Em um despacho assinado às 2h43 deste domingo (30), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, disse que manteria todas as atuações da corporação durante o segundo turno das eleições que não entrassem em conflito com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impediu operações que comprometessem o transporte de eleitores.
Em resposta à decisão, Vasques determinou “o fiel cumprimento da aludida decisão”, mas que a operação Eleições 2022 da PRF – que segue até 19 de novembro – se mantém pelo “compromisso com o fortalecimento da segurança Pública Nacional”.
Como as seguidas blitz organizadas pela PRF se concentram em estados do Nordeste – onde a votação é historicamente superior ao PT – o partido disse que já pediu a prisão imediata do diretor.
Ontem, antes da decisão do TSE, Vasques pediu voto em Jair Bolsonaro – prática vedada a agentes públicos. Em seguida, ele apagou a publicação.
Veja o documento:
Aqui está o ofício circular, assinado às 2h43 desta madrugada, em que o diretor-geral da PRF, Silvanei Vasques, diz que não irá cumprir a ordem proferida pelo @TSEjusbr. pic.twitter.com/YDUaxJnaR7
— Rafael Moro Martins (@rafaelmmartins) October 30, 2022
Do O Antagonista