Lucy Alves: “Ser nordestina, sanfoneira, preta e se orgulhar de amar outra mulher é algo político”

Multiartista revisita o início de sua trajetória e reforça a importância de passar sua mensagem através da arte

Foto: Thayse Gomes

Com sanfona e timbre marcante, Lucy Alves roubou a cena no The Voice Brasil 2013, o reality show musical que abriu caminhos para a trajetória que ela trilha hoje. Através da música e dos palcos, também se descobriu na atuação – e já tem em seu currículo, entre outros trabalhos, uma protagonista de novela das 21h, em Travessia, e uma série da Netflix, a Só Se For Por Amor, que também protagonizou ao lado de Filipe Bragança e Agnes Nunes. Multiartista, vê seu caminho nas duas vertentes e entrega que tenta fazer o possível para se dedicar à ambas igualmente: ” É uma grande demanda, mas eu gosto. Eu sou isso tudo junto”, conta em entrevista exclusiva à Glamour.

Atualmente, Lucy brilha em mais um reality – dessa vez, o Dança dos Famosos, no Domingão com Huck, que já caminha para a reta final. Na música, tem três lançamentos recentes, que adianta que farão parte de um projeto maior, como um álbum ou mais shows. O primeiro deles foi uma releitura de “Carta Branca”, lançado no final de maio, e a mais recente foi “Pra Morrer de Amor”, que chegou nas plataformas no dia dos namorados. Mas ao longo deste mês, não por acaso o período das festas juninas, virão mais novidades que reforçam suas raízes nordestinas.

Passar uma mensagem política e de identidade através da arte é um dos pilares do trabalho da artista, inclusive, como enfatiza ao refletir sobre o assunto durante o papo: “Ser nordestina, sanfoneira, preta… Uma mulher que se orgulha do seu jeito, seu caminho, e que se orgulha de amar outra mulher é algo político. A arte salva, inspira e nos encoraja a buscarmos nossos sonhos”.