Não bastassem as diversas denúncias de abandono por parte da Prefeitura de Campina Grande para com o Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, ontem (4), um jovem de 17 anos, que foi a unidade hospitalar com sua filha de apenas oito meses, teria sofrido por parte de um técnico de enfermagem da unidade assédio, denúncia essa registrada na Central de Polícia via boletim de ocorrência.
A jovem afirmou, no boletim de ocorrência feito na mesma data, que ao chegar no hospital para receber o atendimento com a sua filha, o técnico de enfermagem chamado Marcelo Pereira de Almeida veio realizar a medicação na bebê, momento em que a adolescente perguntou se poderia dar a medicação a criança dormindo e Marcelo respondeu: “Posso botar em você dormindo?”. A adolescente não entendeu o que ele falou e ele disse: “Quero botar em você dormindo!” e alisou o cabelo da adolescente. Uma outra mãe presenciou o fato e disse: “Isso é assedio, denuncie.”
Segundo ainda o BO, a coordenadora do hospital foi procurada e disse inicialmente que o técnico de enfermagem foi solicitado a sair e que sofreria uma suspensão. A coordenadora do hospital também disse que este era o primeiro dia de trabalho desse profissional e que o hospital não tem nenhum documento dele.
Como a vítima é menor de idade, fica preservada seu nome e de seus pais.
Outros descasos
No último dia 18 de abril, a direção do Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, foi alvo de denúncia de abandono, onde por meio das suas redes sociais, o Marcos Aurélio repórter, denunciava que mães esperam horas com suas crianças doentes na recepção do hospital, algumas delas, com febre, vômito e dores, a unidade referenciada fica as margens da Av. Floriano Peixoto, no bairro do Centenário. A unidade é administrada pela gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD).