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Covid-19: Paraíba tem 82 pacientes internados nas unidades de referência

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que, devido à instabilidade nos sistemas e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SI-PNI, não há dados para a atualização do boletim Covid-19 desta terça (21). Portanto, não será possível a divulgação de dados de casos, óbitos e vacinação. Somente a divulgação dos números atualizados referentes à ocupação dos leitos.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 15%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 34%. Em Campina Grande, estão ocupados 02% dos leitos de UTI adulto e no sertão 20% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 07 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 82 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus.

Confira como votaram os vereadores para proibição do passaporte da vacina em JP

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A Câmara de João Pessoa aprovou, em sessão nesta terça-feira (21), projeto de lei que proíbe o passaporte da vacina para acessos a locais públicos na capital. Foram oito votos contrários à matéria, apresentada pelo vereador Carlão Pelo Bem (Patriota).

Projeto teve relatoria do vereador Marcílio do HBE (Patriota), que foi favorável ao PL.

Confira como votaram os vereadores de João Pessoa

A FAVOR:

  1. Bosquinho (PV)
  2. Bispo José Luiz (Republicanos)
  3. Carlão (Patriota)
  4. Coronel Sobreira (MDB)
  5. Durval Ferreira (PL)
  6. Eliza Virgínia (PP)
  7. Marcílio do HBE (Patriota)
  8. Marcos Bandeira (PMB)
  9. Tarcísio Jardim (Patriota)
  10. Thiago Lucena (PRTB)
  11. Toinho Pé de Aço (PMB)

CONTRA:

  1. Bruno Farias (Cidadania)
  2. Emano Santos (PV)
  3. Fernando Milanez Neto (PV)
  4. Junio Leandro (PDT)
  5. Marcos Henriques (PT)
  6. Marmuthe Cavalcanti (PSL)
  7. Odon Bezerra (Cidadania)
  8. Zezinho Botafogo (Cidadania)

Motoboy morre após ser atingido por carro no Retão de Manaíra

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Mais um acidente grave causou a morte de um motoboy, no Retão de Manaíra. Um jovem de 27 anos veio a óbito, nesta terça-feira (21), após um carro colidir com sua moto. Imagens do circuito de segurança na região mostram que o condutor de um veículo tentou entrar em uma rua paralela quando colidiu com a moto.

A colisão de hoje aconteceu no local próximo onde há três meses morreu o motoboy Kelton Marques, atingido por um carro a 163km/h enquanto voltava de uma entrega de alimento.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa Senador Humberto Lucena, a vítima foi intubada ainda no local e socorrida em estado delicado para unidade, mas não resistiu aos ferimentos.

Assista momento da colisão:

https://www.instagram.com/tv/CXwT421FBpx/?utm_medium=copy_link

 

 

Cícero entrega Residencial Vista Alegre V nesta terça-feira, em Gramame

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O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas) entrega, nesta terça-feira (21), às 16h, o Residencial Vista Alegre V, em Gramame.

O empreendimento conta com 192 unidades habitacionais e 800 pessoas serão beneficiadas.

A solenidade contará com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, secretários municipais, entre outras autoridades.

Biden anuncia ampliação da vacinação contra Covid para conter avanço da ômicron

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A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (21) novas medidas que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai adotar para combater a variante ômicron do novo coronavírus no país.

As medidas incluem a compra de meio bilhão de testes rápidos, apoio de militares e envio de equipes para os estados de Arizona, Indiana, Michigan, New Hampshire, Vermont e Wisconsin, além da ampliação de locais de vacinação contra a Covid-19.

Os 500 milhões de testes rápidos serão enviados gratuitamente para as casas dos americanos que os solicitarem, por meio de um site, a partir de janeiro.

Em menos de um mês, a ômicron já se tornou a variante dominante nos EUA, responsável por 73% dos novos casos de Covid-19 do país. Na semana anterior, eram apenas 2,9% dos infectados.

