Padre Egídio mantinha Lulus da Pomerânia em fazenda; animais custariam quase R$ 500 mil

Informação foi divulgada após as incursões da operação, comandada pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba e Polícia Civil

Foto: Reprodução

Durante a Operação Indignus, que investiga desvio de recursos do Hospital Padre Zé, foi descoberto, nesta quinta-feira (5), que o padre Egídio de Carvalho mantinha uma propriedade no município de Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, onde criava 30 cães da raça Lulu da Pomerânia. Cada um desses animais pode custar até R$ 15 mil reais, com isso a matilha poderia custar aproximadamente R$ 450 mil.

A informação foi divulgada após as incursões da operação, comandada pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba e Polícia Civil. Os cachorros de raça foram encontrados em uma granja de propriedade do sacerdote, localizada no município do Litoral Sul paraibano.

Padre Egídio de Carvalho, que anteriormente ocupava o cargo de diretor do Hospital Padre Zé, é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão da operação conduzida pelo Gaeco, que investiga possíveis condutas criminosas relacionadas ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA.

Além do pároco, outras pessoas ligadas à administração do hospital estão sob investigação, incluindo a diretora administrativa, Jannyne Dantas, e a tesoureira da unidade hospitalar filantrópica, Amanda Duarte.

A Operação Indignus visa apurar os fatos que sugerem a ocorrência de condutas criminosas dentro do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA. O caso continua em desenvolvimento, e novos detalhes podem surgir à medida que as investigações avançam.