, contra soltura do Padre Egídio de Carvalho, preso em novembro/2023 na Operação Indignus.){kind=link}
O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou contra a soltura do Padre Egídio de Carvalho, preso desde novembro de 2023 no âmbito da Operação Indignus. O parecer foi enviado ao gabinete do ministro Teodoro Silva Santos, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em fevereiro, o ministro já havia negado liminarmente a soltura do padre. No início de março, a defesa de Egídio apresentou uma petição solicitando prioridade de julgamento no habeas corpus, alegando questões de saúde do religioso, como diabetes e hipertensão arterial.
Para o MPF, as alegações de comorbidades já foram rejeitadas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). O Judiciário paraibano não encontrou evidências de grave risco à saúde que impeça Padre Egídio de receber tratamento na Penitenciária Especial do Valentina, onde ele está preso.
O MPF também argumenta que não há comprovação da necessidade de Egídio cuidar da mãe e da irmã, lembrando que o TJPB apresentou familiares que possuem condições de cuidar delas.
O documento do MPF afirma que a decisão sobre a prisão preventiva questionada por Carvalho apresenta motivos suficientes para a medida imposta, visando a garantia da ordem pública.
O ministro Teodoro Silva Santos ainda não definiu quando irá analisar o parecer do MPF e tomar uma decisão sobre o pedido de habeas corpus do Padre Egídio.