O plano de Biden tem 3 eixos principais:

  • aumentar o apoio federal a hospitais
  • ampliar o acesso dos americanos a testes grátis
  • expandir o número de centros de vacinação contra a Covid-19

O governo dos EUA diz que já enviou ventiladores para estados como Indiana, Maine, Michigan e New Hampshire e quadruplicou o número de locais de testagem gratuita em todo o país (e anunciou que mais centros serão construídos).

O presidente americano fará um pronunciamento à nação nesta terça sobre as medidas, que incluem o envio de roupas de proteção e respiradores a hospitais.

A Casa Branca diz no comunicado que as vacinas “são as ferramentas mais poderosas que temos — elas funcionam para proteger as pessoas de doenças graves e da morte, e as doses de reforço fornecem proteção ideal às pessoas”.

“Embora os casos entre indivíduos vacinados provavelmente aumentem devido à ômicron, mais transmissível, as evidências até o momento são de que seus casos provavelmente serão leves”, ressalta o governo americano. “Por outro lado, indivíduos não vacinados têm alto risco de contrair a Covid-19, adoecer gravemente e até morrer”.

A Casa Branca diz que, graças às medidas já adotadas desde que Biden assumiu o cargo, em janeiro, 73% dos adultos americanos já estão completamente imunizados e o país está aplicando uma média de 1 milhão de doses de reforço por dia.

Covid-19 nos EUA

Pessoas aguardam em fila para realizar teste de Covid na Times Square, em Nova York, no domingo (19) — Foto: Andrew Kelly/Reuters

Pessoas aguardam em fila para realizar teste de Covid na Times Square, em Nova York, no domingo (19) — Foto: Andrew Kelly/Reuters

Biden tem enfrentado dificuldades (e críticas) no combate à pandemia nos EUA, um país em que a vacinação e o uso de máscaras viraram alvo de disputas políticas e ordens do governo federal são contestadas e terminam em longas batalhas judiciais.

Os EUA têm registrado uma média de 140 mil novos infectados e 1,2 mil novos óbitos por dia, altas expressivas de 62% e 29% desde 1º de dezembro, quando o primeiro caso de ômicron foi registrado no país.

Devido à alta no número de casos, a NHL (liga de hóquei no gelo) parou a temporada e suspendeu todos os jogos por pelo menos uma semana.

Os EUA também seguem como o país mais afetado do mundo, com mais de 51 milhões de infectados e 807 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.

Do G1.

Único prefeito do PT na Paraíba diz que vota em João Azevêdo em 2022

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O prefeito de Picuí, Olivânio Remígio (PT), único prefeito do partido na Paraíba, afirmou que estará apoiando o governador João Azevêdo (Cidadania) para a reeleição em 2022, e defendeu uma aliança de João com Lula. Em entrevista ao programa Rádio Pop nesta terça-feira (21), ele comentou sobre a relação política entre ele e o chefe do Executivo estadual.

De acordo com o gestor, João Azevêdo o recebeu hoje para assinar convênios para obras com investimentos de quase R$ 1 milhão no município, e a ocasião foi importante para articular ações no âmbito municipal e estreitar os laços institucionais e políticos entre eles.

Olivânio Remígio destacou o espaço que o PT tem na gestão de João Azevêdo, com o secretário de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, Bivar de Souza Duda e o deputado federal Frei Anastácio, que conforme ele, tem boa relação com o governador.

“Estamos com essa perspectiva, fazer esse agrupamento, temos muitas forças que vão além do PT, nomes fortes da região [para aglutinar]. Sou da filosofia de somar forças. Acredito que na política é preciso ter soma, conjunção de esforços”, afirmou.

Ouça:

Covid-19: João Azevêdo defende vacina para crianças e critica ameaças à Anvisa

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O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) defendeu, nesta terça-feira (21), a vacinação de crianças de 5 a 12 anos contra a Covid-19. A aprovação para imunização da faixa etária foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quinta-feira (16).

