Moradores do Bessa acionam o MPF para Aeroclube apresentar plano de segurança

Representantes de Associações no Bairro do Bessa , Associação dos Condomínios da Paraíba (ASCON-PB) e do Comitê Parque Parahyba se reuniram nesta terça-feira (20) e resolveram entrar com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) para que o Aeroclube da Paraíba apresente o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo junto ao Ministério da Defesa e Aeronáutica dentro do prazo do Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre as partes que se vence no dia 27 de Setembro de 2017.

O Comando da Aeronáutica reeditou normas de segurança em todos os aeródromos do Brasil, através da Portaria 957/GC3 de 09 de Julho de 2015. Baseados nisso os moradores exigem que o aeródromo no Bessa obedeça à normatização por questões de segurança, desta forma o Aeroclube teria de operar com uma pista reduzida a 600 metros devido o seu cone de voo está aproximado a objetos projetados no espaço, edifícios, no entorno.

“Cumpra-se a Lei, que o Aeroclube da Paraíba apresente um Plano de Zona de Proteção de Aeródromo correto , obedecendo às normas de segurança e assim reduza sua pista “. Disse Dema Macedo.

Os representantes das Associações e Comitê Parque Parahyba também discutiram a necessidade de espaços de área verde , e lamentaram a decisão do STJ favorável a nulidade da desapropriação do Aeroclube depois que o Tribunal Regional Federal- 5 , em Recife, ter decidido dar ganho de causa a Prefeitura .

“A cada dia fica mais perigoso pra quem mora próximo do Aeroclube, eles fazem teste de aeronaves sobre nossas cabeças, certa vez um aviãozinho (aeromodelismo) caiu no jardim da minha vizinha e fez uma fenda enorme no solo “ disse um morador.

Ficou decidido o Manifesto Muda Aeroclube no Bessa ( MMA) onde serão coletadas assinaturas, através de um abaixo-assinado eletrônico pelo site mudaaeroclube.com e neste sábado (23) ás 16 horas irão fazer um manifesto pacifico no entorno do Aeroclube para chamar a atenção das autoridades o risco de acidentes naquele local.

“É necessário o Aeroclube cumprir o TAC e obedecer às regras de segurança estabelecida pela Aeronáutica, a cabeceira de voo do aeródromo é bem próximo a uma avenida de grande tráfego de veículos” completou Dema.