Condenado pelo feminicídio de Priscila Vanessa é liberado para responder em liberdade

Nutricionista Priscylla Wanessa Lins de Mendonça foi assassinada em 2016, no bairro de Muçumagro, em João Pessoa

Carlos Eduardo Carneiro, condenado a 16 anos pelo feminicídio da própria esposa, poderá responder em liberdade pelo crime, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A nutricionista Priscylla Wanessa Lins de Mendonça foi assassinada em 2016, no bairro de Muçumagro, em João Pessoa.

De acordo com a decisão, proferida pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, o julgamento em que Carlos Carneiro foi condenado a 16 anos de prisão não considerou o tempo já cumprido pelo réu, de 1 ano e 2 meses, em caráter preventivo.

Além disso, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca considerou também que execução da pena de 16 anos em caráter provisório, ou seja, antes do trânsito em julgado definitivo da condenação, também não estaria dentro da jurisprudência anterior de casos no próprio Superior Tribunal de Justiça e também no Supremo Tribunal Federal (STF).

A juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino, considerando a decisão soberana do Corpo de Jurados do 2º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, condenou o réu, Carlos Eduardo Carneiro Ferreira Filho, a uma pena de 16 anos de reclusão, em outubro deste ano.

O julgamento foi concluído na noite do mesmo dia, depois de quase 11 horas. O réu respondia por homicídio qualificado, com a qualificadora de feminicídio, contra sua companheira, a nutricionista Priscylla Wanessa Lins de Mendonça, de 35 anos.