O gestor destacou a competência técnica do órgão sanitário brasileiro e lamentou a postura do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que afirmou que pediria, extraoficialmente, os nomes dos servidores que participaram da decisão. O ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, saiu em defesa da proposta do presidente.

“A partir do momento que um presidente da República e que um ministro dizem que devem ser publicadas as identidades dos técnicos que aprovaram [a vacina para crianças] e lançam eles ao processo feroz que existe hoje dentro das redes, submetendo-os a um apedrejamento por alguns fanáticos, eu acho que é uma atitude absolutamente incompatível com a democracia e com a história da Anvisa, que tem, ao longo de toda a sua existência, aprovado e colocado vacinas devidamente comprovadas a sua eficácia à disposição”, opinou em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM.

PF diz que houve crime de ameaça a diretores da Anvisa, mas não pede indiciamento

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A Polícia Federal concluiu que houve crime de ameaça em emails enviados a diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em novembro, por um homem que se diz contrário à vacinação de crianças contra a Covid.

Na mensagem, o homem diz que pretende retirar o filho da escola para evitar que ele tenha que tomar uma “vacina experimental”, e que “quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: será morto. Isso não é uma ameaça. É um estabelecimento”.

O delegado responsável pelas investigações diz que, ao fim dos depoimentos, “restou claro que o ‘estabelecimento’ prolatado […] seria mais que uma ameaça, mas uma certeza de que o mal injusto e grave ocorreria”.

Apesar disso, o chefe do inquérito decidiu não pedir o indiciamento do homem investigado porque a ameaça é um crime de menor potencial ofensivo. O Código Penal prevê apenas detenção de um a seis meses para quem é condenado por essa conduta.

Uma instrução normativa em vigor desde 2016 proíbe os delegados da Polícia Federal de indiciar alguém por crimes de menor potencial ofensivo. O caso foi enviado à Justiça Federal do DF e será analisado pelo Ministério Público, que pode:

  • denunciar o homem à Justiça, mesmo sem o indiciamento pedido pela PF;
  • propor um acordo de transação penal, que pode resultar em punição alternativa à prisão (multa ou prestação de serviços, por exemplo);
  • pedir o arquivamento o caso.

Novas ameaças e nova investigação

Quando as primeiras ameaças foram feitas e o primeiro inquérito foi aberto, a Anvisa ainda não tinha sequer avaliado a possibilidade do uso das vacinas contra a Covid na população infantil.

Na última quinta-feira (16), a diretoria colegiada da Anvisa aprovou o uso de doses pediátricas do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. O Ministério da Saúde ainda avalia o tema e diz que anunciará uma decisão no dia 5 de janeiro.

Desde o anúncio, a diretoria da Anvisa e outros servidores da agência reguladora passaram a receber novas ameaças. A Polícia Federal já tinha aberto um segundo inquérito para apurar a continuidade das mensagens de intimidação, e deve incluir esses novos casos na mesma investigação.

Horas após o anúncio da Anvisa na quinta, o presidente Jair Bolsonaro usou uma transmissão ao vivo em redes sociais para cobrar, em tom intimidatório, a divulgação dos nomes dos responsáveis pela liberação das vacinas para crianças.

“Não sei se são os diretores e o presidente que chegaram a essa conclusão ou é o tal do corpo técnico, mas, seja qual for, você tem o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram aqui a vacina a partir dos cinco anos para o seu filho. (…) Agora mexe com as crianças. Então quem é responsável é você pai. Tenho uma filha de 11 anos. Vou estudar com a minha esposa qual decisão tomar”, disse Bolsonaro.

A associação de servidores da Anvisa e o próprio diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, repudiaram as falas em tom intimidatório.

Do G1.

PB inicia ‘Programa Dignidade Menstrual’; mais de 780 mil pessoas serão atendidas

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O governo da Paraíba iniciou, nesta terça-feira (21), a execução do Programa de Dignidade Menstrual, sancionado pelo governador João Azêvedo na Lei 12.048, de 15 de setembro de 2021. Serão atendidas 789.014 mil pessoas – adolescentes, mulheres e homens trans – que terão direito aos absorventes e coletores menstruais com distribuição gratuita.

