Diante de uma ameaça de ataque por parte do Irã, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (11) que suas Forças Armadas estão “se preparando para cenários em outras áreas” além da Faixa de Gaza.
A possibilidade de uma ofensiva iraniana em território israelense começou a ser levantada depois de Teerã prometer “vingança” a um bombardeio à Embaixada do Irã em Damasco, na Síria. O ataque, que Irã diz ter sido feito por Israel, matou cinco integrantes da Guarda Revolucionária do Irã, entre elas um dos comandantes da força.
O governo iraniano disse que a ação foi similar a um ataque ao próprio Irã e prometeu vingança. Na quarta-feira, durante um discurso para marcar o fim do Ramadã — período sagrado para os muçulmanos — o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, voltou a prometer uma resposta ao ataque na Síria.
“Quando o regime sionista ataca um consulado iraniano na Síria, é como se tivesse atacado o solo iraniano. O regime maligno cometeu um erro e deve ser punido. E será”, disse Khamenei.
O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, respondeu Khamenei e o marcou em uma rede social.
“Se o Irã lançar um ataque do próprio território, Israel vai responder e atacar o Irã“, escreveu.
Também na quarta, a agência de notícias Bloomberg afirmou, com base em fontes do governo dos Estados Unidos, que Washington está preocupada com uma ofensiva iraniana. O presidente dos EUA, Joe Biden, já disse que defenderá Israel.