Os dois rubro-negros fizeram um jogo, acima de tudo, franco. Aberto. Com os dois times deixando o rival jogar. E ambos jogaram, cometendo erros, perdendo posses de bola, se atrapalhando. Mas ainda assim chegando com perigo à meta rival. E cada um dos times tiveram seus momentos. O Sport começou melhor. O Campinense aos poucos começou a equilibrar o duelo. E depois também foi melhor. Os times se revezavam no ataque. Os lances foram saindo. Bruno Corrêa acertou a trave. O Leão respondeu, com dois lances de perigo. No segundo tempo, as chances foram ainda melhores. Mas destaque para duas. Do lado do Campinense, a chance mais incrível foi de Adalgiso Pitbull. Ele, à queima-roupa, chutou no goleiro, que fez uma defesa incrível. Tão incrível quanto a defesa de Glédson, no chute de Johnathan Gaúcho. O 0 a 0 parecia inevitável. Parecia. Aos 50, Durval, matador, mostrou que na Ilha do Retiro quem manda é ele.
EMOÇÃO DEMAIS, APESAR DA FALTA DE TÉCNICA
Foi um jogão. Muito mais pela emoção, pelas jogadas, pelas belas defesas e pelas roubadas de bola, do que pela técnica e a habilidade em si. Mas quem foi à Ilha do Retiro, certamente se arrepiou. Ficou muitas vezes sem ar. E viu o coração acelerar. Foi uma partida completamente franca, em que ambos os clubes poderiam ter saído com a vitória, em que os dois goleiros brilharam. No fim, contudo, no detalhe, nos acréscimos, deu Sport. Deu Durval, o paraibano que já foi campeão pelo Botafogo-PB e que foi o vilão da Raposa (rival do Belo, mas também do Leão).