A solenidade que deu início ao programa aconteceu no Palácio da Redenção e contou com a participação da secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, que está coordenando o programa  junto com os secretários de Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira; secretário de Saúde, Geraldo Medeiros; da Educação, Claúdio Furtado; e com apoio do secretário da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca. O deputado Wilson Filho participou do evento representando a Assembleia Legislativa.

O decreto que regulamenta a Lei foi publicado com as diretrizes para o Programa Estadual Dignidade Menstrual no Diário Oficial. A distribuição já começa para adolescentes e pré-adolescentes de escolas públicas estaduais, no total de 34.191 meninas de 9 a 15 anos. Os serviços como os Centros Estaduais de Referência da Mulher, Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, Espaços LGBTs, Ambulatório para Travestis e Transexuais já começam a ofertar os absorventes, assim como serão atendidas as mulheres dos territórios indígenas, quilombolas, ciganos e mulheres em situação de cárcere.

Terão direito ao Programa Estadual Dignidade Menstrual:  adolescente, mulher em idade reprodutiva ou em processo de climatério e menopausa; homens trans. Os critérios são: ter renda de um salário mínimo por família e cadastro no Cadúnico; estar em situação de rua; estar inserida em programas sociais do governo federal ou estadual; ser estudante da rede de ensino público e ser de comunidades tradicionais e povos originários.

Segundo a secretária da Mulher, Lídia Moura, além da entrega dos absorventes, o programa inclui a promoção de campanhas de conscientização sobre as fases reprodutivas, compreendendo a menstruação como ciclo natural da vida. “O programa também prevê a promoção de ações para combater a desinformação sobre a menstruação, com ações de acesso à informação sobre a saúde integral das mulheres, produtos menstruais e direitos sexuais e reprodutivos e de prevenção e redução dos problemas e agravos à saúde decorrentes da falta de acesso a produtos de higiene menstrual e informação sobre a saúde integral das mulheres. Este é um programa completo e por isso destacamos a parceria com a Educação nesse processo de execução”, disse Lídia Moura.

A Secretaria de Saúde, responsável pela aquisição dos absorventes, adquiriu  789.014 pacotes de absorventes contendo cada um 16 unidades, no valor total de R$ 2.051436,40. O contrato foi publicado no DOE do último dia 7 de dezembro, obedecendo aos princípios da transparência comuns da gestão, publicizando que foram adquiridos em caráter emergencial, para garantia do programa. “O modelo foi de dispensa de licitação e a empresa vencedora foi a que praticou o menor preço.  Assim, cada pacote foi adquirido ao preço de R$ 2.60. Em consulta ao sistema do TCE, Preço da Hora, um pacote de absorvente da mesma marca, porém contendo 10 unidades custa, em média, R$ 4,01. Um custo 35% menor do que o adquirido em um supermercado comum”, explicou o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, afirmou que a ação na área das políticas sociais tem sido uma marca importante do Governo, que tem se destacado como de inclusão. “Muitas mulheres não têm sequer o básico, que é comida e água para sobreviver – imaginem acesso a absorventes. Caberá a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) mapear em cada cidade do Estado, as mulheres em situação de pobreza e extrema pobreza, segundo dados do CadÚnico, e como faremos chegar até elas de maneira regular esse atendimento que é iniciado hoje pelo Programa de Dignidade Menstrual, ressaltando que a Paraíba é um dos primeiros Estados, que inicia a execução. Assim como é também o primeiro estado do Nordeste que essa semana inicia os pagamentos do Paraíba que Acolhe, que vai atender crianças e adolescentes que ficaram órfãos durante a Covid. Mesmo durante a pandemia foram muitos os programas criados, e esse é um deles”, finalizou.

