Mais um capítulo da novela da desapropriação do Aeroclube de João Pessoa. Isso porque nesta sexta-feira (29), a Força Aérea teria fechado o aeródromo por não apresentar um plano básico de zona de proteção da área. As informações foram dadas no Programa Sem Nome, ancorado por Humberto Alexandre.

Essa foi uma das reividicações recentes dos moradores da região.

A Associação dos Condomínios da Paraiba (Ascon), junto com moradores do Bessa, realizaram um manifesto nas proximidades do Aeroclube do Bessa para chamar atenção dos motoristas que trafegavam pelo local.

O objetivo é alertar para o fato de que o Aeroclube não apresentou plano de segurança de voo e prorrogou o Termo de Ajustamento de Conduta junto a Aeronáutica por mais seis meses. O TAC se vencia na próxima quarta-feira (27) .

“Até o momento a diretoria do Aeródromo protela a apresentação do plano básico de proteção . O risco continua no ar, tiveram um ano para apresentar o plano e não apresentaram porque nós fizemos ciente a sociedade que iríamos fiscalizar esse plano e tinha que ser um plano de acordo com as especificações técnicas do plano básico de zona de proteção de aeródromo”, diz nota enviada pelos moradores.

E continua: “Assim, usaram do artifício da prorrogação para continuar funcionando de modo irregular e sem a mínima condição técnica de segurança q estabelece a portaria 953/GCE da Aeronáutica que reedita normas que regulam o setor de aeródromos de todo país .

A população continua em riscos. Não estamos contra o Aeroclube o que alertamos é uma outra realidade que opera o aeródromo de hoje não é a mesma de antes , construções foram autorizadas no seu entorno e muitas próxima ao cone de voo e agora essa nova portaria da aeronáutica específica os tamanhos de pistas de acordo com a zona de proteção de aeródromos.

A associação do Bessa e Comite Parque Parahyba vai continuar sua luta, mostrando a população e as autoridades da impossibilidade técnica deste aeroclube funcionar e a necessidade de ser relocado para outro local com segurança .

Mais uma vez a força de poucos poderosos se sobrepõem a grande maioria da população em riscos de vida”, finaliza a nota.