Em busca da imunização contra Covid-19, PB tem cerca de mil salas de vacinação

De acordo com João Azevêdo, Estado já está autorizado pelo Governo de São Paulo para adquirir uma parte das vacinas a partir de janeiro de 2021

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) informou, durante apresentação do plano de vacinação contra a Covid-19 para representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems), do Conselho Estadual de Saúde (CES) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) na sexta-feira (18), que o Estado conta com cerca de mil salas para realização da imunização da população contra a doença.

De acordo com a pasta, a rede de frio estadual está equipada com sala de preparo climatizada, almoxarifado, doca de carga e descarga e câmara frigorífica capaz de armazenar entre 280 e 330 mil ampolas de vacinas.

O local, conforme o anúncio da SES, possui estrutura adequada para armazenamento de imunobiológicos na temperatura positiva entre +2º C e +8º C, além de freezers convencionais para armazenamento de vacinas negativas nas temperaturas entre -25º C e -15º C, e congelamento de bobinas reutilizáveis.

O objetivo do plano do Governo do Estado é estabelecer as ações e estratégias para a vacinação contra a Covid-19 na Paraíba, contribuindo para a redução de morbidade e mortalidade pela doença e a sua transmissão.

De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização da SES, Isiane Queiroga, o planejamento se detém nas vacinas que estão na fase três e mais próximas de serem aprovadas pela Anvisa. Mas, conforme ela, outras vacinas podem ser incluídas, já que esta não é a versão final do documento.

Busca pela imunização em São Paulo

No dia 7 de dezembro, o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) anunciou, por meio de publicação no Twitter, que já iniciou as negociações para aquisição de doses da vacina contra a Covid-19 com o Instituto Butantan e o Governo de São Paulo.

De acordo com o chefe do Executivo estadual, a Paraíba já está autorizada pelo Governo de São Paulo para adquirir uma parte das vacinas a partir de janeiro de 2021.

João Azevêdo ainda ressaltou que a ação é paralela ao Ministério da Saúde, para que o Estado possa antecipar a distribuição do imunizante à população.