Dignidade Menstrual – A pobreza menstrual no Brasil acomete cerca de 23% das adolescentes  de 15 a 17 anos, com consequências que afetam a saúde física e mental destas mulheres jovens, aumentando a desigualdade de gênero e prejudicando o desempenho escolar. Desde 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU), reconhece como direito das mulheres a higiene menstrual como saúde pública e Direito Humano.

A lei na Paraíba garante acesso gratuito a absorventes (internos/externos) descartáveis e/ou reutilizáveis, coletores menstruais e calcinhas absorventes a crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade reprodutiva e homens trans. O programa também prevê a promoção de ações para combater a desinformação sobre a menstruação e oferece a assistência integral com apoio psicológico, social, terapia hormonal, não hormonal e outros, a pessoas do sexo feminino que estão em processo de climatério e menopausa e a realização de campanhas anuais de conscientização, formação e sensibilização, sobre a dignidade menstrual, com palestras, capacitações, elaboração de cartilhas e mídias digitais, folhetos explicativos e outros, em parceria com órgãos públicos, privados e/ou sociedade civil.

Vídeo: Bolsonaro dança funk em lancha e aliados provocam Lula e Alckmin

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi filmado enquanto dançava funk com teor machista em uma lancha ao lado de apoiadores no Guarujá, no litoral paulista, onde passa férias. Como imagens foram publicadas nesta segunda-feira pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pelo tenente Mosart Aragão, assessor especial do chefe do Executivo, que ironizaram uma suposta preocupação do mandatário com o encontro entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido).

Na gravação, o presidente dança uma paródia da música “Baile de Favela”, que foi intitulada “Proibidão do Bolsonaro”, de autoria do MC Reaça, que morreu em 2019 após fazer sucesso durante a campanha presidencial no ano anterior. Além de exaltar Bolsonaro, a letra da música compara com as mulheres de esquerda a cadelas.

“Dou pra CUT pão com mortadela e para as feministas, ração na tigela. Como minas de direita são como top mais bela, enquanto como de esquerda tem mais pela que cadela”, diz trecho que consta no vídeo feito no litoral paulista, onde Bolsonaro está hospedado desde o dia 17. Ele deve retornar a Brasília para as festas de fim de ano no próximo dia 23.

Em suas publicações, Flávio e Aragão escreveram: “Bolsonaro preocupado com o ‘Jantar da Democracia’ de Lula/Alckmin”. Além deles, o ex-ministro Sergio Moro, pré-candidato à presidência pelo Podemos, também atacou o jantar, que chamou de “comemorativo da impunidade da grande corrupção”.

Cotados para formar uma chapa para a eleição presidencial do ano que vem, Lula e Alckmin se encontraram publicamente pela primeira vez neste domingo. Os dois participaram de um jantar organizado pelo grupo de advogados Prerrogativas em um restaurante dos Jardins, Zona Sul de São Paulo.

No evento, Alckmin deu mais indicativos de sua aproximação ao petista ao dizer que “é hora da união”, como mostrou o colunista Bernardo Mello Franco. Lula afirmou, durante um discurso de cerca de 40 minutos, que a situação do Brasil exige a união de antigos adversários.

Além de ser um sinal de aproximação entre dois antigos adversários, o encontro público entre Lula e Alckmin também é visto como mais um passo na direção da formação de uma chapa presidencial para o ano que vem. A presença no evento de dirigentes de outros partidos que podem apoiar a candidatura do petista, como PSOL, PSD e Solidariedade, reforçou o caráter simbólico do evento.

Alckmin e Lula já se depois se ramis. Segundo interlocutores, o petista nunca convidou o ex-governador a integrar a chapa. Apesar disso, ambos deram declarações públicas que convergindo para uma aproximação. Alckmin afirmou não ter “diferenças intransponíveis” em relação ao petista. Lula, por sua vez, disse que não há nada que aconteceu entre eles que não poderiam ser “reconciliados”.

Assista:

Do O Globo

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