, primeiramente, mudar o olhar nosso próprio olhar enquanto poderes, para que possamos enxergar determinadas situações, que de outra forma não enxergaríamos como trabalho análogo à escravidão. Muitas vezes o trabalhador não sabe que está sendo escravizado porque não conhece os seus direitos, e porque não sabe o que é o trabalho escravo contemporâneo. A partir desses movimentos educativos, e com toda a força dos poderes públicos, essa mensagem pode chegar ao trabalhador. A gente precisa se atualizar sobre as novas facetas do trabalho escravo”, ensejou.

O presidente Dinho reafirmou a necessidade de se divulgar mais o disque denúncia. “Esse é um tema importantíssimo, e essa visita vem reforçar a parceria entre a Câmara e esses órgãos no enfretamento a esse crime que acomete nossa sociedade. O Ministério Público do Trabalho faz um trabalho importantíssimo de divulgação do assunto. A Câmara vai repercutir e reverberar para toda sociedade este tema”, afirmou.

O propositor da sessão, vereador Bruno Farias, enfatizou a importância de se divulgar as características do trabalho escravo contemporâneo. “No próximo dia 13 de maio, o Brasil celebra 136 anos da Lei Áurea, que aboliu a escravidão. No entanto, mais de um século depois, a gente ainda testemunha, com muita tristeza, essa realidade da prática do trabalho escravo contemporâneo. Não mais com as características que assistimos nos filmes, ou que lemos nos livros, mas que não deixam de ser uma situação absolutamente degradante e deplorável. Nossa missão com essa sessão é fazer com que os poderes públicos possam conscientizar as pessoas sobre a existência dessa chaga social, desse crime que é o trabalho análogo a escravidão. Precisamos mostrar quais as características e a nova roupagem da escravidão, sobretudo trabalhar internamente nos poderes formas de resgatar a dignidade e a cidadania para essas pessoas que são regatadas. Vamos fazer o debate com a sociedade”, arguiu.

O vereador Carlão disse que a Câmara não pode ficar de fora da discussão e que o Ministério Público do Trabalho realiza importante trabalho de salvamento de vidas e almas. “Essa parceria fortalece o trabalho do MPT. A Câmara pode ser a caixa de ressonância para os demais Legislativos municipais para que façam parte dessa luta de combate ao trabalho escravo contemporâneo”, destacou.

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