Justiça quebra sigilo bancário do suspeito de furto no Hospital Padre Zé, em JP

A Justiça da Paraíba autorizou a quebra de sigilo bancário de Samuel Rodrigues Cunha Segundo, homem suspeito de ser o autor do furto de aparelhos eletrônicos doados para o Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

O objetivo da decisão é investigar para onde foi o dinheiro da venda dos iPhones, que teria causado um prejuízo de cerca de R$ 525 mil a Arquidiocese da Paraíba. Os aparelhos foram doados pela Receita Federal e o valor arrecadado seria destinado a unidade de saúde.

A quebra de sigilo bancário e o bloqueio de bens do acusado foi solicitado pela delegada Karina de Alencar Torres e teve parecer favorável do Ministério Público da Paraíba.

A defesa do investigado disse, em nota, que “aguarda o fim da investigação para melhor se pronunciar”.

Entenda o caso

Cerca de 100 celulares doados para o Hospital Padre Zé e que seriam vendidos em um bazar solidário foram furtados. Segundo a diretora-administrativa da unidade de saúde, Janine Dantas, o dinheiro que seria arrecadado com a venda dos telefones seria revertido para a aquisição de uma ambulância UTI e um veículo voltado à distribuição de refeições por parte da instituição filantrópica.

De acordo com a Polícia Civil, o caso segue em segredo de justiça, no entanto, mandados de busca e apreensão foram cumpridos e um homem suspeito de participar do furto foi indiciado pelo crime.